A pesquisa partiu de uma reconstituição da história da Iluminação Cênica e dos Estudos de Cores, comportando também uma investigação sobre equipamentos técnicos e dispositivos tecnológicos de atualidade, no sentido de comprovar a possibilidade de iluminação cênica atuar como 'actante' no espetáculo teatral. Para testar a hipótese foi selecionada como estudo de caso a montagem de InSônia (2000), da diretora baiana Hebe Alves, inspirada na Valsa n. 06 de Nelson Rodrigues, cuja personagem principal é Sonia. A investigação do trágico na citada obra, os recursos de equipamentos e de diferentes estéticas permitiram reconstruir parcialmente cenas de InSônia, por meio de série de fotografias tiradas durante o espetáculo. A análise iconológica e semiológica destas séries de fotografias das cenas comprovou que a Iluminação Cênica pode realmente atuar como 'actante'.
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