"TV digital não é panaceia" Valério Brittos deixa um vazio na Pesquisa da Comunicação

Por Carlos Alberto Moreira Tourinho

Introdução

Valério Cruz Brittos nos deixou em 27 Julho de 2012, aos 48 anos. Jornalista, Professor e Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas era titular do Programa de Pós-Graduação e Comunicação da Unisinos (RS). Autor de uma ampla bibliografia com ênfase na Economia Política da Comunicação atuava fortemente na pesquisa da televisão e suas transformações contemporâneas. Valério Brittos fora meu avaliador no curso de Pós-Graduação na UFES concluido com a pesquisa “Inovação no Telejornalismo” que, com seu aval, foi publicada em formato de livro. Esta entrevista, originalmente gravada em video, foi feita no âmbito de minha tese de Doutorado na Universidade do Minho, em Portugal. Encontramo-nos na cidade do Porto durante o 7º Congresso da SOPCOM, Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, em Dezembro de 2011. Aqui ele fala da televisão digital, do telejornalismo e, sobretudo, da interatividade. Foi otimista quanto ao futuro da televisão, mas realista quando fala da tevê digital brasileira: “não é aquela panaceia que todo mundo dizia que seria” ou se refere à importância da interação no telejornal: “a interatividade é um passo para um telejornal que queira ser competitivo. É uma questão muito mais concorrencial do que qualitativa”.

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