Artigos
A
Simulação da Oralidade
no Telejornalismo Brasileiro
Por
Debora Cristina Lopez*
Quando
se pensa em televisão ou telejornalismo logo vem à
mente o caráter oral do meio. Uma oralidade atípica
e intrigante, por vezes representativa e até, em certos
momentos, manipulatória. Este estudo terá como
objeto de pesquisa a oralidade no telejornalismo brasileiro,
a forma como ela é apresentada, a maneira como é
maquiada para o telespectador.
A
oralidade é um dos principais meios utilizados pela produção
televisiva para transmitir uma informação
informação que, em muitos momentos, é transmitida
inconscientemente ao receptor.
A
sociedade ocidental é predominantemente de cultura escrita.
Entretanto, é possível encontrar nela sombras
constantes de oralidade. Trata-se da oralidade secundária,
também considerada como a oralidade da mídia eletrônica.
Isso porque não se trata de oralidade pura, mas acompanhada
e, por muitas vezes até oriunda, da escrita.
Esta
estreita relação entre as culturas oral e escrita
gera certos problemas ou ruídos na comunicação
do meio eletrônico. O telejornalismo, por exemplo, possui
uma aparente oralidade, um improviso. Na realidade, em vez de
ser falado, ela é escrito para ser falado. É o
processo inverso da espontaneidade e do improviso. O telejornal
é lido.
Isso
acontece desde o início da produção televisiva.
Até hoje o meio de comunicação TV ainda
não possui uma identidade bem definida, com características
próprias. Os jornalistas deste novo meio, no início
tiveram muitas dificuldades em definir como trabalhar com televisão.
As características então eram mescladas, a grande
maioria vinda do rádio, e um pouco do jornal. Os textos
não eram (e continuam não sendo) produzidos ao
vivo, de improviso a não ser em ocasiões
especiais como algumas entrevistas de estúdio ou em respostas
dos entrevistados nas matérias veiculadas.
Tudo
possuía (e possui) uma base escrita. O texto é
lido. No início isso era realizado de maneira mais formal,
sem muita preocupação de que o telespectador soubesse
que aquilo se tratava de cultura escrita, e não cultura
oral, que o texto era escrito e estava apenas sendo reproduzido
por aquele apresentador que aparecia no vídeo. Com o
passar dos anos a televisão foi adquirindo características
próprias, e uma delas acarretou nesta mudança
de pensamento.
É
preciso ter proximidade, intimidade, credibilidade junto ao
receptor da informação. Para isso o telejornalismo
e conseqüentemente a figura do apresentador precisariam
se mais naturais. Assim, a voz firme e impostada trazida do
radiojornalismo foi sendo posta de lado, e deu lugar à
fala em tom de conversa. O início do uso do tele-prompter
ao ler as notícias fez com que o telespectador passasse
a perceber menos que o texto estava sendo lido.
A
intenção era fazê-lo pensar que o apresentador
tinha as informações e as estava contando a ele,
como um amigo confiável e bem informado. Sempre apresentando
uma oralidade que na realidade não está ali naturalmente,
mas foi fabricada, assim como o foram sons que acompanham
as matérias normalmente captados e editados especificamente
para causar certo efeito já previsto no receptor
ou o silêncio (que não é encontrado em grande
parte dos processos comunicacionais naturais) que reina no estúdio
quando o telejornal vai ao ar.
Esta
estreita relação entre cultura escrita e cultura
oral no meio televisão remete a uma séria questão:
ainda existe oralidade no telejornalismo? Esta produção
hoje considerada oral, mas que é, na realidade, uma reprodução
maquiada da produção escrita, pode ser considerada
como oralidade secundária?
No
telejornalismo atual falta improviso real, mas sobra a presença
de um improviso forjado apresentado ao telespectador. O profissional
que aparece no vídeo tem hoje uma postura complicada
a seguir. Deve demonstrar seriedade, entretanto tem que ser
íntimo, amigo do telespectador. Precisa ser
natural, conversar com o receptor, no entanto, para isso precisa
usar a artificialidade, pois tem um roteiro a seguir, no qual
estão previamente determinadas as palavras que devem
ser ditas no decorrer da transmissão.
A
artificialidade está presente e latente também
quando o apresentador entona suas palavras de forma a parecer
que conta uma historinha, uma conversa ou um desabafo; situações
que na realidade são naturais e não podem ser
provocadas, ao menos não em um processo oral natural.
A responsabilidade de ter credibilidade faz, muitas vezes, com
que o jornalista de TV conviva diariamente com a artificialidade
ora; em um meio dominado pela cultura escrita, mas que continua
sendo caracterizado como essencialmente de cultura oral.
Quando
a televisão começou no Brasil, era encarada como
uma nova forma de trabalhar o radiojornalismo, como o rádio
com imagem. Os profissionais de televisão trouxeram para
a nova tecnologia a forma e o estilo do rádio. A coloquialidade,
a conversa com o telespectador, a falta de preocupação
com a imagem e com o movimento eram claros, como coloca Vera
Íris Paternostro em seu livro O Texto na TV.
Os
programas do rádio, como os telejornais e as radionovelas
foram trazidos para a televisão sem que houvesse nenhuma
reformulação em sua estrutura, nenhuma preocupação
em criar características próprias do novo meio.
Televisão e rádio fundiam-se em características
únicas.
Com
o passar do tempo, a televisão foi assumindo suas características,
e no entanto as preocupações com a linguagem utilizada
pelo novo meio eram poucas. As mudanças começaram
com a preocupação e a exploração
da imagem, da força que esta tem para aproximar a representação
do telespectador.
O
novo meio
A
televisão só pode surgir graças a um misto
de desenvolvimentos tecnológicos que foram somando várias
formas de linguagem em um número cada vez menor de veículos
de comunicação. Este avanços levaram à
descoberta e à utilização desde o telégrafo,
o telefone, o rádio, a fotografia, o cinema e depois
disso a televisão.
Aliando
a palavra à imagem, que se apresenta com diversas cores
ou em preto e branco e com movimento, utilizando-se do silêncio
e da força da expressão, a televisão foi
se tornando cada dia mais presente mais importante na vida de
cada um dos telespectadores.
Embora
não tenha suprimido a influência do rádio,
pode-se dizer que atualmente a televisão é um
dos meios de comunicação de massa mais influentes
e mais presentes nas casas. Muitas vezes os fatos se tornam
verdade ou se confirmam como tal a partir do momento
em que foram relatados pela televisão.
No
Brasil, a televisão possui apenas 51 anos de existência.
Chegou no país através de uma iniciativa ousada
de um jornalista, Assis Chateubriand, que apostou no novo meio
de comunicação. Na época o alto investimento
feito demorou a obter retorno, já que no dia da primeira
transmissão, em 1950, o país contava com somente
200 aparelhos receptores para as transmissões realizadas.
Entretanto a televisão encantou, por trazer de forma
tão facilitada, embora onerosa, o mundo para dentro das
casas dos brasileiros, e no ano seguinte o número de
aparelhos receptores havia sofrido um salto: já eram
sete mil espalhados pelo Brasil.
O
jogo de formas
A
produção televisiva brasileira, embora esteja
aumentando a cada dia, não possui estudos aprofundados,
principalmente no que diz respeito às formas de produção,
e, mais ainda, à oralidade. Grande parte dos estudos
realizados diz respeito à programação,
à manipulação de informações,
ao conteúdo. Muitas destas avaliações têm
sido em parte incentivadas pelas questões comercial e
de análise de atuação dos telespectadores.
Por exemplo, o efeito zapping [1], que hoje é latente
em boa parte dos receptores televisivos do país.
Arlindo
Machado trabalha com esta questão em seu livro A
televisão levada a sério. Agora, sob
a ameaça permanente do controle remoto, já não
se contam histórias completas, esfacelam-se as distinções
de gênero e formato, não mais sobra sequer a distinção
ontológica entre a realidade e a ficção
(MACHADO, 2000:29). Isso nos remete novamente à questão
do conteúdo. A televisão pode ter (e tem) qualidade.
É o que nos afirma e reafirma Machado durante seu estudo.
Sim, ela o tem. Tanto a brasileira quanto diversas produções
internacionais.
Entretanto, é preciso fazer uma avaliação
diferente, que veja a televisão sob um novo patamar.
E a forma? Ela não deve ser abandonada, posta de lado.
É necessário verificar e identificar como é
realizada a produção brasileira, de quais recursos
ela se utiliza, como ela trabalha seus fundamentos. A oralidade,
seja ela primária ou secundária [2], é
determinante nas características da sociedade na qual
está inserida. Em televisão, embora se trabalhe
com a oralidade, há uma restrição quanto
à secundária.
Isso porque, por mais corriqueiras ou pessoais que
sejam as situações ali apresentadas, elas dependem
da escrita, estão amplamente inseridas em uma sociedade
dominada pela escrita e pela tecnologização. Outro
ponto que exerce uma forte influência sobre a produção
televisiva brasileira e que transforma esta produção
e seus produtos, a cada dia mais, em íntimos do público
são os regionalismos tão característicos
da linguagem brasileira.
No
início das produções em TV no Brasil eles
eram mais presentes. É possível confirmar esta
realidade utilizando o exemplo de O Repórter Esso,
um dos mais influentes programas jornalísticos do rádio
brasileiro, que foi absorvido pela televisão, e que possuía
edições distintas, com apresentadores distintos,
no Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Cada um deles
criou uma imagem do programa, apresentando notícias locais,
de maior interesse do público telespectador. Com o passar
dos anos esta situação foi sendo modificada.
A
série de diversidades dentro da unidade a
que se refere o professor Celso Cunha (apud Machado [3]) tem
se perdido na produção jornalística televisual.
Hoje em dia a dicção é tão importante
quanto a falta de sotaque e regionalismos no jornalismo de TV,
tanto é que os jornalistas, na maior parte das vezes,
são submetidos a sessões de fonoaudiologia para
perderem seus sotaques, para que possam tranqüilamente
realizar transmissões mais globais, que envolvam todo
o país como público e que não causem estranheza
a nenhum telespectador.
Neste
campo a semiótica da cultura através de Roman
Jakobson tem uma integração total. No que concerne
ao texto verbal oral, à cultura [4], este ramo da semiótica
trabalha com a fonologia, com as diferenciações
e as significações das palavras e da linguagem.
A
partir daí, seguindo a linha de raciocínio do
mesmo autor, é possível entrar no campo da teoria
da informação e, através dela, definir
na linguagem jornalística televisiva questões
como a dependência que a fala tem da língua e também
as relações que demais processos comunicacionais
orais - textuais não-verbais, mas ainda assim incluídos
na noção de cultura - no que diz respeito à
entropia e à forma como os sistemas são utilizados
neste meio.
A
partir das definições de entropia, é possível,
no sistema comunicacional avaliado, observar e analisar, sob
a perspectiva da oralidade aliada à teoria da informação,
os ruídos ou problemas no sistema de comunicação
propostos por Shannon e Weaver [5].
Ainda
dentro da semiótica da cultura, nos estudos semióticos
russos, trabalhando com Mikhail Bakhtin, Machado lembra que
nas formas discursivas há duas diferenciações
no que diz respeito ao uso da linguagem. Tais formas
gêneros primários e secundários podem
também ser aplicados à televisão, e também
relacionados à simulação da oralidade.
As
formas discursivas mais complexas, secundárias segundo
Bakhtin, são na realidade a produção de
linguagem que predomina na produção televisiva
e na própria sociedade ocidental. Entretanto, em TV,
assim como pudemos observar no que diz respeito aos conceitos
de oralidade, a intenção é demonstrar uma
organização de comunicação ordinária
(restrita aqui à oral), dos gêneros primários,
buscando a aproximação.
Nesta
mesma linha é preciso considerar as características
da linguagem. Segundo Irene Machado [6] a linguagem foi redefinida
por Roman Jakobson como meio de comunicação
interpessoal e intersubjetiva que opera entre falantes e ouvintes.
Assim, a autora denota a clara dependência entre fala
e língua, situação que também pode
ser localizada na oralidade da produção televisiva.
Quando
se pensa em oralidade na sociedade atual, devemos ter claro
que se trata, na grande maioria das vezes, da chamada oralidade
secundária, que aparece de modo geral na sociedade ocidental,
como já dito. Walter Ong trabalha muito bem esta questão,
instituindo, através de sua obra, está denominação
de oralidade primária e secundária. Entretanto
é preciso desvincular-se das considerações
de oralidade somente como palavras, como escrita. Entretanto,
Eric Havelock em seu artigo A Equação Oralidade-Cultura
Escrita [7] nos mostra que ainda podemos encontrar vestígios
da chamada oralidade primária.
No
texto, ele trabalha com um trabalho realizados nos Bálcãs
por Parry e Lord, que com fitas e gravadores alcançaram
partes do mundo que ainda têm estes vestígios claros.
Na sociedade atual, pelo menos a ocidental, esta realidade é
mais distante, mas tenta-se passá-la através da
televisão em alguns casos.
Estes
vestígios era constituídos por melodias, cantos,
epopéias, danças, exibições e músicas,
ainda preservados oralmente e transmitidos de geração
a geração entre as sociedades tribais que vivem
nos limites daquilo que gostamos de chamar mundo civilizado
(HAVELOCK, 1997:22). A partir daí pode tentar fazer uma
avaliação mais complexa do gênero televisivo
e das suas formas de representação sígnica.
A
oralidade apresentada na televisão (abordada enquanto
texto verbal oral), sendo ela previamente determinada, já
que, por exemplo, em teledramaturgia, telejornalismo, publicidade
televisiva, desenhos animados, raras vezes há improviso,
é uma forma mais acessível de manipulação
da fala. Havelock mostra isso quando aborda a falta de contextualização
e a rapidez com que são apresentadas as informações
em televisão. E daí também a influência
exercida pela televisão no meio social. O ser humano
natural não é escritor ou leitor, mas falante
e ouvinte.
Com
esta colocação, Havelock nos remete inconscientemente
aos dias atuais, onde uma sociedade escrita como a ocidental
tem uma influência e valoriza tanto as representações
orais, como, além da televisão, a música,
a dança, o silêncio, entre outras. E estas representações
estão presentes e latentes também no telejornalismo.
Seja através da entonação dos apresentadores,
que mesmo já conhecendo o texto que lêem, já
sabendo de toda a história que estão contando,
e mesmo falando com uma máquina (a câmera), entonam
a voz como se conversassem com o telespectador.
A
voz, os silêncios que intermediam as falas, variam de
acordo com a intenção do que se quer transmitir
para os receptores. As mensagens subliminares são apresentadas
também através das variações de
voz e dos silêncios, das interrupções. A
oralidade apresenta-se nestas representações,
mas não estão restritas a elas.
O
áudio do telejornal, a trilha, são também
importantes signos nesta transmissão de informações.
Tomemos como exemplo a Rede Globo de Televisão. Programas
como o Jornal Nacional, o Jornal Hoje e o plantão de
jornalismo da emissora já têm suas trilhas de abertura
como verdadeiros alarmes que avisam aos telespectadores que
é hora de ir para a frente da televisão, pois
seu telejornal está começando.
Esta
é uma das mais fortes e mais concretizadas representações
sígnicas deste produto jornalístico. Além
disso, saindo do principal objeto estudado até agora
a apresentação do telejornal e partindo
para um material não menos importante a reportagem
também é possível identificar traços
contundentes de oralidade seja ela verbal ou não.
Os textos de uma reportagem apresentados pelo repórter
sofrem grave influência da simulação da
oralidade no telejornalismo brasileiro estudada aqui.
Em
um off, por exemplo, o repórter escreve e reescreve,
grava e regrava o texto quantas vezes forem necessárias
para que ele saia perfeitamente compreensível e sem erros
de gramática ou recepção para o telespectador.
O próprio isolamento acústico no qual o off é
normalmente gravado já pode ser analisado como um representante
de manipulação ou simulação da oralidade
no meio de comunicação. Para esta situação
contribui também a forma, os trechos, o volume e a escolha
da música que comporá a trilha das reportagens
apresentadas.
A
mensagem apresentada ao telespectador pode ser manipulada, ressaltada
ou minimizada conforme deseje o editor de VT quando montá-lo
na ilha de edição para que vá ao ar. Estes
eram recursos que não existiam no início da produção
televisiva brasileira e que hoje são mais que corriqueiros
na rotina das redações de emissoras do país.
São criadas assim situações que na realidade
são naturais e não poderiam ser provocadas, ao
menos não em um processo oral natural.
Um
produtor de televisão precisa conhecer muito bem diversas
linguagens para atuar neste meio. Isso porque a televisão
trabalha com três linguagens diferentes: a visual, a textual
escrita e a oral. Aqui, nos atemos basicamente à oral,
mas, como conseqüência, as demais serão citadas,
principalmente a escrita, já que a sociedade na qual
a televisão brasileira está inserida é
basicamente escrita.
Em
televisão, principalmente no telejornalismo, a oralidade
funciona como mediadora na transmissão de uma informação
pela cultura escrita através de um meio de comunicação
eletrônico, com falseamento da oralidade, superficialidade
e artificialidade na transmissão das informações.
Estas
relações entre televisão e oralidade, o
contraponto que acaba sendo estabelecido em um veículo
de comunicação taxado como oral em uma civilização
dominada pela cultura escrita e na qual a imprensa prima pela
forte ligação da produção escrita
com a oral é o que se pretende estudar neste trabalho.
Mostrando
que, nem sempre o que nos está sendo apresentado é
exatamente aquilo que está acontecendo realmente e que
as relações de comunicação em televisão
são muito mais complexas do que têm sido apresentadas.
Notas
[1]
Segundo o próprio Arlindo Machado explica, efeito zapping
é o embaralhamento de todos os canais com o controle
remoto. Pode-se verificar que a cada dia exige-se da produção
televisiva um ritmo maior, e nesta exigência também
há a influência do efeito zapping, já que,
para manter seu telespectador, a emissora deve alterar algumas
características em sua grade de programação
e na forma como ela é trabalhada.
[2
Primária está inserida nas sociedades que ainda
não têm conhecimento da cultura escrita, e que
têm uma comunicação basicamente oral. Já
a oralidade secundária é encontrada predominantemente
nas sociedades ocidentais, que trabalham com a cultura oral,
mas têm predominância da cultura escrita. É
a era da oralidade eletrônica, onde a oralidade depende
da escrita e da impressão. Ong, Walter. Oralidade
e Cultura Escrita: A Tecnologização da Palavra.
Campinas SP: Papirus, 1998.
[3]
MACHADO, Irene. Biografia Roman Jakobson. In:
www.pucsp.br/~cos-puc/cultura.
[4]
Partindo da definição abordada por Regiane Oliveira
de que cultura é um sistema semiótico, um
sistema de textos, e , enquanto tal, um sistema perceptivo,
de armazenagem e divulgação de informações.
[5]
SHANNON, Claude e WEAVER, Warren. A Teoria Matemática
da Comunicação. São Paulo: Rio de Janeiro:
Difel, 1975.
[6]
MACHADO, Irene. Biografia Roman Jakobson. In:
www.pucsp.br/~cos-puc/cultura.
[7]
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Escrita. In: Olson, David e Torrance, Nancy. Cultura
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*Debora
Cristina Lopez é mestranda em Letras pela Universidade
Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e graduada em
Comunicação Social Jornalismo pela Universidade
Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Brasil. Atua como professora
na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas da União
Educacional de Cascavel (Univel), em Cascavel.
#
Trabalho apresentado no VII Congresso Latino-Americano de Ciências
da Comunicação, da Associação Latinoamericana
de Pesquisadores em Comunicação (ALAIC), realizado
na Faculdad de Periodismo y Comunicación da Universidad
Nacional de La Plata, Argentina, de 11 a 16 de outubro de 2004.
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