Moradores vão às urnas

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Ilustração: Ricardo Kuraoka

As eleições para a escolha do prefeito e dos vereadores acontecem esse ano no dia 7 de outubro. Em 21 de agosto, a propaganda eleitoral obrigatória começou a ser exibida no rádio e na televisão. Nas ruas da São Remo, diversos cartazes estão espalhados para divulgar os candidatos e ajudar na escolha dos eleitores.

 

 

 

 

 

 

A escolha dos são remanos

Vários moradores já escolheram seus candidatos, alguns deles com a ajuda da divulgação. Quando questionados se acompanham a propaganda eleitoral, as respostas dos são remanos se dividem: enquanto uns não assistem, a maior  parte diz que vê pela televisão esporadicamente. Vânia Lisboa, por exemplo, conta que acompanha “às vezes, para ver as propostas, tirar algumas dúvidas”. Além desse critério, os moradores também definem o voto pelo histórico e personalidade do candidato, pelo partido ou ainda decidem em quem votar em família.

Outros, no entanto, votam branco, nulo ou justificam o voto, como a Dona Francisca. Ela é cearense e, apesar de morar há 16 anos em São Paulo, não transferiu seu título. Mas a maioria que anula o voto está descrente da política, como Djalma Reis dos Santos, que declara: “estou escaldado de tudo isso”, e garante que não apoia nenhum candidato.

 

Influência das pesquisas de intenção de voto

No período pré-eleições, os veículos de comunicação costumam divulgar pesquisas de intenção de votos. Questiona-se a influência que elas podem exercer na escolha do eleitor. Algumas pessoas entrevistadas na comunidade acham que estes levantamentos não alteram a opinião de quem vai votar. Mas a maioria delas acredita que essa previsão de resultados pode mudar o voto de quem é menos esclarecido, como Luciene Borges aponta: “Às vezes a pessoa não tem muita instrução e quer votar em quem vai ganhar”.

Um desejo em comum

Apesar das opiniões divergentes, o que os são remanos esperam dos políticos é que eles tragam benefícios não só para a elite, mas para toda a sociedade.  Almejam que os governantes voltem sua atenção para os mais pobres e que trabalhem pela comunidade. Assim, o que todos desejam é algo bem simples: que o futuro prefeito cumpra o que fala.

 

Por Fernanda Maranha e Gabriela Fachin 

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