O artigo reflete sobre a imagem analógica da arte teatral. Para isso, depois de uma abordagem teórica sobre as questões que envolvem a sua ontologia, são observadas algumas imagens fotográficas da obra teatral O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, encenada em 1967 sob a direção de José Celso Martinez Corrêa e produzida na Companhia Teatro Oficina de São Paulo. Pretende-se, com isso, compreender os diálogos possíveis da produção artística travados como seu tempo.
O artigo reflete sobre a imagem analógica da arte teatral. Para isso, depois de uma abordagem teórica sobre as questões que envolvem a sua ontologia, são observadas algumas imagens fotográficas da obra teatral O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, encenada em 1967 sob a direção de José Celso Martinez Corrêa e produzida na Companhia Teatro Oficina de São Paulo. Pretende-se, com isso, compreender os diálogos possíveis da produção artística travados como seu tempo.
Através deste artigo pretendemos lançar um olhar sobre as personagens que, assim como arquitetos e engenheiros, também abordam a cidade como tema e atuam na mesma, com a diferença de que não constroem planejadamente infraestruturas urbanas, mas sim, compõem a paisagem urbana como um acontecimento atrativo e inesperado, através de sua arquitetura efêmera e imaginativa. Por meio do teatro de rua o presente artigo reflete sobre a relação entre os aparentemente não-eruditos e a cidade, pensando no conceito de lugar e espaço ligado à urbanidade, mais precisamente ao entorno do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná, no centro da cidade de Curitiba e aborda brevemente os subconceitos derivados da cultura: cultura popular e cultura erudita.
Esta dissertação procurou apreender formas de organização não institucionais da
população negra no Rio de Janeiro, no período compreendido entre os últimos anos do século
XIX e as três primeiras décadas do XX. Preterido pelo imigrante europeu no mundo do
trabalho livre, o negro não se acomodou. Marcou sua presença em múltiplos espaços e
afazeres urbanos, forçou brechas, movimentou-se de várias maneiras, inventando e
conquistando lugares a partir de seus referenciais culturais de vida, criando alternativas de
inserção que não foram reconhecidas pela lógica formal do trabalho moderno , como o
mundo do entretenimento que começava a formar-se no Rio de Janeiro. Surpreendemos, nos
palcos do espetáculo-negócio , uma presença predominantemente negra, reforçada por
artistas afro-descendentes no que poderia ser chamado de circuitos Europa-Estados Unidos-
Caribe-Brasil.
Evidenciando entrelaçamentos e contínuos contatos, trocas e tensões entre
diásporas negras de diferentes partes do mundo, que se influenciavam mutuamente,
transformando e difundindo produtos culturais uns dos outros, artistas negros valeram-se do
divertimento para ampliar discussões em torno de temas que afetavam diretamente o
segmento negro da população nas décadas que se seguiram ao pós-abolição.
Como grande expressão dessas dinâmicas de culturas negras acompanhamos a
emergência, as relações e os enfrentamos de De Chocolat e a Companhia Negra de Revista no
Rio de Janeiro, no período de 1926/27