Nº 8 - Julho 2007 Publicação Acadêmica de Estudos sobre Jornalismo e Comunicação ANO V
 
 

Expediente

Vinculada
à Universidade
de São Paulo

 

 

 


 

 

 

 

 

 


ARTIGOS
   

Critérios de Noticiabilidade:
A assessoria de imprensa nos caminhos da notícia

Por Regina Zandomenico*

Resumo

Este artigo apresenta as principais definições sobre o que é noticia indicando que, desde o século 17, estudiosos da comunicação buscam uma explicação objetiva para esta questão. O trabalho mostra que os avanços tecnológicos não só trouxeram as notícias para mais perto do público como também aumentaram a variedade delas. Também são elencados os fatores que influenciam o processo de definição das notícias, como os constrangimentos organizacionais, destacando-se o trabalho das assessorias de imprensa.

Palavras-chave
[
Noticiabilidade / Assessorias de imprensa / Agendamento]


O artigo nono do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros determina que é dever do profissional da área divulgar todos os fatos que sejam de interesse público. No dia a dia das redações brasileiras e de qualquer parte do mundo, entretanto, determinar o que é interesse público e, conseqüentemente, o que é notícia é uma tarefa cercada de condicionantes, que incluem desde questões pessoais e organizacionais, até pressões, que passam pela corrida contra o relógio e a relação com os colegas.

Qualquer jornalista que tenha passado por um veículo de comunicação reconhece que, em muitas situações, se gasta mais tempo discutindo o que é interesse público do que o empregado para produzir as reportagens. Em outras ocasiões o trabalho jornalístico ganha um perfil automatizado onde o mais importante passa a ser a rapidez e a quantidade de produção de pautas e suas conseqüentes reportagens. Nesses casos, há discussão sobre a relevância do fato não existe porque é mais importante preencher espaços na programação, nas páginas impressas e atualizar os sites.

Soma-se a esses fatores os veículos de comunicação cujos critérios de noticiabilidade estão diretamente ligados apenas as demandas vindas dos departamentos comerciais.

Os profissionais do campo jornalístico, salienta Traquina (1988), têm um desafio cotidiano:

(...) elaborar um produto final (jornal, telejornal, noticiário radiofônico) todos os dias e todas as semanas. É impensável a hipótese do apresentador do telejornal, por exemplo, dizer "hoje não há notícias" ou "temos hoje um programa mais curto porque não havia notícias suficientes" (Cf. Traquina, 1988:31).

Dentro deste contexto, existe a questão do que é realmente interesse público e o que pode ser avaliado como interesse do público. Nessa discussão novamente entram inúmeros fatores e, como não se trata de uma ciência exata, o produto final pode variar não só pelo tipo de cobertura como pelo simples fato de nem sequer ganhar espaço para veiculação.

Nesse processo de avaliação do que pode ser considerado como notícia, Gomis (2002) identifica o "importante" e o "interessante" como dois valores básicos e afirma que é possível que nem todos os meios de comunicação coincidam nas escolhas. Variados veículos podem dar mais destaque ao importante e outros ao interessante. O que se constata é que muitos assuntos ganharam ao longo da história o status de noticiáveis. Não se discute mais se devem ou não ser veiculados porque deixá-los de lado implicaria em levar o temido furo jornalístico. Nesta lista estão as guerras e desastres ecológicos, mesmo nos países mais distantes; as mortes de personalidades e disputas esportivas como Copas do Mundo e Olimpíadas.

A cada segundo milhares de informações das mais variadas áreas estão à disposição do público, de qualquer faixa etária e escolaridade. Neste universo, principalmente o público adulto pode constatar na prática que a cada ano surgem temas que em épocas anteriores jamais teriam sido pensados ou discutidos. Na década de 80, por exemplo, a clonagem de celulares e roubos virtuais em contas bancárias pareceriam temas de filmes de ficção científica.

Atualmente são assuntos obrigatórios muitas vezes apresentados em editorias fixas de jornais e programas especializados. Uma reportagem publicada na folhaonline em 28 de abril deste ano, por exemplo, revela que, segundo um estudo inglês, laptops conectados à internet pelo sistema wireless (sem fio) podem transmitir radiação quando colocados no colo, principalmente em crianças. Um assunto inimaginável na década passada como notícia nos veículos de comunicação.

Diante do vasto campo de assuntos que a cada dia ganham veiculação como notícias seguem em paralelo discussões sobre a valoração deles. Merecem ou não merecem esse destaque? As indagações sobre o que é noticiável são tão antigas que já eram uma preocupação no século 17. Um ponto diferencial é que os estudiosos daquela época levavam em consideração as conseqüências do fato depois da publicação:

No Schediasma Curiosum de Lectione Novellarum, de 1676, Christian Weise afirma que ao selecionar as notícias se deve separar o verdadeiro do falso. Daniel Hartnack, em 1688, também tratou do problema da seleção de notícias em seu Erachten von Einrichtung der alten teutschen und neun europäischen Historien, enfatizando a importância dos fatos. As conseqüências de um acontecimento eram decisivas para se decidir se ele seria divulgado ou não" (Cf. Kunczik. 1997:241).

A primeira tese sobre jornalismo, denominada "De relationibus novellis1", foi defendida, no dia 8 de março de 1690, na Universidade de Leipzig, na Alemanha, pelo estudante Tobias Peucer (Melo, 2001). Kunczik relata que, nesse trabalho que abordava a publicação de jornais na Alemanha, Peucer afirmou que só deveriam ser escolhidos para publicação os fatos que merecessem ser lembrados e conhecidos. A vida particular da aristocracia, crimes hediondos, especulação sobre assuntos de Estado, obscenidades e o que prejudicasse a religião deveriam ser evitados.

Na avaliação de Tobias Peucer no século 17 as notícias de separações entre personalidades do mundo artístico e seqüestros-relâmpago, por exemplo, atualmente consideradas noticiáveis não deveriam se tornar de conhecimento público por meio dos veículos de comunicação.

Do século 17 até a atualidade, várias teorias tentaram explicar as notícias, mas nenhuma ganhou independência a ponto de ser considerada definitiva. A questão da noticiabilidade, ainda é discutida rotineiramente nas faculdades, por estudiosos da comunicação e no mercado de trabalho jornalístico, mas uma definição consensual ainda está longe de tornar-se realidade.

Uma das teorias mais antigas oferece a idéia de que as notícias são como são porque a realidade assim as determina e tem como ponto-chave o jornalista como um comunicador preocupado apenas em procurar a verdade e repassá-la como informação.

Os dois momentos históricos mais importantes dessa teoria aconteceram em meados do século 19, com a introdução de um "novo jornalismo" caracterizado pela cisão entre fatos e opiniões, e no início do século 20 com a adoção do conceito de objetividade na notícia.

O primeiro momento foi defendido pelas agências de notícias como a inglesa Reuters a americana Associated Press e a francesa Havas entre 1830 e 1860. As agências defendiam que esse novo formato facilitava a distribuição das notícias para públicos mais heterogêneos. A segunda fase trouxe à tona a discussão de que, em alguns casos, os fatos podem ter uma origem duvidosa provocada pelo surgimento da atividade de relações públicas e da propaganda relacionada à Primeira Guerra Mundial.

Paralelamente ao surgimento do "novo jornalismo" as discussões sobre o que deveria ser notícia começaram a ganhar espaço. O sociólogo alemão Max Weber, por exemplo, abordou a questão das notícias em um trabalho de 1918 e o sociólogo norte -americano Robert Park discutiu o mesmo tema em 1922.

Na década de 50 o conceito de "gatekeeper" apresentado por David Manning White defendeu que a produção da informação tem que passar por vários portões. Esses "gates" (portões) estariam ligados as decisões que o jornalista deve tomar até considerar o fato noticiável. Embora o conceito tenha sido considerado um dos pontos altos do estudo das notícias, não conseguiu encerrar as discussões sobre o tema.

O que é notícia, portanto, pode ser avaliada como uma das indagações mais complexas do jornalismo. O questionamento é repleto de respostas que, dependendo da linha de pensamento e experiência profissional, podem levar a diferentes interpretações.

Age (1991) assinala que podem ser elencadas dezenas de definições clássicas de notícia, mas nenhuma delas consegue atingir um ponto comum. Entre as definições citadas pelo autor estão a de Turner Catledge que considera a notícia algo que não se sabia ontem, e a de Colliers Weekly que avalia o fato noticioso como tudo aquilo que o público necessita saber.

No universo das inúmeras definições sobre o que é notícia Schudson (1988) avalia que elas podem corresponder a três categorias de ações: pessoal, social e cultural. Na ação pessoal as notícias são explicadas como produto das pessoas e suas intenções.

Na ação social as notícias são encaradas como um produto das organizações e seus constrangimentos. E na ação cultural as notícias são conceituadas como um produto da cultura e dos limites impostos por ela. O próprio Schudson reconhece, contudo, que essas divisões são abstratas e insuficientes para explicar os condicionamentos sobre a notícia isoladamente.

Se por um lado as notícias continuam sem uma definição definitiva os avanços na área de telecomunicações multiplicaram a presença delas na vida das pessoas em todo o planeta. A tecnologia nos torna mais próximos de qualquer notícia e nos dá a impressão que sabemos de tudo o que acontece no mundo. O aperfeiçoamento dos satélites de comunicação, aliado a divulgação instantânea de imagens e sons pela televisão e internet nos permite acompanhar ao vivo, não importando a distância ou fuso horário, um acontecimento em qualquer parte do mundo e até as viagens de reconhecimento a outros planetas. Além disso, o futuro nos indica a interatividade nas TVs como mais uma característica importante deste meio, transformando o público em seletor da sua própria programação noticiosa ou de entretenimento.

Se o Brasil fosse descoberto hoje, o fato, com certeza, ainda seria veiculado, mesmo que tivesse que disputar espaço com outras notícias, mas a informação daria a volta mundo em muito menos tempo que o gasto por Pero Vaz de Caminha para escrevê-la e envia-la a Portugal.

O volume e a variedade de informações disponíveis ao alcance de qualquer cidadão crescem tanto que um estudo da School of Information Management and Systems (SIMS) da Universidade da Califórnia indica que a humanidade produziu, nos primeiros três anos deste novo milênio, mais informações do que o volume gerado nos 300 mil anos anteriores. E que, em pouco tempo, esse volume de dados será duplicado a cada ano.

Independente do veículo de comunicação e da variedade de notícias disponíveis, as figuras dos pauteiros e produtores, profissionais responsáveis pelo planejamento das coberturas, ainda é uma figura imprescindível. De acordo com o organograma das redações, os jornalistas que ocupam estas funções são os primeiros a serem questionados em relação ao fluxo das notícias que garantirá a edição do dia. Na escala de questionamentos sobre o que deve ser noticia, também são os pauteiros e produtores os mais atingidos. .Neste processo, entretanto, também podem ser incluídos repórteres, editores, chefes de reportagem e redação ou qualquer outro jornalista que ocupe uma função que faça parte do processo de seleção das notícias.

A seleção das notícias, de acordo com Gomis (1991), está submetida a acertos e erros que não estão relacionados à exatidão do fato que se veicula, mas à decisão de ter escolhido uma notícia para difundi-la ou descartá-la. O autor enfatiza que o acerto ou erro estão relacionados pelo que veiculam os outros meios de comunicação com os quais se compete.

Porque quanto menor a repercussão, menor a importância da notícia. O processo se transforma em um círculo vicioso onde o parâmetro é que os outros estão veiculando ou veiculariam. O que já foi comprovado pelo cotidiano profissional e estudo teórico do jornalismo é que a noticiabilidade é cercada de várias influências.

Imagine um grande acidente em uma cidade vizinha e uma emissora de rádio sem carro para transportar a equipe. Pense na apreensão de mercadoria estragada pela Vigilância Sanitária no supermercado patrocinador do telejornal. Falta de infra-estrutura e constrangimentos organizacionais seriam apenas duas das inúmeras influências que os jornalistas enfrentam no cotidiano profissional. Ao lado do critério pessoal e do fator tempo, a rotinização do trabalho e a relação com as fontes têm se apresentado também como grandes influências da noticiabilidade atual.

Um estudo realizado em 2004 na Universidade Federal de Santa Catarina buscou identificar quais critérios os jornalistas das quatro emissoras de TV aberta de Florianópolis usavam para selecionar notícias da Assembléia Legislativa de Santa Catarina. O cruzamento das informações obtidas por meio de entrevistas pessoais e cruzamento da clipagem de quase 90 telejornais identificou que a assessoria de imprensa da Assembléia tinha sido a principal fonte de informação no período pesquisado. O interessante é que o resultado foi o mesmo em emissoras com infra-estrutura e audiências completamente diferentes.

A relação com as fontes, em especial as assessorias de imprensa, infelizmente, parece sanar várias dificuldades dos veículos de comunicação. Com a pressão do tempo, o release da assessoria pode ser encarado até mesmo pelos jornalistas mais experientes como uma tábua de salvação. A realidade de muitas redações, inclusive, reúne estagiários sem nenhuma experiência ocupando funções estratégicas com salários abaixo do mercado, entre elas a da pauta e produção Um telefonema ou e-mail de um assessor de imprensa para muitos estagiários é a garantia de cumprir a tarefa de agendar inúmeras pautas.

A falta de equipamentos e de pessoal também facilita que os jornalistas transformem as assessorias em fontes de rotina.Não há tempo suficiente para apurar? O release traz dados. Não há carro disponível para levar o repórter até o entrevistado? O assessor pode enviar uma declaração. Em muitos casos, as assessorias enviam fotos e filmagens, funcionando como se fossem co-produtoras da reportagem. Assim, em muitas situações ganha o status de notícia a informação que chegar pela assessoria de imprensa mais ágil e "competente".

Outro fator importante é que muitos profissionais experientes migraram para as assessorias de imprensa, seja em busca de salários melhores ou estabilidade de emprego. Como conhecem a fundo a rotina das redações, principalmente as dificuldades do agendamento de notícias, acabam oferecendo produtos específicos para veículos de comunicação e suprindo a falta de profissionais. A assessoria de imprensa da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, por exemplo, oferece aos jornais impressos e online além do release, fotos relacionadas ao tema divulgado. Assim, caso o veículo não disponha de fotógrafo ou não tenha tido tempo disponível para enviá-lo, a assessoria de imprensa preenche esta lacuna.

As assessorias de imprensa, a primeira vista, parecem atender a uma série de demandas: dos veículos de comunicação, dos jornalistas ávidos por encontrar notícias na luta contra o tempo às organizações preocupadas em cortas custos. A credibilidade das assessorias, inclusive, passou a ser medida pela periodicidade que enviam notícias e estão disponíveis para atender.

Essa realidade indica uma questão preocupante, pois a divulgação de um fato por uma fonte não é uma relação gratuita. Gomis (1991) considera que este processo começa por iniciativa daqueles que querem ganhar algo com a divulgação. Em outra etapa estariam os meios de comunicação que também esperam ganhar audiência com a divulgação do fato. As fontes estariam a fim de compensações diretas ou indiretas, no caso das assessorias de imprensa, a representação de interesses alheios.

Dentro deste contexto, qualquer que seja a origem da fonte, aquelas que conseguirem manter um contato rotineiro com os veículos de comunicação oferecendo assuntos que despertem a atenção do público terão automaticamente mais prioridade. Como as fontes de informação não são desinteressadas, Traquina (1988) alerta que elas precisam provar a credibilidade para ganhar a confiança do jornalista. Para os profissionais da imprensa, as melhores fontes são aquelas que já demonstraram a sua credibilidade e nas quais o jornalista pode ter confiança. Essa relação acaba resultando na repetição dos entrevistados nas televisões, rádios e jornais.

A Federação Nacional dos Jornalistas consciente de que o mercado das assessorias cresce a cada ano promove encontros nacionais e internacionais para discutir a função. No 14º Encontro Nacional dos Jornalistas em Assessoria de Comunicação (Enjac), realizado em Florianópolis de 9 a 11 de outubro de 2004, a questão "Assessoria de Imprensa: a serviço de quem?" foi debatida por 298 profissionais de várias regiões do país. Assim como não existe resposta consensual sobre o que é notícia, também não houve uma resposta única para o questionamento.

O trabalho das assessorias pode ser constatado na leitura diária dos jornais e no acompanhamento dos programas jornalísticos de rádio e TV. Algumas situações absurdas, como jornalistas acumulando funções de assessores e repórteres de veículos de comunicação, infelizmente também são realidade. A questão é que essas realidades são mais facilmente constatadas pelos profissionais de comunicação. Leitores, telespectadores e ouvintes, na maioria das situações, ainda têm contato com as notícias sem avaliar ou imaginar o processo que os fatos passaram até chegar à veiculação.

Conclusão

A busca pela definição do que é a notícia e conseqüentemente o que deve noticiado atravessa séculos e continua sem consenso. Além das várias influências que norteiam a seleção das notícias, o trabalho das assessorias de imprensa, criado nos Estados Unidos no início do século 20, conseguiu um status que ultrapassa os limites do recomendável no campo jornalístico.

A relação com as fontes acontece em qualquer ramo de atividade jornalística, mas cabe ao profissional saber quando e como empregá-las dentro dos critérios que usa para selecionar notícias. O que já se sabe de antemão é que as assessorias nunca serão desinteressadas e, por isso, não devem servir como único referencial no processo de escolha dos fatos que serão veiculados.

Um dos riscos mais graves da relação do jornalista com as fontes é a dependência profissional. Imagine as conseqüências de não veicular algo ou torná-lo noticiável apenas para agradar o assessor de imprensa que rotineiramente envia informações. Considerando esse parâmetro, muitos jornalistas se transformam em assessores do assessor de imprensa ao encará-lo como fonte segura e rotineira de suas decisões sobre noticiabilidade.

Diante de tanto fatores que podem influenciar a seleção das notícias é válido questionar o que assistimos nas TVs, ouvimos nas emissoras de rádio, lemos nas revistas, jornais impressos e on line. A falta de infra-estrutura, por exemplo, pode impedir uma cobertura mais meticulosa. O pouco tempo disponível é capaz de prejudicar a veiculação correta de uma notícia. A relação do assessor de imprensa com a emissora pode originar uma notícia tendenciosa. Soma-se a variedade de fatores apontados a própria qualificação dos profissionais do jornalismo.

Enquanto os questionamentos sobre as notícias continuam sem um consenso talvez seja oportuno citar o jornalista e crítico da imprensa norte-americana James Fallows. Ele avalia que os jornalistas raramente são amados, mas lembra que o trabalho deles é muitas vezes reconhecido através daquilo que descobrem. Além disso, segundo Fallows, os repórteres dão aos leitores as ferramentas necessárias para entender o mundo, que vai além da experiência direta.

Notas

[1] "Laptop wireless pode oferecer risco especial a crianças, diz comitê". Folhaonline, São Paulo, S/d. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u22016.shtml>. Acesso em: 28abr2007.

[2] ZANDOMENICO, Regina. "A questão da noticiabilidade na informação política regional: um estudo de caso sobre os critérios usados pelas emissoras de TV aberta de Florianópolis na seleção das notícias relacionadas à Assembléia Legislativa de Santa Catarina". Dissertação de mestrado em Engenharia de Produção, Área de Mídia e Conhecimento, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.

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*Regina Zandomenico é pesquisadora.

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