Comunidade no aguardo

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Moradores dizem o que esperam da nova subprefeitura

No ano de 2013 houve a mudança de cargos na prefeitura de São Paulo. Fernando Haddad assumiu como prefeito e, consequentemente, os subprefeitos também foram trocados. O novo subprefeito do Butantã, Luiz Felippe de Moraes Neto, é o responsável pela região, que inclui a comunidade Jardim São Remo (Veja entrevista na página 3).

Com isso, a comunidade aguarda melhoras para os seus problemas cotidianos. Temas como a construção de creches e a coleta de lixo são os que mais preocupam os  moradores. José Mariano de Santana, coordenador do projeto de escolinha de futebol que atende várias crianças, acha que “as creches são fundamentais” e espera que “essa seja uma das prioridades” do novo subprefeito. Já Maria do Carmo Ferreira de Araújo vê como mais importante a ampliação da coleta de lixo. Ela afirma que “o lixo chega a atrapalhar a passagem e o cheiro fica insuportável”. Mas diversos moradores afirmaram que houve uma melhora no recolhimento do lixo a partir do começo do ano, e muitos acreditam que esse seja um reflexo da nova subprefeitura. Além disso, espera-se também que a subprefeitura auxilie a organização das ruas e da passagem de carros dentro da comunidade. Moradores veem a necessidade de fiscalizar o estacionamento em locais indevidos que atrapalhem a mobilidade, não só de pessoas, mas de caminhões de lixo e de transporte escolar. Outra expectativa é em relação ao aumento de postes de luz nas ruas. À noite a São Remo é muito escura e a iluminação preocupa os moradores. “Seu” Luciano, dono de um bar na comunidade, confirmou certa melhora com a implantação de alguns novos postes. Desse modo as ruas estão um pouco mais claras e menos perigosas.

O que mais se aguarda desse mandato é um cuidado maior do governo com as questões comuns que atingem a população remana. Há quem esteja otimista quanto ao novo comando da subprefeitura, com a esperança de impactos positivos na comunidade. Há o grupo dos pessimistas, que não acreditam que mudanças políticas possam afetar positivamente seu cotidiano. E há também quem acredite que, mais do que esperar o que o subprefeito pode trazer, é preciso melhorar a comunidade de dentro pra fora. Aqueles que, como Dona Eva, acreditam que uma das chaves para a resolução dos problemas é a conscientização e a luta da própria comunidade.

Por Ana Carolina Leonardi
      Júlia Pellizon Mazucco

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