Este trabalho tenta acompanhar a presença do entremez no Brasil, a partir da reconstituição histórica de sua popularização como gênero teatral nos teatros portugueses, durante os séculos XVI e XVIII, e de sua disseminação enquanto gênero editorial como resultado do crescimento da atividade tipográfica e da leitura de folhetos impressos. O estudo assinala a presença do entremez no âmbito dos textos publicados em folhetos de cordel e analisa de que modo a prática da leitura de peças de teatro foi decisiva para a afirmação do gosto pela comédia popular, da qual se originou o modelo da comédia brasileira. O caso das traduções de Molière para o português exemplifica a força exercida pelo entremez sobre os autores portugueses e brasileiros que consagraram o sucesso da fórmula popular junto aos leitores
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