A mulher decide se quer engravidar

Por

Mariana Payno Gomes
Shayene Metri

 

Diane, Yasmin, Gynera e Belara.  Muito conhecidas pelas mulheres, as pílulas anticoncepcionais fazem parte do cotidiano tanto dos jovens, quanto das famílias brasileiras. Disseminada em uma época marcada pela revolução sexual e pelas lutas feministas, a pílula é símbolo de emancipação da mulher.

A dissociação entre o sexo e a gravidez trouxe às mulheres uma nova liberdade, antes possível apenas no universo masculino: ter relações por prazer sem a preocupação de ficar grávida.

A são remana Dona Diva comprova que a situação da mulher mudou para melhor. “Antes, a mulher era muito submissa ao marido. Depois que ela ficou sabendo que seu lugar não era só no fogão, deu a volta por cima. Mulheres exercem profissões iguais ou superiores às dos homens. Hoje, no sexo, é igual: nós sabemos o que queremos e quando queremos.”

Camisinha ainda é necessária

Completando 50 anos, a pílula alcança uma posição que vai além da revolução das jovens feministas, conquistando espaço também entre casais estáveis.  “Antes de o meu marido fazer vasectomia, eu tomava pílula para não engravidar”, comentou Tatiana Rodrigues, moradora da comunidade.

Com tamanha popularidade entre várias gerações, a pílula é um dos métodos contraceptivos mais utilizados no mundo. Entretanto, enquanto muitos agradecem a eficácia desse método para evitar a gravidez, outros acreditam que sua disseminação pode desestimular o uso do preservativo.

A pílula facilita a vida sexual da mulher, porém, não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A são remana Mayara de Farias alerta que “é bom usar os dois por causa das doenças. Tem gente que pensa que porque usa pílula não precisa de camisinha”.

Comentários encerrados. Comente reportagens recentes.