C
Costa
Rego
Pedro
da Costa Rego nasceu em Pilar (AL), em 12 de março
de 1889.
Jornalista, escritor e político, iniciou seus estudos
no Mosteiro São Bento (onde fundou a revista literária
Véritas, com o pseudônimo de "Celestino Pompéa")
e posteriormente ingressou na carreira jornalística na
publicação O Século. Em 1907, se transferiu
para o Correio da Manhã, onde começou como revisor
e terminou como redator-chefe, vivendo o auge de sua produção
profissional.
Em quase 50 anos de atuação neste jornal, dirigiu
a notável equipe de literatos que contava com nomes como
Graciliano Ramos, Otto Lara Resende, José Lins do Rego,
Aurélio Buarque de Hollanda, Otto Maria Carpeaux e Rodolfo
Mota Lima.
Na vida pública, foi secretário da agricultura
(1912), deputado federal (1915-17, 1918-20, 1921-23), governador
(1924-28) e senador (1929-30 e 1935-37), sempre por Alagoas.
Como educador, mesmo sem nunca ter freqüentado curso superior,
Costa Rego implantou a primeira cátedra brasileira de
jornalismo na Universidade do Distrito Federal, onde lecionou
História das Américas e adotou um enfoque pedagógico
voltado às raízes européias de formação
humanística dos profissionais.
Membro da ABI e homenageado com os títulos honoríficos
de Comendador Polônia Festituta e Grande Oficial do Mérito
do Chile, foi casado com dona Alzira Lopes Costa Rego, com quem
teve três filhas. Faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 6
de julho de 1954.
Três obras: Na Terra Natal (1928), Como Foi Que Persegui
a Imprensa (1930) e Águas Passadas (1952).
Crédito:
Marcelo Januário
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