Neste artigo, empreendemos uma análise do diálogo intertextual estabelecido entre a peça teatral A última encarnação do Fausto, escrita por Renato Vianna e encenada pela primeira vez em 1922, e o Fausto I, de Johann Wolfgang von Goethe. Nossa análise privilegia o momento do pacto e as personagens de Eduardo e Mefisto, as quais evocam Fausto e Mefistófeles respectivamente. Investigamos, ainda, a relação da peça com a tradição literária europeia, epitomizada nos movimentos romântico e parnasiano, de modo a evidenciar a reflexão de Vianna sobre a natureza da arte no contexto do Modernismo brasileiro.
Neste artigo, empreendemos uma análise do diálogo intertextual estabelecido entre a peça teatral A última encarnação do Fausto, escrita por Renato Vianna e encenada pela primeira vez em 1922, e o Fausto I, de Johann Wolfgang von Goethe. Nossa análise privilegia o momento do pacto e as personagens de Eduardo e Mefisto, as quais evocam Fausto e Mefistófeles respectivamente. Investigamos, ainda, a relação da peça com a tradição literária europeia, epitomizada nos movimentos romântico e parnasiano, de modo a evidenciar a reflexão de Vianna sobre a natureza da arte no contexto do Modernismo brasileiro.
Este artigo tem por objetivo realizar algumas aproximações entre as práticas cênicas dos brasileiros Álvaro Moreyra e renato Viana e o pensa-mento do encenador e teórico francês Jacques copeau. Esses diretores, que foram responsáveis pelas primeiras iniciativas de renovação da cena teatral brasileira nas décadas de 1920 e 1930, apropriaram-se das propostas de co-peau para operar uma “radicalização” no modo de fazer teatro no Brasil. além disso – contrariando a visão histórica de muitos estudiosos do teatro brasileiro –, apresento como partida da difusão desse pensamento a circulação de espetáculos produzidos por Álvaro Moreyra e renato Viana.