Em jogo tenso, Trilha vence Poera por 4×2

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Poera disputa com raça, mas perde no final para a superioridade técnica do adversário

Desde o início do jogo o Trilha criou mais, com bom toque de bola e jogadas rápidas no ataque. Logo aos nove do primeiro tempo abriu o placar com o atacante Carlos Alberto e, cinco minutos depois, Luis Rogério ampliou. Com jogadores habilidosos e rápidos, parecia que a equipe ia colocar na roda um Poera pouco ofensivo e pouco dinâmico.
Mas sem desanimarem, os jogadores do Poera deram muita raça em campo, disputando todas as bolas e, mesmo sem atacar muito, segurando as ofensivas do Trilha até o final do primeiro tempo, que acabou dois a zero.
No início do segundo período, o Poera entrou revigorado e empatou a partida, com gol de Ezequiel aos dois minutos e de Rodrigo aos sete. Na jogada seguinte o Trilha marcou um gol impedido, e houve discussões com o juiz.
A partida ficou mais tensa, mas com um novo ânimo do Poera, também ficou mais disputada e emocionante. Os dois times atacavam, e o Trilha parecia um pouco perdido em campo. A marcação ficou mais forte, e houve contusões em entradas mais violentas, o que aumentou os desentendimentos entre jogadores adversários. Já perto do final da partida, um jogador do Trilha caiu sem bola na área, o que gerou muitas reclamações com o juiz e com os bandeiras.
Com os jogadores nitidamente nervosos, prevaleceu a superioridade técnica do Trilha no final do jogo, que aos vinte e oito minutos encaixou uma jogada e marcou o terceiro novamente com Luis Rogério. O time do Poera se perdeu em campo, e logo em seguida o defensor Ezequiel derrubou o atacante adversário na área, sendo expulso e discutindo muito com os companheiros, que reclamavam.
O árbitro marcou o pênalti, que foi convertido pelo zagueiro Jota e definiu a partida em quatro a dois a favor do Trilha.

Fernando Magarian

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