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Texto/Obra
A dramaturgia portuguesa nos palcos paulistanos: 1864 a 1898
SILVA, Edson Santos
Resumo
O teatro paulistano foi, no período de 1864 a 1898, reflexo do que ocorria na Corte do Rio de Janeiro. De lá eram exportados espetáculos que durante anos encantaram o público da cidade de São Paulo, ávido por diversão e cultura a qualquer preço. Esses espetáculos possuíam como modelo o que era encenado em palcos franceses, cuja dramaturgia apresentava dois veios: a tragédia neoclássica, considerada como teatro sério porque se preocupava com a qualidade literária do texto e, portanto, era dirigida à classe pensante; e o dos dramas românticos, na verdade, melodramas, endereçados à burguesia, classe endinheirada à época, todavia sem lastro cultural. Essas encenações, destinadas, primordialmente, à burguesia, eram ou deveriam ser recheadas de cenas fortes, grandes emoções e levavam ao palco, quase sempre, um enredo previsível e, sobretudo, de cunho sentimental. Se a tragédia neoclássica dirigia-se ao pensamento, os dramas românticos/melodramas eram mera festa para os olhos. Toda essa fermentação teatral chegou ao Brasil via Portugal. Companhias, autores e atores lusitanos deixaram marcas na dramaturgia paulistana do século dezenove - principalmente em encenações que ocorriam nos dois principais teatros da cidade de São Paulo, o São José e o Provisório -, e são essas marcas que o presente livro se propõe a estudar.
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