Esta tese objetiva discutir o trabalho teatral desenvolvido pela Companhia do Latão,
grupo paulistano formado em fins da década de 90. O estudo perpassa a produção
dramatúrgica e cênica, bem como sua produção teórica, com o intuito de identificar o
projeto estético forjado por um preciso projeto ideológico anticapitalista. Nesse sentido,
debruça-se sobre a peça Ópera dos vivos, estreada na cidade do Rio de Janeiro em 2010.
Pelo estudo desenvolvido compreende-se que a Companhia do Latão se insere, com alto
grau de consciência da linguagem, nas contradições do presente, nas quais o
pressuposto crítico problematiza, pela composição cênica, o campo representacional em
que o capitalismo ideologicamente se projeta e constantemente se recompõe.
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