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Artigos


Na Fundação da Primeira Escola de Jornalismo do Brasil
Cásper Líbero Gera o Conceito de Jornalismo Moderno

Por Gisely Valentim Vaz Coelho Hime*

Em 1943, por meio do testamento do jornalista paulistano Cásper Líbero, então diretor-proprietário de um dos mais modernos jornais da América Latina, A Gazeta, nascia a primeira faculdade de Jornalismo do Brasil. Devido a entraves legislativos, o curso só entraria em funcionamento quatro anos depois. A atitude pioneira não surpreendeu seus pares. Cásper Líbero, ao longo da década de 1930, aprofundou as reflexões nesse sentido, favorecido pelas viagens à Europa e aos Estados Unidos.

Para ele, o exercício responsável e competente da profissão exigia capacitação e aperfeiçoamento, tendo em vista a função social do jornalismo. Se julgava fundamental para o futuro da Nação investir na formação cultural do povo e das elites, não tinha dúvidas quanto à influência do jornalismo nesses rumos, valorizando, pois, o investimento na formação profissional.

PALAVRAS-CHAVES: FACULDADE CÁSPER LÍBERO, FORMAÇÃO PROFISSIONAL, HISTÓRIA DO JORNALISMO

A primeira faculdade de Jornalismo do Brasil nasceu oficialmente no testamento do jornalista, orgulhosamente paulistano, Cásper Líbero, diretor-proprietário de um dos mais modernos jornais da América Latina, no início dos anos 40, o vespertino A Gazeta. Ao definir os objetivos da fundação, também instituída pelo testamento, ele determinou a criação de "uma escola de jornalismo e ensinamento de humanidades, particularmente português, prosa, estilo, literatura, eloqüência, história e filosofia, em cursos de grandes proporções, a começar pelo secundário e finalizar pelo superior".1 Essa escola estaria agregada ao complexo jornalístico formado pel'A Gazeta, pela rádio de mesmo nome e pelo semanário A Gazeta Esportiva.

Isto aconteceu em 1943, mas, devido aos entraves burocráticos e legislativos - pois o ensino de jornalismo, apesar de instituído por decreto em 1937, não fôra regulamentado ainda pelo Ministério da Educação -, somente em 1947 a Faculdade abriria as portas para sua primeira turma, vinculada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Nascia assim oficialmente a Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero. Oficialmente, porque, na verdade, ela nasceu, pouco a pouco, em pequenos atos e iniciativas do empresário-jornalista, como resultado de anos de trabalho duro na profissão, viagens, estudo, observação e reflexões, que o levaram a valorizar extremamente o investimento na formação profissional. Para ele, o exercício responsável e competente da profissão exigia capacitação e aperfeiçoamento, tendo em vista o espírito do jornalismo.

Na opção profissional, a modernização da profissão

Nascido a 2 de março de 1889, em Bragança Paulista (interior de São Paulo), filho do médico Honório Líbero, um dos primeiros intendentes da cidade e fundador do Partido Republicano Paulista (PRP), naquela localidade, Cásper Líbero formou-se em Direito pela Faculdade do Largo São Francisco, mas foi no jornalismo que se realizou.

De personalidade apaixonada e explosiva, lançou uma nova perspectiva para os profissionais de jornalismo: ser empresário-jornalista. Até então, a profissão, intrinsecamente ligada à política, servia de trampolim para cargos. Cásper renega tal situação. Quanto às pretensões políticas esclarece: "nunca almejei outra coisa, senão, apenas, ser diretor d'A Gazeta".2 Aos que duvidam, retruca: "respondi com fatos e não com palavras, pois que recusara a indicação do meu nome para cargos eletivos, com vitórias garantidas".3

Aos céticos lembramos que, de fato, jamais aceitou a indicação de seu nome para cargo algum. Desde que assumiu a direção d'A Gazeta, fez dela sua vida, com o objetivo de equipará-la ao mais moderno jornalismo do mundo, dotando-a das melhores instalações, do melhor maquinário e do mais capacitado corpo técnico. Fez do jornalismo seu instrumento de ação na sociedade, procurando torná-lo o reflexo do meio em que se inserira: a metrópole emergente, São Paulo. Não deixa, contudo, de empunhar bandeiras políticas: o que faz é subordinar o político ao jornalista, enquanto outros subordinavam o jornalista ao político.4 Procurou submeter as interferências políticas ao caráter jornalístico, nem sempre com sucesso. Muitas vezes, as críticas aos excessos cometidos pelos opositores poderiam igualmente ser aplicadas a ele próprio.

O ideário do pensamento jornalístico de Cásper Líbero é composto de seis princípios básicos, profundamente relacionados entre si:

* progresso - a palavra-chave d'A Gazeta, tanto no que se refere às instalações e maquinário, quanto às idéias transmitidas, sintonizando-a com a vanguarda cultural;

* nacionalismo - traduzido no lema "Para um Brasil cada vez maior e melhor". Enxerga na cultura nacional os elementos necessários para impulsionar o progresso do País, tornando-o uma Nação grande e respeitada perante o mundo;

* regionalismo - manifesto no imenso amor por São Paulo, visto como a locomotiva do País na construção de uma Nação maior e melhor;

* coletividade - responsabilidade do jornalismo, uma vez que fator decisivo na formação da opinião pública. Este deve canalizar os interesses da sociedade, orientando-os para o engrandecimento da Nação em benefício da coletividade;

* juventude - simboliza a concretização desse Brasil maior e melhor, desde que bem orientada. O segredo do progresso de um país está na formação cultural de suas elites e a juventude encerra as elites do futuro;

* jornalismo, enquanto função social - colaborador no fortalecimento do espírito cívico, que fundamenta os sentimentos de nacionalismo, patriotismo e regionalismo, tornando possível o engajamento do indivíduo no projeto de construção da Nação.5

Se julgava fundamental para o futuro da Nação investir na formação cultural do povo e das elites, não tinha dúvidas quanto ao papel do jornalismo na formação intelectual, moral e política da sociedade. Por isso, transformou seus veículos em instrumentos difusores de cultura. Em um dos vários editoriais sobre o assunto, A Gazeta destaca:

Posta em função da cultura, como instrumento divulgador, a imprensa realiza o milagre da máxima distenção pelo mínimo preço. O jornal é o professor, o jornal é o orador, o jornal é o técnico, graças à variedade da matéria que pode fornecer ao público e à mobilização imediata de todas as aptidões práticas chamadas a colaborar na sua feitura, no menor espaço de tempo. É a literatura, a agricultura, a economia política, a informação de toda espécie, tudo colocado ao alcance do leitor mediante um níquel de cem ou duzentos réis. O jornal informa, o jornal educa, o jornal edifica, se encarado por este aspecto.6

Costumava salientar o poder de influência da imprensa "sobre as multidões, orientando-as, guiando-as".7 Em saudação a Benedito Valadares, governador de Minas Gerais, em 1940, Cásper afirma considerar-se "um general, no comando de uma legião de jornalistas, responsáveis pela formação da opinião pública do país".8 E porque acredita na força dessa influência, contrapõe ao mau exercício, a necessidade de se investir na formação profissional, endossando os debates liderados pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e pela Associação Paulista de Imprensa (API), que apontam para a instalação de cursos de jornalismo no País.

N'A Gazeta, a grande expressão de um projeto jornalístico moderno
Cásper Líbero compra A Gazeta em 1918. Após sucessivos proprietários, aquele que fora um dos principais jornais de São Paulo estava à beira da falência: como se dizia à época, era um verdadeiro abacaxi.

Em meados da década de 1920, inicia-se a primeira etapa do processo de modernização do vespertino, que inclui da aquisição de maquinário, capaz de acelerar e aprimorar a produção, à reforma das instalações para torná-las mais adeqüadas ao dia-a-dia de um jornal moderno. O modelo mais moderno de rotativa disponível no mercado mundial permite a elaboração da primeira edição impressa em tricomia e em rotogravura em cores no País.

Enquanto isso, a equipe editorial buscava sintonizar as principais preocupações do momento, privilegiando a vida da cidade, com suas questões políticas e econômicas, o processo de urbanização e suas conseqüências sociais, os eventos culturais e esportivos. Nessa perspectiva, surgem, pioneiramente A Gazeta Esportiva e A Gazetinha, em 1928, e a Página Feminina, em 1929.9 Além disso, a atuação do jornal é ampliada com iniciativas como o Concurso Literário Escolar, a Escola Acadêmica de Pilotagem (de Aviões), o I Torneio Atlético Feminino, a Corrida de São Silvestre e a Travessia de São Paulo a Nado, que viria a fazer parte do calendário internacional de natação.

N'A Gazeta, encontramos o embrião das modernas políticas administrativas. Dispondo dos melhores equipamentos, instalados em acomodações adeqüadas, recebendo em dia e razoavelmente bem, os funcionários tornam-se mais eficientes. O aprimoramento material, ao lado da sintonia com os interesses do mercado, contribui para um aperfeiçoamento da qualidade do produto. Dessa forma, a empresa obtém melhores resultados junto ao público-consumidor. Cativa os leitores antigos e conquista novos, ou seja, vende mais.

Os resultados positivos estimulam o jornalista-empresário a continuar investindo. Em 1937, por exemplo, graças a um contrato com a Associated Press, A Gazeta torna-se o primeiro jornal de São Paulo a ter radiofoto. Dois anos depois, após sucessivas reformas e compras de equipamento, Cásper inaugura o primeiro edifício brasileiro construído especialmente para abrigar um jornal. Com projeto do escritório técnico Ramos de Azevedo, o edifício de oito andares tem - além dos espaços usuais das instalações de um jornal, como as oficinas de impressão - gabinetes individuais para os redatores, com telefone, máquina de escrever e comunicação direta com qualquer seção do jornal; arquivo e biblioteca, que ocupam todo o 4º andar do prédio; auditório para concertos e conferências, com capacidade para 300 pessoas e equipado com microfones, projetores e aparelhos cinematográficos; apartamentos para hóspedes de honra; e, no último andar, o restaurante Roof, uma das primeiras e mais requintadas boates da cidade.

Tal estrutura tem por objetivo ampliar ainda mais a ação do jornal, com a promoção de cursos, palestras, concursos e a exibição de filmes. Dessa forma, A Gazeta torna-se um importante pólo cultural na cidade: com espaço de pesquisa, espaço para debate intelectual e espaço de encontro das mais diversas personalidades públicas.

É assim que o vespertino ganha destaque nas tardes paulistanas, sendo ansiosamente esperado nas bancas. Torna-se um dos veículos de maior tiragem, penetração e prestígio. Chega fácil a 120 mil exemplares, comprovando a tese do antigo funcionário, Silveira Peixoto, que aquilo que diziam ser um abacaxi, Cásper foi descascando e soube saborear. E A Gazeta tornou-se um dos jornais mais importantes de São Paulo.

Na fundação da escola o conceito de jornalismo moderno

A criação do primeiro curso de jornalismo do Brasil vem responder, pois, ao encaminhamento do projeto jornalístico de Cásper Líbero em quatro instâncias. A primeira delas coloca-se no âmbito das inquietações pessoais, de uma visão muito particular da profissão. Como demonstra a série de artigos e editoriais publicados n'A Gazeta sobre o exercício do jornalismo, Cásper, ao longo dos anos, aprofundou suas reflexões nesse sentido, em vários momentos dando pistas de que o encaminhamento desse problema estava vinculado ao investimento na formação profissional.

A segunda instância refere-se à sintonia com a classe jornalística. Enquanto "homem de jornal" - como se dizia ele próprio -, manteve-se ligado a todos os movimentos da classe, onde a discussão sobre a necessidade de se investir na formação profissional ocupa praticamente toda a década de 1930. Propostas como bibliotecas, cursos de extensão e finalmente um curso de jornalismo são registradas no decorrer de toda essa década. A Gazeta dá ampla cobertura ao assunto, promovendo eventos como a Semana do Jornalista, em janeiro de 1940. Dois anos depois, apoiaria a realização do Primeiro Congresso dos Jornalistas Profissionais, onde propostas como cursos livres e em nível universitário são registradas, faltando apenas quem efetivamente lhes dê encaminhamento prático. O Sindicato dos Jornalistas, encarregado pela classe, não chega a tirá-las do papel. Cásper, reafirmando as estreitas ligações com os interesses do meio jornalístico, é o primeiro a dar forma a tais aspirações.

As teses em debate, contudo, trazem profundos avanços na redefinição de contornos por que passa a profissão, impulsionada pela modernização do próprio processo de produção. Organizada de acordo com os mais modernos padrões mundiais de empresa jornalística, A Gazeta se coloca na linha de frente dessas mudanças, pois necessita de profissionais preparados para lidar com as novas técnicas. Por isso, ao valorizar o investimento na formação jornalística, Cásper também tem em vista a administração de seu empreendimento. A prática do dia-a-dia, aliás, teria colaborado e muito para tal posicionamento. Contam antigos funcionários que tinha o costume de contratar jovens interessados em ingressar na profissão, dedicando-se, ele próprio, à sua formação.

Já a terceira instância diz respeito à valorização dos universitários como futura intelectualidade brasileira. Cásper Líbero defende o investimento na formação da elite do País, pois "quando a gente se vê, assim, num mesmo nível mental, pressupõe desde logo as mesmas conclusões sobre qualquer assunto em que as premissas são iguais".10 Como destacam Carlos Guilherme Mota e Maria Helena Capelato, "é através da educação que as 'elites' se formam para desempenhar, não apenas o papel de dirigentes na política como também o de modeladores das consciências. Nesse sentido, a educação adquire um significado bem mais amplo - o de conhecimento, o de saber".11

Tal pensamento é praticamente unanimidade entre os intelectuais paulistanos do período. Como afirma um artigo do jornal Folha da Manhã, publicado em 24 de dezembro de 1939, "(...) Temos pois que dar aos nossos moços o máximo em cultura e prepará-los para todas as necessidades do progresso e civilização de São Paulo". Mota e Capelato destacam: "esse era pois o papel que imputavam à Universidade, qual seja o da realização da cultura, o da consolidação de um saber que desse conta de sustentar o 'progresso' e a 'civilização' de São Paulo e do Brasil".12 Esse era o papel que Cásper imputava ao jornalismo. Ao voltar-se, pois, para o meio universitário, estaria investindo no poder de realização da juventude, tendo em vista a consecução de futuros projetos políticos e sociais.

Na quarta instância, deparamo-nos com a modernização e o progresso, marcantes em sua atuação. Nas inúmeras viagens que realizou à Europa e aos Estados Unidos, teve a oportunidade de perceber os resultados positivos que as escolas de jornalismo imprimiam no exercício da profissão, reforçando assim sua tese - e também de diversos colegas - de que era preciso investir na formação. Também pôde conhecer como se dava na prática o tão sonhado curso e as diversas formas de executá-lo. Qual lhe agradou mais? Não se sabe ao certo. O tempo foi suficiente apenas para registrar a certeza de sua necessidade e traçar algumas breves indicações.Atento às inovações, desencadeia, por testamento, o processo de instituição da primeira faculdade de jornalismo do Brasil. E só não o fez em vida porque, de fato, não houve tempo. O testamento foi redigido em março de 1943. Cásper faleceu a 27 de agosto do mesmo ano, subitamente vitimado em um acidente de avião.

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______________________________. Página Feminina: o Ponto de Encontro da Mulher Moderna - Estudo analítico da pauta feminina do vespertino paulistano A Gazeta (1929-1943), São Paulo, tese de doutorado, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), 2002.

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Periódicos

* A Gazeta - leitura das publicações diárias, no período de janeiro de 1928 a dezembro
de 1943.

* O Estado de S.Paulo - 1930, 1932, 1937, agosto de 1943.

* Correio Paulistano - 1930, 1932, 1937, agosto de 1943.

* A Folha da Manhã - 1930, 1932, 1937, agosto de 1943.

* Jornal do Brasil - 1930, 1932, 1937, agosto de 1943.

* Correio da Manhã - 1930, 1932, 1937, agosto de 1943.

Notas

1. Testamento de Cásper Líbero.

2. Discurso publicado n'A Gazeta, 27 de maio de 1940.

3. Idem.

4. Um excelente contraponto é a prática de Assis Chateaubriand. Para maiores informações ver Jacques Alkalai Wainberg. Império de Palavras: Estudo Comparado dos Diários e Emissoras Associadas, de Assis Chateaubriand, e Hearst Corporation, de William Randolph Hearst, São Paulo, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), 1996.

5. Para aprofundar o assunto ver Gisely Valentim Vaz Coelho Hime. A Hora e a Vez do Progresso - Cásper Líbero e o Exercício do Jornalismo nas Páginas d'A Gazeta. São Paulo, dissertação de mestrado, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), 1997.

6. A Gazeta, 9 de março de 1927.

7. Idem.

8. A Gazeta, 29 de abril de 1940.

9. A pauta feminina do vespertino, aliás, reflete os primeiros traços de modernização da postura da mulher brasileira. Para maiores informações ver Gisely Valentim Vaz Coelho Hime. Página Feminina: o Ponto de Encontro da Mulher Moderna - Estudo analítico da pauta feminina do vespertino paulistano A Gazeta (1929-1943), São Paulo, tese de doutorado, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), 2002.

10. A Gazeta, 29 de maio de 1940.

11. Carlos Guilherme Mota & Maria Helena Capelato. História da Folha de S.Paulo (1921-1981), São Paulo, Impres, 1980, p. 85.

12. C. G. Mota e M. H. Capelato, História da Folha de S.Paulo: 1921-1981, op. cit., p. 86.

*Gisely Valentim Vaz Coelho Hime é Professora de História do Jornalismo das Faculdades Integradas Alcântara Machado (UniFIAMFAAM), onde também exerce as funções de Coordenadora da Cátedra de Jornalismo e Coordenadora do Programa de Atividades Complementares.

Texto apresentado no GT História do Jornalismo do II Encontro Nacional da Rede Alfredo de Carvalho, realizado em Florianópolis em abril de 2004.

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