A história do teatro nacional tem sido escrita a partir do epicentro Rio-São Paulo, negligenciando a riqueza e diversidade de produções fora desse eixo, lacuna que a pesquisa em dramaturgia e teatro tem tentado preencher. Neste artigo, propomos uma reflexão sobre a importância da dramaturgia e do teatro norte-paranaenses a partir de dois grupos de teatro – o PROTEU, Projeto de Teatro Experimental Universitário, de Londrina, e o TUM, Teatro Universitário de Maringá –, analisando produções com clara visada política e que dialogam com o pensamento de um dos maiores homens de teatro do século XX, Bertolt Brecht, criando obras inovadoras em termos formais e temáticos que contribuíram para o desenvolvimento de um teatro crítico, tanto em âmbito regional como nacional.