Nº 12 - Nov. 2009
Publicação Acadêmica de Estudos sobre Jornalismo e Comunicação ANO VI
 

 

Expediente
Ombudsman: opine sobre a revista Ombudsman: opine sobre a revista Ombudsman: opine sobre a revista Ombudsman: opine sobre a revista

Vinculada
à Universidade
de São Paulo

 
 

 

 


 

 

 

 

 

 



DOSSIÊ:
RÁDIO - Vertentes
 

Jornalismo & ficção
A guerra dos mundos nas
ondas do rádio maranhense

Por Francisco Gonçalves da Conceição, Andréia de Lima Silva, Mariela Costa Carvalho, Rômulo Fernando Lemos Gomes, Sarita Bastos Costa, Aline Cristina Ribeiro Alves, Elen Barbosa Mateus, Kamila de Mesquita Campos e Karla Maria Silva de Miranda*

Reprodução

RESUMO

Pesquisas sobre o poder dos meios de comunicação de massa destacam como referência nesse campo os efeitos do programa "A Guerra dos Mundos", veiculado em 1938, nos Estados Unidos. Trata-se de uma adaptação do livro homônimo de H. G. Wells feita por Orson Welles, que simulou no rádio a invasão de extraterrestres ao planeta Terra. Essa experiência foi repetida em São Luís (MA), em 1971, pela Rádio Difusora.

Com a devida adaptação espaço-temporal, a equipe de produção da emissora conseguiu causar espanto nos moradores da cidade. Devido à escassez de estudos sobre o programa local, constatou-se a necessidade de um projeto que organizasse fontes de pesquisa para o estudo deste fenômeno midiático. Este artigo, o qual faz parte desse projeto, ao resgatar esse fato traz à tona os processos de produção radiofônica da época.

PALAVRAS-CHAVE: Mídia Sonora / Ficção-Realidade / Poder

1. Introdução

Este texto é resultado de uma pesquisa que visa à organização de fontes para o estudo da adaptação do programa “A Guerra dos Mundos”, veiculado pela Rádio Difusora em 1971, com o propósito de contribuir para a composição da memória do rádio maranhense.

O percurso metodológico dessa pesquisa toma como referência as contribuições da história oral. Tal metodologia pressupõe a valoração dos depoimentos orais como fontes importantes de informação que, somadas as demais referências disponíveis, constituem um material de análise consistente e diverso.

Inicialmente, localizamos o roteiro de apresentação do programa, recuperamos sua gravação original, pesquisamos sua repercussão nos jornais locais da época e realizamos entrevistas com integrantes da equipe de produção. A natureza preliminar dessa pesquisa evidencia não somente a sua contribuição por organizar fontes de estudo, mas também por disponibilizar o material fonográfico da apresentação do programa.

Para este texto específico, apresentamos detalhes da produção que revelam as estratégias para construir uma peça de ficção a partir da mobilização dos recursos próprios do jornalismo, o que possibilita, também, o resgate dos processos da produção radiofônica utilizados no início da década de setenta.

2. Partículas de “a guerra dos mundos” atingem o Maranhão

“O fato aconteceu é notícia!” É esta afirmação que marca a abertura da vinheta do “Repórter Difusora”, boletim informativo que interrompeu em vários momentos a programação musical da Rádio Difusora, na manhã do dia 30 de outubro de 1971.

Na primeira inserção jornalística, o locutor Rayol Filho (do programa “Difusora Hit Parade”, também chamado “Paradão do Rayol”) anuncia em caráter extraordinário que várias explosões de gás incandescentes haviam sido identificadas pelo Observatório do Monte Palomar (EUA). As explosões ocorriam em horários regulares sobre a superfície do planeta Marte e partículas desse gás se deslocavam para a terra em altíssima velocidade. O locutor encerrou este primeiro boletim e voltou à programação normal.

A tensão marcada pelos boletins jornalísticos e a distensão propiciada pela seqüência musical foram a característica principal da reconstituição de “A guerra dos mundos” no rádio maranhense.

A idéia dessa produção foi sugerida por Sérgio Brito, convidado pela Rádio Difusora para produzir um programa especial de comemoração do aniversário da emissora. A inspiração partiu de uma reportagem veiculada pela revista “Ele&Ela” que resgatava a adaptação radiofônica de “A Guerra dos Mundos” feita por Orson Welles, nos Estados Unidos, em 1938. Baseado no livro homônimo, do inglês H. G. Wells, “A Guerra dos Mundos” se tornou um marco na história da comunicação de massa por ter mobilizado e levado pânico a, pelo menos, um milhão dos seis milhões de ouvintes que estavam acompanhando o programa (VELA, 1998).

Para fazer a versão ludovicense do programa, Sérgio Brito realizou adequações espaço-temporais ao roteiro de Orson Welles, mas manteve os mesmos personagens, cujas vozes legitimavam diversas situações, inclusive as mais ficcionais. Os cenários mesclavam espaços geográficos globais e locais, tais como: Estados Unidos, Europa, Rio de Janeiro e Maranhão. Esta estratégia reforçava a dimensão mundial do fenômeno e justificava a participação de fontes internacionais nos boletins jornalísticos.

3. Atenção, atenção, ouvintes!

A vigésima primeira música do “Paradão do Rayol” é interrompida com o seguinte boletim informativo:

Locutor:
E atenção, atenção ouvintes! Interrompemos o nosso  programa  para

divulgar essa notícia em caráter extraordinário. Às cinco horas de hoje, hora de Brasília, o professor Farrell, do Observatório do Monte Palomar, informou ter observado várias explosões de gás incandescente, em horários regulares sobre a superfície do planeta Marte. A análise do espectro indicou que o gás em questão é hidrogênio e que suas partículas se deslocam para a Terra em velocidade fantástica. O fenômeno foi confirmado pelo professor Mário Corbeline, do Observatório Nacional do Rio de Janeiro, que o descreveu com as seguintes palavras: ‘Parecem chamas azuladas saídas do cano de um revólver’. Permaneça em nossa sintonia, pois a qualquer momento voltaremos com novas notícias.

Esta é a primeira das diversas inserções em formatos jornalísticos que constroem a encenação da “invasão alienígena” montada pela equipe da Rádio Difusora.

O locutor Rayol Filho alterna a programação musical com comentários irônicos que provocam expectativas nos ouvintes para o que vem a seguir. Por essa estratégia, o locutor manteria audiência em alerta assim como instigaria a atenção dos ouvintes que sintonizaram o rádio no decorrer da programação. Estes recursos, que antecipam a situação dramática, criaram um clima de tensão em proporções ainda maiores no programa de Orson Welles, devido ao contexto da veiculação norte-americana em 1938.

Os boletins extraordinários passam a ser veiculados em intervalos cada vez menores. Para aumentar a credibilidade, as “notícias” fazem alusão à mobilização de líderes e entidades mundiais. Exemplos disto são os boletins que trazem a informação de que grandes potências haviam colocado suas respectivas forças armadas em alerta, ou de que a Organização das Nações Unidas (ONU) estava reunida em caráter de emergência e que estava confirmado a decida de naves marcianas em várias partes do planeta.

Na seqüência da programação, notam-se ruídos que, segundo o locutor, são provocados pelas inexplicáveis interferências que as telecomunicações do planeta estavam sofrendo.

O cenário local vem à tona quando o repórter Jota Alves simula estar ao vivo no aeroporto da capital maranhense, o do Tirirical, de onde informa que aviões de carreira haviam avisado à torre estarem sendo seguidos por objetos não identificados. A simulação é reforçada pelos efeitos de sonoplastia produzidos em estúdio.

O clima de tensão aumentava na proporção das seqüências musicais que formavam o Hit Parade e, consequentemente, despertava o interesse da audiência. É nesta circunstância que o Maranhão entra para a lista dos cenários que estariam sofrendo ataques dos alienígenas.

Em mais um boletim, a Difusora informa que uma nave marciana teria descido no Campo de Perizes (MA), única via de acesso rodoviário à São Luís. O local é próximo ao aeroporto, o que facilitaria o deslocamento do repórter Jota Alves para a cobertura in loco e aumento da credibilidade da transmissão. O repórter avisa estar seguindo para Perizes em companhia do técnico Heracias Bezerra. Ao chegar, Jota Alves entrevista um pesquisador que já se encontrava no local e um proprietário das terras em que a nave teria pousado:

Jota Alves: Professor Galvão, ao seu ver, qual o diâmetro, professor?

Professor Galvão: Mais ou menos 30 metros. O metal de que é construído é.... eu não sei. Eu nunca vi nada parecido. Nosso trabalho está sendo muito dificultado, há muita gente por aqui e cada vez está chegando mais... Ouça! (ruídos)

Jota Alves: Com licença, com licença. Estamos aqui com o Sr. Sebastião.  (...) o Sr.Sebastião é proprietário da fazenda Santa Marta, que poderá esclarecer muita coisa. O Sr. Pode dizer algo para os nossos ouvintes sobre esse negócio que caiu assim... tão perto de sua casa.

Sr. Sebastião: Bem, eu tava escutando rádio, né (pausa).

Jota Alves: O Sr. poderia falar mais alto, por favor

Sr. Sebastião: Eu tava escutando rádio e tinha um professor falando sobre isso. Sobre esse negócio esquisito.

Jota Alves: E o que é que houve depois?

Sr. Sebastião: Não foi logo depois não. Passou um tempinho, eu escutei uma espécie de assovio.

Jota Alves: Que tipo de assovio?

Sr. Sebastião: Um assovio como esses de foguetes de São João.

Jota Alves: E daí?

Sr. Sebastião: Aí eu fechei a porta que eu tava passando e entrei por outro lado. Eu vi aquele clarão medonho. E aquela coisa bateu no chão com tanta força que me derrubou do banquinho.

Jota Alves: O Sr. ficou com medo?

Sr. Sebastião: Não, não. Mas eu fiquei muito nervoso.

Jota Alves: Muito obrigado, Sr. Sebastião.

Sr. Sebastião: Se o Sr. quiser eu posso falar mais alguma coisa.

Jota Alves: Não, não. Não há necessidade. Muito obrigado. O que eu estou achando esquisito, é que o objeto está produzindo um ruído esquisito (ruído estranho). Apesar de todo o barulho que estão fazendo aqui – creio que os senhores podem ouvir – (longo ruído) os senhores estão ouvindo? Vamos ouvir o que tem a nos dizer o Professor Galvão.

Nesses trechos da cobertura, destaca-se o recurso metalingüístico presente na fala do proprietário Sr. Sebastião, que diz reconhecer o estranho fenômeno por ter escutado no rádio.

Durante a transmissão, o ruído torna-se mais freqüente e o repórter Jota Alves sai do ar. O locutor Rayol Filho tenta estabelecer novo contato, mas ninguém responde. O clima tenso é reforçado pela marcha fúnebre que é transmitida pela emissora.

Depois disso, Rayol Filho se despede da transmissão e a audiência passa a ouvir outra voz: um monólogo proferido pelo ator Reinaldo Faray, que interpreta o último homem sobre a Terra, conforme o epílogo de Guerra dos Mundos do livro de H. G. Welles.

É importante lembrar que, durante toda a programação ao vivo, a equipe de produção não informa os ouvintes de que se tratava de uma obra fictícia, porém após a veiculação do programa, e temendo repressões oficiais é inserida a seguinte frase de advertência em intervalos regulares: “Estamos apresentando programa de ficção científica baseado em H. G. Welles”.

4. O fato aconteceu: é notícia? Ou será ficção?

Que elementos levam os ouvintes a perceberem que uma transmissão radiofônica é de caráter jornalístico? Um fator fundamental para esse reconhecimento diz respeito à credibilidade, tanto do veículo de comunicação quanto das fontes de informação utilizadas.

Foi a utilização do formato jornalístico que imprimiu uma aparência de realidade à versão ludovicense de “A Guerra dos Mundos”. No programa, identificamos a presença de fontes socialmente reconhecidas: Organização das Nações Unidas (ONU), entrevista com um cientista local, informações de observatórios de pesquisa da Europa e dos EUA, notícias da Rádio Repórter do Rio de Janeiro, manifestação de um líder religioso, como o papa, e de testemunhas oculares.

Além das fontes, outros recursos próprios da prática jornalística foram utilizados no programa a fim de reforçar a idéia de realidade. Efeitos sonoros para a criação de uma atmosfera de tensão (gritos, ruídos de destruição), reportagens externas (supostamente realizadas no Aeroporto e no Campo de Perizes), momentos de silêncio (utilizado no instante em que o locutor chama o repórter que está próximo da nave alienígena e não obtém resposta, a fim de simular sua morte e a do técnico que o acompanhava) e a empostação da voz do locutor ao divulgar as notícias (servia para demarcar a transição da programação musical para os boletins).

O desconhecimento dos processos operativos que são próprios do campo do radiojornalismo, tais como a produção antecipada de roteiros, a edição de entrevistas, a seleção de BG’s (abreviatura de background, palavra de origem inglesa que significa “fundo, segundo plano”; no áudio é utilizado para descrever o som em segundo plano), efeitos sonoros etc., contribui para a aceitação por parte dos ouvintes da transmissão radiofônica como algo real.  

A invisibilidade desses processos é objeto de análise de Inês Sampaio (2000), que classifica a percepção da realidade em dois níveis: visão de primeira ordem, que corresponde ao contato direto com a realidade e visão de segunda ordem, que compreende os processos de mediação do real através dos veículos de comunicação. Apesar desta classificação, a autora aponta que:

(...) a comunicação mediática sugere uma observação de primeira ordem, como se tivéssemos acesso à realidade “tal qual ela é”. (...) Emocionalmente envolvido, o público tende a distinguir, com menor clareza, ficção e não ficção. (Id., Ibidem, p. 30).

A impressão de reprodução da realidade inerente ao discurso jornalístico é reforçada pelos efeitos sonoros próprios do rádio que simularam coberturas ao vivo em locais que estariam sendo invadidos por alienígenas. A eficácia dessa performance está associada a fatores que ultrapassam os limites desta produção radiofônica e encontram-se no território do mundo social, que criam condições específicas para o funcionamento da linguagem autorizada.

Segundo Bourdieu (1996) a eficácia do discurso não está nas próprias palavras, já que o enunciado performativo pode fracassar quando o locutor não tem autoridade para emitir. Para entendermos os atos de autoridade temos que relacionar as propriedades do discurso às propriedades daqueles que o pronuncia e às propriedades da instituição que os autoriza a pronunciá-lo. O conjunto desses fatores opera de forma implícita:

A linguagem de autoridade governa sobre a condição de contar com a colaboração daqueles a quem governa, ou seja, graças à assistência dos mecanismos sociais capazes de produzir tal cumplicidade, fundada por sua vez no desconhecimento, que constitui o princípio de toda e qualquer autoridade. (Cf. BOURDIEU, 1996:91).

O uso da credibilidade do discurso jornalístico para a transformação da ficção em realidade está fundado na colaboração da audiência que reconhece esse discurso como legítimo. Isto porque o discurso de autoridade, tal como sugere Bourdieu, não requer, necessariamente, compreensão, mas sim reconhecimento. Este processo funciona da seguinte maneira: o discurso deve ser pronunciado por pessoa com autoridade conhecida e reconhecida para fazê-lo, em situação legítima perante receptores legítimos, nas formas legítimas.

Neste sentido, o programa da Rádio Difusora tenta repetir as estratégias utilizadas por Orson Welles, as quais seguem os procedimentos legitimadores supracitados.
 Em ambos os programas as “invasões alienígenas” foram anunciadas por locutores já conhecidos pela audiência (pessoa com autoridade conhecida e reconhecida), em veículos de comunicação que possibilitavam transmissões instantâneas de cobertura jornalísticas (situação legítima perante receptores legítimos) usando formatos de boletins radiojornalísticos de agências nacionais e internacionais ou informes ao vivo (formas legítimas).

5. Conclusão

“É inacreditável que eu ainda possa me recordar da primeira vez em que vi essa máquina brilhante, dura e silenciosa ao amanhecer daquele histórico dia”.
Esse é o trecho do monólogo final que retrata o último homem sobre a terra, descrevendo suas reflexões acerca dos efeitos da invasão marciana.

É certo que a invasão alienígena ocorreu. Mas, não como realidade factual; sim como produto do imaginário de uma parcela considerável dos ouvintes da Rádio Difusora. Em boa parte, isso se deve não só à manipulação de sons ou efeitos, mas também do uso de elementos constitutivos da prática discursiva jornalística.

Quando o programa foi pensado nos Estados Unidos por Orson Welles, a proposta era que ele fosse apresentado como programa de rádioteatro. Entretanto, a construção do roteiro com elementos jornalístico causou dificuldade para que o público conseguisse discernir a realidade da ficção. Na versão maranhense, houve um agravante: o público não foi avisado sobre a natureza ficcional do programa antes de começar a transmissão.

As notas de esclarecimento que aparecem no decorrer da gravação do programa a que tivemos acesso foram inseridas somente depois da veiculação do programa, em virtude de as forças oficiais terem tomado conhecimento da repercussão do programa e a conseqüente comoção social gerada e, a partir disso, tomar as providências cabíveis para punir a equipe de produção do programa pelos transtornos causados.

Para compreendermos a dimensão real alcançada pelo programa na época, é preciso estarmos conscientes das restrições técnicas do rádio a trinta e cinco anos atrás, quando o rádio no Maranhão ainda era o principal veículo de informação e entretenimento.

É importante ressaltar que este artigo é um trabalho que resgata a produção do programa maranhense sem construir as análises mais abrangentes concernentes à pesquisa principal, por isso alguns dados podem ser revistos ou complementados com a conclusão da organização das fontes de pesquisa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOURDIEU, P. A economia das trocas lingüísticas. São Paulo: Edusp, 1996.

BRITO, S. (Dir.). “A guerra dos mundos”. Programa radiofônico, Rádio Difusora, São Luís, 1971, 2 fitas cassetes (120 min). Versão digitalizada e disponibilizada em 2 CD’s (120 min), São Luís, 2005.

COELHO, C. A. L. Show de radio: subsídios para a história do rádio maranhense. São Luís: Lithograf, 2003. 154 p.

BRITO, A. P; FORTES, S. P.; SENA, M. G. “A guerra dos mundos”. Trabalho apresentado à disciplina de Redação Jornalística-III, do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão, 1997.

MEDITSCH, E. (Org.). Rádio e pânico: a Guerra dos Mundos, 60 anos depois. Florianópolis: Insular, 1998. 18ª Ed.

MEIHY, J. C. S. B. Manual de história oral. São Paulo: Loyola, 2000. 3ª Ed.

SAMPAIO, I. S. V. A. Televisão, publicidade e infância. São Paulo: Annablume, 2000.

VELA, H. “Quando música e discurso geram caos”. In: MEDITSCH, E. (Org.). Op. Cit., p. 55-67.

*Francisco Gonçalves da Conceição é doutor em Comunicação e Cultura e professor do Departamento de Comunicação Social da UFMA. Andréia de Lima Silva, Mariela Costa Carvalho, Rômulo Fernando Lemos Gomes, Sarita Bastos Costa e Aline Cristina Ribeiro Alves são jornalistas graduados pelo Curso de Comunicação Social da UFMA. Elen Barbosa Mateus, Kamila de Mesquita Campos e Karla Maria Silva de Miranda são relações públicas graduadas pelo Curso de Comunicação Social da UFMA.


Revista PJ:Br - Jornalismo Brasileiro [ISSN 1806-2776]