Outubro de 2010
Publicação Acadêmica de Estudos sobre Jornalismo e Comunicação ISSN 1806-2776
 
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DOSSIÊ: 60 ANOS DA TV BRASILEIRA

Entre a forma e o conteúdo:
Propostas metodológicas
para a análise de telejornais

Por Edna de Mello Silva*

RESUMO

A proposta do texto [1] é discutir os procedimentos metodológicos para pesquisas científicas que tenham como objeto a análise de telejornais, tendo como base a Análise de Conteúdo. Equaciona as etapas de investigação do método adaptadas às necessidades do produto jornalístico televisivo.

Reprodução

Destaca que o processo de pré-análise é iniciado pela decupagem criteriosa do material a ser pesquisado e a importância da organização do material obtido em categorias que favoreçam o desenvolvimento das inferências e a obtenção dos resultados finais da pesquisa, por meio da interpretação dos dados.

PALAVRAS-CHAVE: Telejornalismo / Metodologia de Pesquisa / Análise de Conteúdo

1. Introdução

No cenário dos produtos televisivos, os telejornais constituem o principal meio em que grande parte da população busca informações. Presentes na grade da programação das emissoras brasileiras, praticamente desde a inauguração da televisão, [2] os telejornais são preciosos objetos de pesquisa, dada a diversidade de enfoques e de tipos de investigação que sua análise possibilita.

Por ser uma prática jornalística inserida no contexto de produção de programas televisivos que são obrigatoriamente ancorados na linguagem audiovisual, o telejornal diferencia-se de outros produtos do jornalismo, tendo ao longo dos anos constituído uma linguagem própria.

Essa peculiaridade, aliada à tradição de quase 60 anos de presença diária na casa dos brasileiros, tornam a pesquisa científica do jornalismo de televisão um desafio para o pesquisador que tem em suas mãos um objeto que é fortemente marcado pelas características de seu processo de produção, transmissão e recepção.

O olhar científico acerca de um produto jornalístico deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados pelo pesquisador. A problematização do tema e o levantamento de hipóteses são etapas norteadoras para a escolha de procedimentos metodológicos, a fim de que estes tragam elementos que favoreçam a análise do objeto, configurando-se um processo contínuo de investigação e reflexão sobre o processo.

Toda pesquisa nasce de uma busca do pesquisador. A inquietação que se inscreve num emaranhado de ideias, aos poucos vai se revelando e ainda um tanto difusa se apresenta na forma de hipóteses. Esse desejo de encontrar respostas para um problema é a mola propulsora de uma pesquisa, em especial da científica, que exige do investigador esforço e disciplina para empreender ações que necessariamente devem atender aos pressupostos da ciência. Para Santaella:

O que distingue basicamente o conhecimento obtido por meio da ciência é sua busca, mais do que a mera descrição dos fenômenos, por estabelecer, através de leis e teorias, os princípios gerais capazes de explicar os fatos, estabelecendo relações e predizendo a ocorrência de relações e acontecimentos ainda não observados. Por isso, a ciência desenvolve meios que lhe são próprios para chegar àquilo que busca. (2006:82).

O objetivo deste texto é trazer o debate de estratégias metodológicas que possam contribuir para o estudo dos telejornais com base na Análise de Conteúdo. Acreditamos que as propostas apresentadas podem ajudar a consolidar o campo de pesquisa do jornalismo, que na ausência de metodologias próprias, apropria-se e adapta as existentes para a sua realidade singular.

2. A fase da pré-análise: a definição do corpus e a decupagem do telejornal

A análise de conteúdo é um importante instrumento para a discussão dos elementos presentes no telejornal. Severino (2007:121) defende que “é uma metodologia de tratamento e análise de informações constantes de um documento” e que se trata de um conjunto de técnicas de análise das comunicações. Diz ele:

Envolve, portanto, a análise de conteúdo das mensagens, os enunciados dos discursos, a busca do significado das mensagens. As linguagens, a expressão verbal, os enunciados, são vistos como indicadores significativos, indispensáveis para a compreensão dos problemas ligados às práticas humanas e a seus componentes psicossociais. As mensagens podem ser verbais (orais ou escritas), gestuais, figurativas, documentais.

Bardin (1977) considera que a análise de conteúdo organiza-se em três fases: a pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos resultados (inferência e interpretação). Na fase de pré-análise serão feitas a sistematização das ideias iniciais, a escolha dos documentos a serem submetidos à análise e a elaboração dos indicadores que irão fundamentar a interpretação final.

Para seguir o rigor exigido em pesquisas científicas, a composição do corpus que permitirá a análise do objeto é uma etapa importante do processo investigativo. A escolha da emissora que se pretende estudar, a observação do horário de veiculação do telejornal e do público a que se destina podem ser elementos cruciais para o estudo do fenômeno que se deseja explorar.

A delimitação da amostra é outro critério que pode definir a pesquisa. Rosário (2006:47) explica que é comum que se queira examinar sempre mais elementos do que o tempo hábil possibilita, e que o problema e os objetivos de pesquisa é que são os norteadores da constituição do corpus. Diz ela:

O tamanho do material de análise vai depender dos objetivos específicos da pesquisa, bem como da opção pelo procedimento de coleta de informações que provavelmente vai recair ou sobre a pesquisa quantitativa ou sobre a qualitativa, ou, ainda, sobre ambas, o que vai determinar também a quantidade de material a ser coletado.

Nesse sentido, a opção de gravar os telejornais exibidos da forma como os telespectadores os estão assistindo em suas casas, apresenta-se como uma ferramenta diferenciada de coleta de informações. Para tanto, o pesquisador deve dar prosseguimento à gravação das edições dos telejornais a serem analisadas a partir da emissão feita pelo canal da televisão, nos horários em que os noticiários televisivos vão ao ar.

Essa medida pode trazer elementos fundamentais para a análise que dificilmente seriam passíveis de estudo, considerando que os telejornais são produtos que não costumam ser reprisados e que cada edição possui características próprias que a torna singular.

A forma adotada para captação e registro das edições dos telejornais pode interferir no resultado da pesquisa. Problemas técnicos ocorridos durante o momento da transmissão, como a troca de um VT ou a queda de um link, podem ser documentados e ser objeto de análise, dependendo do objetivo da pesquisa.

A descrição criteriosa da maneira como o corpus do trabalho foi constituído é uma fase importante da descrição metodológica do trabalho para validação da pesquisa científica. Rezende (2000:183) teve esse cuidado ao descrever os procedimentos metodológicos que deram suporte à sua pesquisa:

Por se tratar de um fenômeno estável, a escolha da semana constitutiva da amostra se deu de modo aleatório. Cuidou-se apenas de evitar que caísse em um período em que o conteúdo do noticiário estivesse afetado por alguma circunstância – recesso parlamentar, inexistência de competições esportivas, ou a ocorrência de algum evento que ocupasse em demasia a atenção da mídia (Olimpíadas, Copa do Mundo, Natal, eleições). (...) Todas as edições dos telejornais – seis de cada – foram gravadas em vídeo e áudio, na casa do autor, em São João Del Rei, estado de Minas Gerais, das emissões captadas por antena parabólica.

Nos últimos anos, as redes de televisão têm desenvolvido seus próprios portais de notícias na Internet levando suas produções para o ciberespaço. No caso específico do telejornalismo, a migração dos conteúdos dos telejornais para a web trouxe para o telespectador a possibilidade de acessar os conteúdos do telejornal de forma integral ou parcial, em qualquer momento do dia.

Há ainda dispositivos que favorecem o acesso de conteúdos específicos relacionados à memória dos acontecimentos (vídeos) e a interação do público (chats, fóruns, enquetes), o que mesmo com as limitações decorrentes do processo aumenta consideravelmente o nível de participação da audiência.

Uma alternativa à gravação dos telejornais é o download dos programas jornalísticos de televisão, na íntegra ou parcialmente, de sites especializados independentes ou ligados à própria emissora. No site Youtube (e em outros da mesma natureza) podem ser encontrados exemplares de telejornais que foram disponibilizados pelos usuários do sistema, porém, sem garantias de que não sofreram edição posterior ao momento da emissão.

Da mesma forma, portais ligados às redes de televisão oferecem os conteúdos dos telejornais exibidos em sua grade de programação organizados por assuntos ou na versão integral. Na maioria dos casos, o material é editado sem intervalo entre os blocos, ou seja, sem registrar a duração e os comerciais característicos de cada região em que os programas foram exibidos.

A fase da decupagem das gravações é outra etapa importante do processo de tratamento do corpus selecionado para a pesquisa. Nesta etapa são transcritas todas as informações relacionadas ao texto verbal (fala dos apresentadores, sonoras, off’s, passagens dos repórteres, fala dos comentaristas etc.), ao texto imagético (descrição das cenas, imagens, cenários, efeitos de edição etc.) e ao texto sonoro (trilha musical, BG, sobe som, efeitos sonoros etc.).

Também podem ser registrados os formatos da notícia no telejornal, os assuntos de cada reportagem ou notícia ou outros elementos que merecem a atenção do pesquisador. É essa organização dos dados que favorece a Análise de Conteúdo proposta por Bardin (1997:119):

A análise de conteúdo assenta implicitamente na crença de que a categorização (passagem de dados brutos a dados organizados) não introduz desvios (por excesso ou por recusa) no material, mas que dá a conhecer índices invisíveis, ao nível dos dados brutos.

Por meio da decupagem é possível mapear todos os elementos que compõem o telejornal. O pesquisador pode orientar o processo de transcrição já observando todas as características que serão importantes para a análise, como o tempo de exposição de cada notícia, de quem foram as sonoras utilizadas na reportagem etc. É o tipo de análise que se pretende empreender na pesquisa que define o detalhamento do processo de decupagem.

A descrição das imagens e dos elementos sonoros pode trazer contribuições no momento da análise, principalmente porque em televisão estes recursos têm significados próprios e muitas vezes são inseridos intencionalmente pelos editores de imagem como complemento à informação.

Da mesma forma, a transcrição do texto falado pelos apresentadores, repórteres e entrevistados merecem atenção especial. Para facilitar a identificação dos falantes no momento da análise, uma possibilidade é que os textos do apresentador e do repórter sejam transcritos em letras maiúsculas e a fala dos entrevistados (sonoras) em minúsculas. As pausas e as inflexões de voz durante as ênfases dadas no momento da locução também podem ser sinalizadas na decupagem.

A indicação de pausas pode ser feita por barras: uma barra (/) para pausas curtas e três barras para pausas longas (///). A ênfase em palavras durante a locução pode ser demonstrada por um traço sublinhando a palavra ou parte do texto em que ocorreu.

3. A exploração do material: a categorização dos elementos

 O processo de decupagem demanda tempo e esforços concentrados do investigador, porém é um momento enriquecedor no qual muitos elementos da análise irão se firmar como significativos, adquirindo preponderância sobre os demais. Finalizada esta etapa, e tendo em vista o objetivo da pesquisa é possível dar sequência à exploração do corpus. Para tanto, sugerimos a organização do material em categorias:

A categorização é uma operação de classificação de elementos constitutivos de um conjunto, por diferenciação e, seguidamente, por reagrupamento segundo o gênero (analogia), com os critérios previamente definidos. As categorias são rubricas ou classes as quais reúnem um grupo de elementos (unidades de registro, no caso da análise de conteúdo) sob um título genérico, agrupamento esse efetuado em razão dos caracteres comuns destes elementos. (Cf. BARDIN, 1977:117).

A categorização envolve duas etapas: o inventário e a classificação. Na primeira etapa, os elementos são isolados e na segunda, são organizados em grupos similares (BARDIN, 1977). Uma boa categorização deve possuir as seguintes características:

  • A exclusão mútua: um mesmo elemento não pode estar em mais de uma categoria;
  • A homogeneidade: só podem ser incluídos na mesma categoria elementos semelhantes;
  • A pertinência: as categorias escolhidas devem atender ao propósito da investigação;
  • A objetividade e a fidelidade: os procedimentos de classificação devem ser objetivos de forma a garantir a fidedignidade dos resultados;
  • A produtividade: as categorias devem ser férteis, propiciar resultados que levem aos índices de inferência, hipóteses e dados.

Um exemplo de categorização seria a classificação das notícias de um telejornal tendo como critério o tema das reportagens a fim de se perceber a incidência dos principais assuntos tratados naquela edição. Temas como comportamento, polícia, consumo, política, serviços, esportes etc., poderiam ser categorias escolhidas pelo investigador, neste caso específico.

Em outro exemplo, na hipótese do pesquisador estar estudando a ocorrência de determinado fenômeno como a inserção no noticiário de imagens gravadas por celular ou com o uso de tecnologias similares, a categorização poderia classificar o tipo de material produzido, o tempo de exibição no telejornal, além do assunto abordado ou outros critérios relevantes para a pesquisa.

O processo de categorização deve ser uma escolha do pesquisador, baseada em sua necessidade de análise, de acordo com os objetivos da pesquisa. O mesmo material pode possibilitar mais de uma categorização e novos critérios de classificação podem ser estabelecidos sempre que forem pertinentes à análise.

Para Bardin (1977:118):

Classificar elementos em categorias impõe a investigação do que cada um deles tem em comum com outros. O que vai permitir o seu agrupamento é a parte comum existente entre eles. É possível, contudo, que outros critérios insistam noutros aspectos de analogia, talvez modificando a repartição anterior.

Os resultados da categorização podem ser apresentados na pesquisa no formato de gráficos, tabelas ou quadros, com o objetivo de facilitar a visualização dos dados. Embora não seja imprescindível, a organização dos resultados encontrados na fase de categorização pode contribuir para uma otimização das etapas subsequentes: os processos de inferência e de interpretação dos dados.

4. Primeiras leituras e análise: a inferência

A sistematização dos resultados da classificação por categorias constitui-se como um facilitador do processo seguinte: a inferência. É por meio desta etapa que o pesquisador “infere” os primeiros dados de análise, ou seja, faz o cruzamento das informações encontradas na categorização e estabelece quais serão os pólos em que se concentram sua interpretação.

A inferência é a atividade que vai possibilitar ao investigador aprofundar-se nos resultados da categorização, evidenciando as relações e as variáveis percebidas no fenômeno estudado. Fonseca Júnior (2005:299) esclarece que existem diversos processos e variáveis de inferências que podem ser reunidas em dois grandes grupos:

  • Inferências específicas: são aquelas vinculadas à especificidade do problema investigado;
  • Inferências gerais: são aquelas que envolvem características que vão além do problema específico estudado, mas que mantém relação com o resultado obtido.

A partir das inferências suscitadas pela investigação, o pesquisador pode apresentar a análise inicial dos dados, bem como explicitar o nível de interpretação que será empreendido, estabelecendo as relações entre os materiais estudados e as primeiras indicações das leituras dos resultados obtidos. O autor (Cf. FONSECA JÚNIOR, 2005:284) destaca, a partir dos conhecimentos de Bardin:

Na análise de conteúdo, a inferência é considerada uma operação lógica destinada a extrair os aspectos latentes da mensagem analisada. Assim como o arqueólogo ou o detetive trabalham com vestígios, o analista trabalha com índices cuidadosamente postos em evidência, tirando partido do tratamento das mensagens que manipula, para inferir (deduzir de maneira lógica) conhecimentos sobre o emissor ou sobre o destinatário da comunicação.

É também por meio da inferência que são apresentadas as reflexões do pesquisador sobre o objeto estudado, contrapondo-se a evidências superficiais e contextualizando a percepção dos fenômenos.

As inferências tornam latentes os elementos que estavam dispersos no corpus e que foram organizados na categorização. A partir daí, o pesquisador pode relacionar os dados obtidos com alguns aspectos de seu contexto e da especificidade do objeto. No caso especial do telejornalismo, é importante salientar as condições de produção das notícias, as escolhas editoriais baseadas no horário de veiculação, a adequação da linguagem ao público alvo e demais características de cada noticiário televisivo.

Ao fim deste processo, o investigador terá em mãos um vasto material que pode dar suporte à interpretação dos dados, fase em que poderá apresentar suas conclusões sobre o fenômeno estudado. Durante a etapa de interpretação, é preciso resgatar os marcos teóricos norteadores da investigação e confrontá-los com os resultados obtidos pela análise e as hipóteses iniciais da pesquisa.

É esse o momento de tecer comentários analíticos e evidenciar leituras subjacentes ao processo, que somente o olhar atento do pesquisador pode vislumbrar. Ferreira (2000:17) esclarece que a Análise de Conteúdo busca chegar além da superfície, da aparência, para alcançar a real profundidade do fenômeno: “As interpretações a que levam as inferências serão sempre no sentido de buscar o que se esconde sob a aparente realidade, o que significa verdadeiramente o discurso enunciado, o que querem dizer, em profundidade, certas afirmações, aparentemente superficiais”.

A técnica de Análise de Conteúdo pode ainda possibilitar o desdobramento de outras técnicas de pesquisa como a Análise de Discurso. Com base em referencial teórico adequado aos objetivos específicos a que se propõe a pesquisa, é possível efetuar o tratamento da interpretação dos dados de forma a se aferir leituras elucidativas sobre o objeto estudado.

Apesar disso, sabe-se que toda pesquisa nasce de uma busca e não se finda quando os resultados são encontrados. Ao contrário, os dados obtidos na finalização da pesquisa serão o ponto de partida para novas pesquisas e descobertas. No campo do jornalismo televisivo, as possibilidades de pesquisa são tão infinitas quanto necessárias.

Cabe a cada pesquisador trilhar o seu caminho e escolher a sua rota.


NOTAS

[1] Uma versão deste trabalho foi apresentada no GP Telejornalismo, IX Encontro dos Grupos/Núcleos de Pesquisas em Comunicação, durante o XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, realizado em 2009, em Curitiba/PR. Este texto traz as contribuições feitas pelo grupo que foram incorporadas à pesquisa da autora.

[2] O telejornal “Imagens do Dia” foi veiculado a partir de 20 de setembro de 1950. Em sua edição inaugural, o jornal noticiou o desfile cívico-militar pelas ruas de São Paulo. As reportagens foram gravadas com câmeras Auricon de cinema, com filme de 16 mm. Souza (1984) e Rezende (2000).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBEIRO, H.; LIMA, P. R. Manual de telejornalismo: os segredos da notícia. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

BECKER, B. A linguagem do telejornal: um estudo da cobertura dos 500 anos do descobrimento do Brasil. Rio de Janeiro: E-Papers Serviços Editoriais, 2005.

FERREIRA, B. W. “Análise de conteúdo”. In: Aletheia, revista do curso de psicologia, Canoas/RS, nº 11, 2000.

FONSECA JÚNIOR, W. C. “Análise do conteúdo”. In: DUARTE, J.; BARROS, A. (Org.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2005.

REZENDE, G. J. Telejornalismo no Brasil: um perfil editorial. São Paulo: Summus, 2000.

ROSÁRIO, N. M. “A via da complementaridade: reflexões sobre a análise de sentidos e seus percursos metodológicos”. In: MALDONADO, A. E. Et. Al. Metodologias de pesquisa em comunicação: olhares, trilhas e processos. Porto Alegre: Sulina, 2006.

SANTAELLA, L. “O jornalismo científico como intermediário cultural”. In: Revista Líbero, Ano IX, nº 18, dez. 2006.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.

SOUZA, C. M. Quinze anos de história. Rio de Janeiro: Editora Rio Gráfica, 1984.


*Edna de Mello Silva é doutora em ciências da comunicação pela ECA-USP e professora adjunta da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

 

 







Revista PJ:Br - Jornalismo Brasileiro | ISSN 1806-2776 | Edição 13 | Outubro | 2010
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