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Dossiê

A importância do jornal laboratório
portal na formação do jornalista:

A perspectiva do aluno

Roni Petterson de Miranda Pacheco*

Resumo

Reprodução

Este artigo trata da importância dos jornais laboratórios na PUC Minas. Tais periódicos surgiram depois da instituição do decreto 83.284/79 que proibia em seu artigo 19 o estágio profissional para os graduandos em jornalismo. Seu objetivo era o de possibilitar uma formação aos alunos fundamentada na articulação teoria e prática, de acordo com as exigências do mercado de trabalho. Na PUC Minas estes órgãos surgiram não só com esse objetivo, mas também de se pautarem pelo Jornalismo Comunitário. Ao longo de suas histórias, os dois Jornais Laboratórios da PUC Minas - Marco (Campus Coração Eucarístico em Belo Horizonte) e Portal (Campus Arcos-MG) - sempre ouviram as comunidades carentes dos bairros próximos aos campi. Assim, os jornais laboratórios da PUC Minas contribuem não só com os anseios desses grupos, como também, com a construção da história deles e da sua região.

Concluiu-se nesse estudo que o Jornal Laboratório Portal está coerente com o projeto do curso de jornalismo da PUC Minas Arcos, que procura seguir as diretrizes para graduação da PUC Minas desenvolvidas a partir das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação do Ministério da Educação e Cultura desse país.

Foi possível chegar a essa conclusão devido a um trabalho de entrevista feito com uma amostra de seis (6) monitores do Jornal Laboratório Portal que estavam no 1º semestre de 2003 do curso de Jornalismo da Puc Minas Arcos e que estiveram por, no mínimo um ano, presenciando e participando da rotina deste órgão laboratorial.

Jornal Laboratório é um veículo que pode ser desenvolvido a partir de um conjunto de técnicas específicas para um público peculiar, com base em pesquisas sistemáticas em todos os âmbitos. Esse ambiente inclui a experimentação constante de novas formas de linguagem, conteúdo e apresentação gráfica. Eventualmente seu público pode ser interno, desde que não tenha caráter institucional.

O conceito mencionado no projeto do Jornal Laboratório Portal é o de simular a rotina jornalística das redações, reproduzindo um ambiente de trabalho semelhante àquele que o estudante irá encontrar no exercício da profissão, evitando repetir erros, vícios inerentes ao cotidiano dos meios de comunicação convencionais.

Os Jornais laboratórios surgiram depois da instituição do decreto 83.284/79 que proibia em seu artigo 19 o estágio profissional para os graduandos em jornalismo e relatava que constitui fraude a prestação de serviços profissionais gratuitos, ou com pagamentos simbólicos, sob pretexto de estágio, bolsa de estudo, bolsa de complementação, convênio ou qualquer outra modalidade, em desrespeito à legislação trabalhista e a este regulamento.
Percebe-se que o artigo 19 do Decreto 83.284 surgiu como uma solução para a profissão do jornalismo.

O que acontecia é que as grandes redações aproveitavam da mão-de-obra barata dos estudantes de jornalismo e substituíam profissionais por estagiários. Havia então um desequilíbrio no mercado. As redações dos jornais estavam cheias de estudantes de jornalismo que recebiam salários baixos, já que não havia leis trabalhistas que regessem as redações; havia ainda um grande número de profissionais desempregados. Esta situação perdura até os dias de hoje, pois se continua sem uma legislação que administre as redações.

A PUC Minas também possui essa preocupação. Tanto que o papel do estágio na formação profissional é um dos parâmetros levantados nas diretrizes da Pró-Reitoria de Graduação da PUC Minas (PROGRAD). A legislação educacional brasileira (LDB) estabelece que as instituições de ensino têm como um dos propósitos formar profissionais que estejam de acordo com as exigências do mercado de trabalho. Como se busca uma formação que ultrapasse a sala de aula, exige-se a construção de projetos pedagógicos adequados aos novos parâmetros de aprendizagem e baseados nos princípios da articulação teoria e prática; articulação ensino, pesquisa e extensão; interdisciplinaridade; flexibilização curricular e formação humanista.

Desta forma, o curso de jornalismo da PUC Minas Arcos, de acordo com o Decreto que regulamenta a profissão e com as exigências do Ministério da Educação e Cultura (MEC), criou o Jornal laboratório impresso como uma das suas opções para o exercício dos alunos.

O Jornal Laboratório Portal é um veículo que possui 3 anos de existência e era até o segundo semestre 2003 o único meio impresso do curso de comunicação para que os alunos pudessem praticar os conhecimentos adquiridos em são de aula. Desta forma, utilizou-se a Entrevista Episódica conceituada por Bauer & Gaskell (2002, p. 115) como "a discussão sobre o uso de narrativas de pessoas para coletar informações dentro das ciências sociais" como metodologia desta pesquisa. Ela se baseia em um guia de entrevista com o fim de orientar o entrevistado para campos específicos a respeito dos quais se buscam narrativas e respostas. Por essa metodologia foi possível elaborar perguntas para entrevistas de forma a proporcionar dados que permitam construir o diagnóstico da pesquisa. A intenção das entrevistas será a de avaliar qualitativamente o Jornal laboratório Portal no que se refere às seguintes categorias de análise; elas se dividem em: Interdisciplinaridade, Articulação Teoria e Prática, Formação Humanista, Articulação entre ensino, pesquisa e extensão, flexibilização curricular.

Entende-se por Interdisciplinaridade a uma abordagem epistemológica dos objetos do conhecimento, questionando sua fragmentação e linearidade. Não implica perder de vista os corpos teóricos próprios das grandes áreas do conhecimento, mas elaborar e reelaborar o diálogo entre eles horizontalmente e transversalmente. Por Articulação Teoria e Prática entende-se que elas possuem uma dependência essencial. A articulação se fundamenta na perspectiva de que o homem é um sujeito histórico e de que toda sua produção é construída tendo em contexto sociocultural com referências.

A teoria aliada à prática possibilita ao aluno uma formação com competência científica e técnica; Articulação ensino, pesquisa e extensão é um princípio educativo e uma metodologia que deva contemplar o processo de produção do conhecimento por meio da dimensão investigativa (pesquisa) e do contato com o real (extensão); a Flexibilização Curricular permite que cada universidade possa pensar, elaborar e implementar, a partir de sua própria realidade e da sociedade que a cerca, soluções criativas e inovadoras para seus cursos; Formação Humanista cuida do desenvolvimento integral do ser humano de modo a garantir sua inclusão na sociedade por meio do exercício da cidadania. Possibilita ao cidadão competência técnico-científica, inserção política e postura ética.

As perguntas o que significa Jornal Laboratório para você? O que ele lembra você? Qual foi sua primeira experiência mais importante no Jornal Portal? Você poderia falar sobre essa situação? Do que você se recorda? Se olhar sua trajetória no curso de Jornalismo, qual foi seu primeiro contato com a prática? Poderia relatar isso para mim? Na sua opinião, é valida a participação no Jornal Laboratório Portal; Como foi seu dia de ontem da PUC Minas Arcos?

O Portal tem algo a ver com seu cotidiano, com sua rotina diária? Possibilitaram diagnosticar que havia no Jornal articulação entre teoria e prática no JLP, pois foi relatado pelos alunos que lá era o lugar de praticar, errar e conhecer o dia-a-dia da profissão Jornalística e se prepararem para o mercado de trabalho foi onde teve o primeiro contato com a prática.

Todos disseram também que o primeiro contato com a prática foi realizado dentro do Jornal Portal. As perguntas Como você se sente aos distribuir os jornais para a população de Arcos? Durante o tempo de monitoria no Portal, houve algum contato com a área de pesquisa do curso de jornalismo e/ ou campus? Quando você teve uma dúvida em alguma etapa da produção do Portal o que você fez para saná-la? Você utiliza os conhecimentos aprendidos no Portal para a sua vida como estudante de Jornalismo? Quando você pensa no seu curso, que papel tem o Jornal laboratório, e o que ele mudou na sua vida profissional? Você poderia relatar uma situação que seja um exemplo disso? Possibilitaram diagnosticar que havia no Jornal Articulação Teoria e Prática no JLP, pois foi relatado pelos alunos que lá era o lugar de praticar, errar e conhecer o dia-a-dia da profissão jornalística e se prepararem para o mercado de trabalho foi onde teve o primeiro contato com a prática.

As perguntas; como você se sente ao distribuir os jornais para a população de Arcos? Durante o tempo de monitoria no Portal, houve algum contato com a área de pesquisa do curso de jornalismo e/ ou campus? Quando você teve uma dúvida em alguma etapa da produção do Portal o que você faz para saná-la? Você utiliza os conhecimentos aprendidos no Portal na sua vida como estudante de jornalismo? Quando você pensa no seu curso, que papel tem o jornal laboratório, e o que ele mudou na sua vida profissional? Você poderia relatar uma situação que seja um exemplo disso? Possibilitaram perceber que houve articulação entre ensino, pesquisa, extensão, pois se constatou que os alunos se sentiram bem ao distribuir os jornais e ter contato com a comunidade, adquiriram facilidade para entrevistar, escrever e interpretar; aprenderam a trabalhar em equipe e também sanavam as dúvidas em equipe (editores e alunos). Através do Portal um aluno conseguiu trabalhar com pesquisa através do núcleo de extensão do campus.

Flexibilização Curricular pode ser percebida pelas seguintes perguntas: como se dá o contato com monitores que estão em períodos diferentes na rotina no Portal? Quando você tem uma dúvida em alguma etapa da produção do Portal o que você faz para saná-la? Qual foi sua experiência mais importante no Jornal Portal? Você poderia falar sobre essa situação? Do que você se recorda? O contato com alunos de períodos diferentes pode trazer experiências diferentes e colocá-los em contato com disciplinas que seriam ministradas em períodos futuros. A diversidade de monitores também foi importante para a diversidade de conteúdos e matérias no JLP. A dificuldade em produzir matérias de alguns alunos foi sanada com a ajuda de outros monitores.

Pelas perguntas: como se dá o contato com monitores que estão em períodos diferentes na rotina no Portal? Qual foi sua experiência mais importante no jornal portal? Você poderia falar sobre essa situação? Do que você se recorda? Você utiliza os conhecimentos aprendidos no Portal na sua vida como estudante de jornalismo? Foi possível perceber que houve formação humanista, pois viram realidades diferentes das deles; é o ambiente onde os alunos aprenderam a agir com ética e se sensibilizaram com a simplicidade das pessoas as quais entregavam os jornais.

As perguntas que possibilitaram perceber que houve interdisciplinaridade no Portal foram: você já teve a oportunidade de utilizar os conhecimentos de disciplinas diferentes combinadas; quando e onde isso aconteceu; Você poderia contar uma situação que deixasse isso claro para mim e Como você se sente ao distribuir os jornais para a população de Arcos. O Portal deu oportunidade dos alunos estarem trabalhando diversas disciplinas juntas. Eles relataram que usaram conteúdos da disciplina projeto gráfico junto a Fotojornalismo. Em outra oportunidade pode-se usar também conhecimentos da linguagem do Cinema aliado a Teoria da comunicação. Muitos alunos também puderam ter contato com essas disciplinas no Portal antes mesmo de as estudarem na sala de aula.

Jornalismo Regional

De acordo com os teóricos, jornalismo regional é aquele que assume a identidade de um determinado grupo. Adolfo Queiroz afirma que a expansão deste Jornalismo foi estimulada pela globalização cultural e compara.

"Na mesma proporção em que amplia o interesse em se ver os jogos na TV, transmitidos ao vivo, cresce o sentimento de interesse pelo futebol local, regional, varzeano. Assim como acompanhamos as lutas de Arafat na Palestina ocupada, temos imenso interesse em discutir com vereadores e prefeitos as decisões que tomam a favor ou contra os moradores de suas cidades".

Desta forma, pode-se dizer que os jornais laboratórios da PUC Minas fazem Jornalismo Regional. Como é o caso do Jornal Laboratório Portal do campus de Arcos que atende a comunidade local e também os municípios localizados próximo, como: Lagoa da Prata, Bom Despacho, Piumhi, Santo Antônio do Monte e Bambuí, já que a maior parte dos alunos do campus vêm dessas cidades. Isso pode ser confirmado na edição 20 que traz na capa matéria sobre uma fazenda de recuperação de presos em Formiga.

É o caso também do jornal laboratório Marco, do curso de comunicação do Campus Coração Eucarístico em Belo Horizonte. Mesmo estando na capital o Marco não se atem as notícias que os grandes jornais mineiros (O Estado de Minas, O Tempo e Hoje em Dia) publicam. A preocupação deste veículo é com os bairros Coração Eucarístico, Dom Cabral, Vila 31 de Março que são localizados próximo ao campus.

Tanto que no editorial publicado no número 59 os monitores pediam para a comunidade que não ficassem apenas com raiva do lixo que acumula na sua porta, que botassem a boca no trombone e utilizassem as urnas de sugestões pedindo providências. Pediam notícias do que ocorria no esporte do bairro, competições, time de futebol, basquete etc. Assim, conforme explica Gastão Thomaz, O Jornal aproxima a notícia do leitor, fazendo com que os leitores se sintam representados e inseridos na aldeia global da informação. Basili Mihailidis também confirma que os jornais regionais respondem de forma mais rápida e direta à necessidade do leitor. Cumprem o papel mais diretamente e estão focalizados dentro de um contexto do grupo e de espaço, e por isso os leitores confiam mais.

Os Jornais laboratórios da Puc Minas também contribuem com a documentação histórica da sua região e/ ou grupo. Tanto que uma edição do JL Portal mostrou casarões antigos existentes a beira do Rio São Francisco na cidade de Iguatama, cobriu a festa dos Cruzeiros realizado na Cidade de Córrego Fundo. No Marco foi publicada uma matéria sobre as vendas antigas, mais conhecidas como mercearias, que existem no bairro Dom Cabral. Desta forma, os JL tornam-se um precioso acervo de pesquisa para profissionais e pesquisadores da história. Um dos resultados do JL da PUC Minas é o resgate da memória do jornalismo e, por conseguinte, de documentos que são ou podem se transformar em registros da história das comunidades representadas.

Uma outra característica dos JL da PUC Minas e não estarem atrelados às relações financeiras e políticas que tanto comprometem a qualidade, credibilidade e veracidade das matérias publicadas nos outros veículos de comunicação. Por não ter espaços publicitários não sofre com as pressões do departamento Comercial, que por sua vez, são pressionados pelos anunciantes; e nem se rendem a conchavos políticos que sempre almejam um espaço nas matérias. Para Daniella, Maria Érica e Maria do Socorro, isso compromete a apuração e edição, resultando em textos mal escritos, inclusos e débeis.

Gerson Martins afirma que o jornal local faz parte da vida comunitária da cidade, pois atende as reivindicações da comunidade, além de expressar seus valores numa autêntica demonstração de veículos comunitários.

Histórico dos JL da PUC-MINAS

Marco O Jornal Marco possui atualmente 31 anos de existência. Neste período podemos subdividir a história do Jornal Laboratório Marco em quatro (4) fases: A primeira fase marcada por um jornalismo comunitário e popular que vai do surgimento dele, em dezembro de 1972, a novembro de 1982; a segunda vai de novembro de 1983 a outubro de 1987 no qual o JM passa a atender o bairro Coração Eucarístico e sofre algumas alterações no projeto gráfico; a terceira fase vai de outubro de 1987 a março de 1992 quando passa a ser Standard e trata de matérias fora da demanda dos bairros vizinhos; a quarta fase iniciada em março de 1992 perdura até os dias atuais com apenas uma alteração no projeto gráfico ocorrida em 1996.

O primeiro número do jornal Marco foi publicado em 5 de dezembro de 1972. Os primeiros monitores eram: Albertino Vieira, Ana Lúcia Campanha, Claudia Teles de Menezes, Glória Varela, José Milton Santos, Pedro Campos Miranda, Teodomiro Braga e Vera Veiga do curso de jornalismo da Universidade Católica de Minas Gerais (UCMG). De acordo com o primeiro editorial do JL Marco, ele pretendia ser um jornal-laboratório comercial. Diz também no editorial que o Jornal Marco procurará realizar seu objetivo pedagógico pela aplicação dos estudantes ao jornalismo vivo, feito com compromisso.

Inicialmente em formato tablóide, o Marco possuía doze páginas e tinha como público alvo à comunidade do bairro Dom Cabral, e logo a seguir, a Vila 31 de Março. No editorial publicado no número 11, os monitores afirmavam que ele deveria ser um elemento de conscientização e se possível uma arma para ser usada na defesa das comunidades.

O Marco, segundo o primeiro editorial, pretendia ser um jornal laboratório "sem desvarios formais ou rígidos esquemas de paginação". Mas os textos publicados nesta primeira fase do Marco se caracterizam por uma linguagem formal, concisa, a não ser em espaços destinados a crônicas e poemas. Os assuntos abordados na primeira edição do JL da PUC Minas Coração Eucarístico foram sobre: Opinião, pesquisa com a população do bairro Dom Cabral, entrevista, perfil, feira-livre, lazer, comportamento, problemas e gente. As fotografias eram publicadas em enquadramentos tradicionais, sem cortes ousados.

A atenção com o público alvo também sempre foi uma preocupação para a equipe que produzia o Jornal Marco. Tanto que em várias edições a equipe pedia aos moradores que participassem enviando cartas, reclamações, notas, enfim, que assumissem o jornal como um veículo da comunidade e o utilizassem para troca de informações e serviços. Nesta fase o Marco publicou alguns anúncios publicitários.

A segunda fase do Marco é iniciada depois de um recesso de seis (6) meses sem publicação do jornal. Sob a coordenação do jornalista e professor João Rafael Picardi Neto, o Marco volta a ser produzido com mudanças: Passa a circular no bairro Coração Eucarístico, altera o projeto gráfico, compromete-se a assegurar a periodicidade e começa a publicar matérias e edições especiais com conteúdos mais voltados especificamente para os bairros em que circula.

Com a mudança do projeto gráfico, mudou-se o logotipo e o aspecto visual se tornou mais leve. As fotos são mais valorizadas e publicadas em tamanhos maiores. Os textos continuam longos e um pouco cansativos. As matérias continuam informativas em sua maioria.

De 1983 a 1987 três editores coordenaram o Marco, o jornalista e professor João Rafael Picardi Neto - que futuramente retomou a editoria em outubro de 1987 -, Dirceu Mesquita Horta e José Eustáquio de Oliveira.

A proposta feita pelo editor João Rafael Picardi Neto, na edição 59, de manter a periodicidade não conseguiu se concretizar. Em 1984, o Jornal Marco foi publicado regularmente com exceção do mês de março. Em 1985, o jornal só começava a circular em abril, e não é publicado em novembro e dezembro. Em 1986 ele só aparece em maio e não é publicado nos meses de agosto, outubro e dezembro. Em 1987 o Marco reaparece em abril e fica ausente em agosto, setembro.

Na terceira fase, a linha editorial voltada para a realidade e demanda dos bairros vizinhos à PUC foi modificada no número 91 - outubro de 1987. O jornal passou por uma reformulação geral. Altera-se o projeto gráfico, o número de páginas, o formato, a linha editorial, o enfoque das matérias, opta-se por um novo público e abrem-se espaços para publicidades pagas.

O precursor das mudanças foi o professor e jornalista João Rafael Picardi Neto que havia sido editor do Marco em 1983 e que retomou a coordenação do jornal nas edições 91 e 92 - em outubro de 1987. Logo depois, assumiu a professora Ângela Carrato - fevereiro de 1988 - que irá continuar e ampliar as reformas concebidas por Picardi. Ela permaneceu no jornal-laboratório Marco até julho daquele ano e, em agosto, assumiu a editoria o Jornalista Edson Martins.

As transformações do Jornal Marco começaram pelo formato. O jornal que havia circulado em tamanho tablóide de dezembro de 1972 a agosto de 1987, com número de páginas variando entre 12 e 16, passou a ser publicado em tamanho Standard com oito páginas.

Nas edições de 91 e 92, coordenadas por João Picardi, as matérias foram divididas em editorias, isto é, cada página era dedicada a um assunto. Exemplificando: na página 2 havia um versal "Opinião", na página 3 "Cidade" e, assim por diante, sendo que os versais Cultura, Política, Economia e Cidade eram fixos. Passou a ser constante o uso de fios e espaços branco entre um texto e outro. A equipe que produzia o jornal usava constantemente artes, colagens e montagens de fotos, sendo que estas últimas recebiam enquadramentos e cortes ousados se comparados com os da fase anterior.

Os textos nesta fase eram muito adjetivados e usavam com freqüência recursos lingüísticos com trocadilhos e metáforas. A manchete da edição 99 - junho de 1988 - demonstrou o jogo de palavras presentes nas matérias do jornal. O titulo é "Grande Circo, pouco místico" e a matéria critica a política brasileira.

Os anúncios publicitários, nesta fase do jornal, foram publicados de uma forma nunca antes visto no Marco. Entre as edições de 92 a 100 pelos menos um anúncio foi publicado em cada número do Jornal. A edição 95 traz cinco propagandas e a de número 100 mostra quatro publicidades.

Ao assumir o posto de editor Edson Martins proporcionou novamente mudanças no Jornal Marco. Os anúncios diminuíram, acabaram-se os versais. Uma página não é mais dedicada a um único assunto. Vários temas como Cultura, Política, Religião, Esporte, Ecologia etc. São publicados numa mesma página e majoritários no conteúdo geral do Marco. As colagens e outras inovações gráficas diminuem, mas usa-se com freqüência fotos excessivamente ampliadas e com enquadramentos e cortes não convencionais.

Matérias sobre os bairros Coração Eucarístico e Dom Cabral voltam a aparecer, mas sem muitos destaques. Martins apud Leite, Farah & Nepomuceno (1992, p.89) explica que elaborar um projeto de reaproximação com os bairros adjacentes à Universidade era uma prerrogativa da então chefe de Departamento, Sandra Tosta, para sua contratação como editor do Marco.

Nas edições publicadas em 1990, diminuem as colagens e artes no aspecto gráfico do jornal. A capa volta a apresentar várias fotos e chamadas (textos) seguindo um padrão estético semelhante ao realizado na grande imprensa. O número de matérias referentes aos bairros Coração Eucarístico e Dom Cabral cresceu. Em algumas edições as notícias dos bairros chegam a ocupar meia página. Dentro da proposta de reaproximar o jornal das comunidades, foi criada nesse ano uma seção de "classificados", para os moradores do Dom Cabral e Coração Eucarístico anunciar grátis.

No primeiro semestre de 1991, os pequenos anúncios foram reduzidos, desaparecendo por completo das páginas do Jornal no segundo semestre. Nas edições produzidas no primeiro semestre de 91, aumentaram as matérias referentes aos bairros Dom Cabral e Vila 31 de Março que ocupam uma página. Em 1988 foi instituído o cargo de ombudsman, exercido pelos jornalistas Tilden Santiago e Paulo Lott.
Em 1992 o Jornal Marco ganha um novo projeto. Muda-se o logotipo, as vinhetas e os tipos de letras. A participação dos alunos nas reuniões de pauta e confecção das matérias aumentou. Devido este aumento às reuniões de pauta foram transferidas da sala de redação para uma sala de aula.

A quarta fase do Jornal laboratório Marco é reconhecida por uma volta ao jornalismo comunitário da 1º fase, no qual continua atendendo as comunidades dos bairros adjacentes da PUC Minas Coração Eucarístico. Seu objetivo principal hoje é formar profissionais do jornalismo privilegiando a área social, unir a prática com a reflexão ética e também com os problemas que envolvem a profissão. A participação dos alunos e das comunidades escolhida no jornal ainda é prioridade no Jornal Laboratório Marco. Isso pode ser percebido quando o atual Editor Chefe do JLM afirma:

Os alunos sempre escrevem. Mesmo aqueles que já passaram pela monitoria escrevem, pelo menos, uma matéria por semestre.Os nossos monitores são encarregados pelo levantamento de pautas, então eles fazem um contato permanente com a comunidade não só através das lideranças comunitárias, como também de pessoas que nós consideramos como pessoas chaves como Padre, um comerciante antigo no bairro, uma moradora. (...) Os monitores têm o habito de andar pelos bairros, conversar com as pessoas. (...) Os moradores querem se ver no jornal, eles querem se ver no Marco.

O Marco ainda possui o formato Standard e atualmente contém 16 páginas - duas delas coloridas (capa e última página) - onde contempla as editorias de Meio Ambiente e Educação, Comunicação, Campus - Comunidade, Comunidade, Cidade, Comunidade - Saúde, Comportamento, Cultura e Esportes. Trabalha com uma equipe de sete (9) monitores no qual dois deles são da Sucursal da PUC Minas São Gabriel, um editor chefe, três (3) subeditores (texto, planejamento gráfico, fotografia) que são responsáveis por estar cumprindo mensalmente uma tiragem de 12.000 exemplares que serão distribuídos através dos correios para os bairros Dom Cabral, Coração Eucarístico, Vila 31 de Março, São Gabriel e Alto dos Pinheiros. Houve uma alteração no logotipo que atualmente é laranja por cima de uma figura azul. Possui também um selo na capa informando uma marca de trinta anos de existência do Marco. Mantém uma média de três (3) fotos na capa.

Atualmente o jornal-laboratório Marco não possui um ombudsman. Conforme o editor-chefe, prof. Eduardo Lacerda "o ombudsman não é uma coisa indispensável. Ele é indispensável num jornal com finalidade comercial coma independência de criticar e de apontar desvios de conduta. No caso do Marco, que tem o objetivo didático, nós (editores) avaliamos que ele não é importante".

A participação dos alunos no jornal Marco e aberta a todos os períodos e não ligada a uma disciplina como é feito em algumas escolas de comunicação. Isso pôde ser comprovado quando o editor do Marco relata que "60% das matérias do JM são escritas por alunos do 1º, 2º e 3º períodos". As reuniões de pauta ainda estão sendo feitas dentro de uma sala de aula. Com relação aos textos, continuam formais, concisos e extensos privilegiando a área social. Trabalham sempre com textos informativos, (reportagem, matérias) com exceção do editorial que a cada edição é feita por um aluno.

Portal O jornal laboratório Portal (JLP) surgiu devido à exigência do MEC que determina que as escolas de comunicação tenham um órgão laboratorial para que os alunos ponham em prática os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula. Na PUC Minas Arcos o Jornal-Laboratório Portal foi instituído no 2º semestre de 2001 quando a primeira turma do curso de jornalismo havia atingido o quarto período. Para isso foi realizado um movimento interno para a escolha do nome, no qual foram colocadas, durante uma semana, urnas dentro das salas do 1º, 2º, 3º e 4º períodos para que todos os alunos pudessem participar com sugestões.

Os três primeiros classificados, que estavam concorrendo a prêmios, foram os seguintes: em primeiro lugar, ganhou o nome "Portal", sugerido por Francisco G. Vilela Filho; em segundo, ficou "Espelho", do mesmo autor, e, em terceiro, "Com texto", de autoria de Marcos Vinicius Adriano Pereira.

A equipe responsável pela criação dos projetos gráfico e editorial foi composta pelos professores: João Chaves (editor), Jairo Faria Mendes (subeditor), Vera Lúcia Godoy (fotojornalismo), Doris Sanábio (planejamento gráfico); mais seis (6) alunos escolhidos entre 3º e 4º períodos: Aline Resende de Carvalho (4º período), Clícia Alves Ribeiro Roque (3º período), Jonas Otaviano Costa (4º período), Mariângela Albuquerque de Oliveira Guimarães (4º período), Naja Rezende Bernardes (4º período) e Wagner Luiz da Silva Araújo (4º período).

Após a produção dos projetos gráfico e editorial os monitores começaram o trabalho jornalístico. A primeira edição do jornal Portal foi publicada em dezembro de 2001. Essa primeira edição ficou conhecida como 00 por ser apenas uma edição de teste e por ter circulado apenas dentro do campus da Puc Minas Arcos. Possuía oito (8) páginas e teve uma tiragem de apenas 1000 exemplares. Nessa edição foram abordados assuntos como: opinião, cidade, economia e cultura.

Uma curiosidade do Portal é que a primeira equipe de monitores publicou apenas uma edição do Jornal Portal, a de teste. Ou seja, eles atuaram durante um semestre letivo exclusivamente na construção dos projetos editorial e gráfico.

A edição de número 1 do Jornal-laboratório foi publicada em maio de 2002. Nesta edição o JLP mudou de editor. O prof. Écio Marques assumiu o posto. A equipe de monitores era composta por nove (9) alunos: Alex Elias Nascimento, Alinne Vieira de Andrade, Clícia Alves Ribeiro Roque, Daniela Caetano, Jonas Otaviano Costa, Neilon de Assis César, Kathia Leal, Marcos Vinícius Costa, Rodrigo Quirino. A tiragem havia aumentado de 1000 para 1500 exemplares. O editorial da edição nº 1 explica o que constitui o JLP, assim como o seu objetivo:

O Portal é um espaço para experimentação, aprendizado e a prática profissional dos futuros jornalistas, pois ele é uma extensão da sala de aula. (...) Ao participar de sua elaboração o aluno tem a oportunidade de associar a teoria à prática, desenvolver conceitos e exercer um jornalismo com seriedade, ética e profissionalismo, sob a orientação de uma equipe de professores, todos jornalistas profissionais e com experiência em suas áreas de atuação. O jornal laboratório também tem a missão de integrar a Universidade à Comunidade, levando conhecimentos para além dos muros da Escola. O Portal em seu projeto possui este objetivo: retratar o cotidiano de Arcos, sua história, sua cultura e sua gente.

O jornal laboratório Portal tem dezessete (17) edições publicadas até o 2º semestre de 2004. A partir do 1º semestre de 2004 começou a distribuir junto ao JP cadernos com temas específicos; o primeiro foi de Economia e Política. No segundo semestre de 2004 os alunos chegaram a produzir cinco (5) cadernos que foram: dois (2) de Política, dois (2) de Economia, um (1) Infantil. Possui apenas dois (3) anos de veiculação. De acordo com o projeto editorial o Jornal Portal tem como principal público alvo a comunidade (urbana e rural) de Arcos, e em segundo, os alunos do curso de jornalismo. A partir da 3º edição o jornal sofre uma mudança editorial, no qual a impressão do Portal, ao invés de "Off-Set" (Gráfica o Lutador) passa a ser rotativa (Fundação Mariana Rezende Costa - FUMARC).

Assim a tiragem foi aumentando gradativamente até chegar a 4000 exemplares, que é a atual. Outras mudanças aconteceram no Portal. Dentre elas pode-se destacar, a mudança da subeditora de fotografia, que até a edição nº 2 era a prof. Vera Godoy, passando a ser a professora Fronçoise Imbroisi que permaneceu no cargo até a quarta edição - novembro/ dezembro de 2002. A professora Magda Santiago assume o cargo a partir da quinta edição e fica até a oitava quando a prof. Françoise Imbroisi retorna.

Outra mudança foi a do cargo de subeditor. O professor Jairo Mendes que atuava desde a implantação do jornal foi substituído pelo professor Odilon Araújo em fevereiro de 2002. Araújo continuou no cargo de subeditor até junho de 2003 quando assume o cargo de editor. Em agosto de 2003 o subeditor do Portal passa a ser o professor Marcelo Costa dos Santos onde o jornal voltou a ser produzido com 12 páginas.

A edição nº 1, além de contemplar assuntos como na primeira edição de teste, teve uma inovação. A última página ganha um ensaio fotográfico que é acompanhado de um texto poético ou explicativo. A partir da edição nº02, uma enquête na página de opinião relacionada a temas atuais passa a fazer parte do conteúdo do jornal. Na edição 09 - agosto 2003 a pergunta é: "Como você avalia as ações do Movimento Sem Terra?".

Os textos no Jornal laboratório da PUC Minas Arcos utilizam a linguagem informativa salvo o editorial e os artigos da página de opinião. Nestes textos informativos percebe-se a linguagem jornalística formal que é utilizada na grande imprensa. Mesmo sendo permitida a cobertura de fatos das cidades vizinhas pelo projeto, o JLP privilegia as notícias relacionadas a Arcos sendo que 90% das matérias publicadas são da cidade.

Para aumentar o contato com a comunidade foi instituído em fevereiro de 2003 um ombudsman. O primeiro ombudsman do JP foi o aluno Jonas Otaviano Costa, do 6º período, que aceitou o cargo como voluntário. Ficou no cargo por um período até junho do mesmo ano.

Os monitores distribuem o jornal para a comunidade arcoense e para a comunidade acadêmica. As autoridades locais, poder público, Empresas, Faculdades de Comunicação, Sindicatos e Cooperativas recebem essa publicação pelos correios.

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*Roni Petterson de Miranda Pacheco é aluno de graduação em jornalismo na PUC/Minas, em Arcos/MG.

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