Este texto aborda a experiência político-cultural de dois grupos de teatro Ferramenta (1975-1978) e Forja (1979-1991) constituídos por dirigentes sindicais, trabalhadores da base operária e por um ator e diretor de teatro. Destaco como características fundamentais, para a compreensão da dinâmica desses grupos, o perfil de um teatro militante no pós-1964, o processo de criação coletiva, a aproximação entre operários, intelectuais e artistas de esquerda e a atuação na periferia urbana.