Problemas respiratórios aumentam no inverno

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No período de outono-inverno, a qualidade do ar na região metropolitana de São Paulo apresenta seus piores índices. A diminuição da taxa de umidade somada aos altos níveis de poluentes presentes na atmosfera faz com que o ar da região traga riscos à saúde da população.

A fim de combater a má qualidade do ar, o governo decretou no Diário Oficial do Estado, no dia 24 de abril, novos padrões para a qualidade do ar no Estado de São Paulo. A proposta que foi elaborada pela CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) segue os padrões estabelecidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Segundo a CETESB, em nota disponível em seu site, “Os padrões atuais tem mais de 20 anos e estavam até três vezes menos rígidos do que os estabelecidos pela OMS em 2005”.

Doenças respiratórias
Viviane Mandarino Terra, pediatra do Centro de Saúde-Escola “Professor Samuel Bransley Pessoa”, afirma que nessa época do ano a incidência de doenças respiratórias aumenta a procura por inalações nos postos de saúde. São comuns casos de gripes provocadas por vírus espalhados no ar. Seus sintomas são cansaço, dores musculares, tosse, coriza e mal-estar. Para trata-los é preciso consultar um médico e se alimentar bem, já que só há vacinas para a prevenção de alguns tipos da doença.

Há também casos de alergias como a asma e a rinite alérgica.  Elas tendem a melhorar com o passar da idade, porém não há cura. É possível fazer um acompanhamento médico e manter o ambiente saudável para o alérgico.

Como melhorar o ambiente:
• Manter a casa ventilada e iluminada
• Limpar o ambiente com panos úmidos; evitar espanadores
• Não utilizar produtos irritantes (tintas, perfumes, produtos de limpeza etc.) em locais fechados
• Não fumar dentro de casa

Por Maria Beatriz Melero

 

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