Maior que tudo, o amor

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Doença? Transtorno? Não, nada disso. A homossexualidade há muito tempo já deixou de ser encarada como um problema psiquiátrico e hoje é vista, muito mais que como uma “opção”, mas como a orientação de uma pessoa na questão amorosa/sexual. Mas o tabu resiste. Muitas pessoas ainda não entendem que a homofobia é um problema sério e deve ser contido, pois muito mais que uma possível agressão física, o preconceito é forte arma psicológica, usado quando não se há conhecimento acerca de um tema, de culturas, quase que uma forma de proteção dos próprios costumes, da própria pessoa.

Mas esclarecimentos são o que não faltam sobre o tema, ainda mais com uma maior atenção para a comunidade LGBT na mídia, seja nos noticiários, telenovelas ou séries. Chamar a atenção? Falta de pudor? Sem essa. A homossexualidade não deve ser vista como “ser diferente”: pelo contrário, é mais comum que parece e tão natural quanto um relacionamento heterossexual. A questão não é religiosa, cultural ou de valores, está se falando na pluralidade de ações e escolhas do ser humano, e isso é inquestionável: o ser humano é um ser plural, não há duas pessoas iguais no mundo e a complexidade da mente do ser humano vai além de qualquer preconceito e ideologia. O que, não só a comunidade gay, mas todos querem, é respeito, ser aceito como é, e não precisar ficar preso em padrões artificiais.

O NJSR volta em setembro, com outros jornalistas. Nós da redação agradecemos a participação e a atenção dos são remanos pela experiência nos últimos quatro meses.

Leandro Bernardo

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