Neste texto, a autora aborda a estrutura social circense
brasileira, partindo da formação do artista em âmbito coletivo
e familiar, com base em sua própria experiência e nas memórias
familiares. Trata também das fases mais significativas da evolução
do circo brasileiro, em seus aspectos positivos e negativos.
Breves comentários sobre o Teatro Musical Brasileiro,
desde a sua chegada ao Brasil até os dias de hoje, quando o
teatro tecnológico e melodramático aportou em São Paulo com
as megaproduções da Broadway. Pretende-se, aqui, alertar sobre
o preconceito que acompanha este gênero musical desde o início
de sua carreira de sucesso. Aborda-se, também, a necessidade de
formação de libretistas e de especialistas em playwriting, a fim de
que o musical contemporâneo brasileiro e suas personagens sejam
dramaturgicamente pensados e construídos entre música e fala, com
eficácia.
O texto apresenta algumas articulações entre o
desconhecimento e os infi ndos preconceitos acerca do teatro de
revista brasileiro. A forma revisteira – em sua totalidade – não consta
nas panorâmicas de história do teatro brasileiro, decorrendo daí uma
repetição, sobretudo de natureza ideológica, contra o gênero e seus
artistas.
O texto apresenta um relato sobre algumas participações
minhas como atriz, cantora e produtora em espetáculos cênico-musicais
com base nas pesquisas sobre teatro de revista realizadas desde
1999.
O texto apresenta uma radiografi a do teatro de rua
no Brasil, a partir do itinerário desenvolvido pelo Grupo Imbuaça,
fundado na cidade de Aracaju, Sergipe, em 28 de agosto de 1977.
O Imbuaça, nome que homenageia o artista popular, embolador
Mane Imbuaça, desde o início das suas atividades, vem montando
espetáculos inspirados nas manifestações populares. Participou
dos mais importantes festivais de teatro, circulando por todo o
País e por alguns países da América Latina e Europa. Por meio de
sua participação em eventos artísticos e da realização de oficinas,
seminários e cursos, o grupo viu e ajudou a fazer crescer o teatro de
rua brasileiro.
O presente artigo pretende pensar, primordialmente, as
faces do circo em diferentes momentos históricos, sem, contudo,
apontar-lhe uma origem, segundo a perspectiva genealógica de
Michel Foucault. Percorre, para tanto, a produção de subjetividades
circenses com recortes de análise que se compõem a partir de
pesquisas históricas e das muitas vozes do diário de bordo, importante
ferramenta de trabalho, que provocou inúmeras indagações: como o
circo, hoje, fala de nosso tempo? Que encontros são possíveis num
solo do contemporâneo? Que modos de vida, que subjetividades são
inventadas no universo circense?
O presente artigo tem como objetivo a análise de uma
pequena parcela da crítica e da historiografi a de Decio de Almeida
Prado, notório estudioso do teatro brasileiro, circunscrita a temas
que só poderiam aparecer de modo periférico em sua obra, como o
circo e outros gêneros das artes cênicas – geralmente considerados
“menores” segundo uma certa visão de classe. Dividido em quatro
partes – “As crônicas”, “Um crítico elitista e conservador”, “O teatro
e a salvação pelo popular” e “O palhaço no teatro” –, este trabalho
aborda, inicialmente, as críticas que Decio de Almeida Prado escreveu
sobre espetáculos de circo, passando, em seguida, ao exame de
alguns pressupostos teóricos de sua historiografia para, enfim, se
deter sobre as críticas de teatro com elementos circenses.
O artigo apresenta uma análise descritiva do espetáculo
A noite dos palhaços mudos, criado pela Cia. La Mínima (Domingos
Montagner e Fernando Sampaio) e dirigido por Álvaro Assad com
base na história em quadrinhos homônima do cartunista Laerte.
Partindo de uma comparação entre o espetáculo e os quadrinhos, a
análise detém-se em alguns elementos da cena (atuações, objetos,
figurinos, maquiagem etc.) e propõe articulá-los em uma visão de
conjunto marcada pelo alogismo, pela comicidade e pelo lúdico.
O texto apresenta algumas observações críticas de duas
passagens do encontro As Formas Fora da Forma. O primeiro
destaque refere-se à fala de João das Neves acerca do Centro Popular
de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC-UNE) e à Carta
de Princípios, escrita por Carlos Estevam Martins, para alimentar
discussões internas e que foi tomada como documento oficial do CPC.
O segundo ponto relaciona-se à fala de Lindolfo do Amaral, em sua
participação na mesa sobre teatro de rua, na qual o autor destaca a
importância do Movimento Brasileiro de Teatro de Rua.
Este artigo pretende descrever e analisar o efeito político
e educativo para a cidade de Porto Alegre (RS) provocado pela
intervenção de dez espetáculos teatrais de grupos diferentes em
um só dia no parque público Brique da Redenção durante a terceira
edição do Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre, em 2011.