USP nega informações sobre reurbanização

O projeto de reurbanização da comunidade São Remo é como a roupa nova do rei: a reitoria diz que existe, no entanto ninguém vê. Após inúmeras indagações, a reitoria cita apenas documentos anteriores, nos quais não há nada de novo. A Secretaria Estadual da Habitação apenas encaminhou o questionamento à ouvidoria, a qual ainda não se manifestou. Então, sem novidades.

 Bases da PM já existem

O jornal online “Causa Operária” publicou, na semana passada, uma matéria com o título “Alckmin lança decreto que instala bases da PM na comunidade São Remo”, referindo-se aos terrenos, cujos números são 4.082 e 4.300, que se encontram na avenida Corifeu de Azevedo Marques. A reportagem diz que os mesmos estão localizados na São Remo. Entretanto, no número 4.300 já existe o 93º distrito policial. E no 4.082 já há um quartel da PM. O decreto citado anteriormente apenas regulamenta o uso que já existe por prazo indeterminado.

 Moradores reivindicam

O são remano Clemente relata que a comunidade precisa de muita coisa, por exemplo, recapeamento das vias, instalação de bocas em bueiros, iluminação na quadra de esportes.

L.M. conta que no tempo em que a favela não pagava energia, todo mundo deixava a luz acesa. Agora, para economizar, todo mundo deixas as luzes apagadas e “é uma escuridão só, pois muitas luzes dos postes não acendem”.

Aidê Felisberto, presidente da Associação de Moradores relata que foi à CDHU e lá só há previsão de reurbanização para 2024. Ela diz que a comunidade precisa de CEU, posto de saúde, segurança, luz na rua e lazer para as crianças. “Também precisam consertar os orelhões, pois tem gente que não tem celular”, completa.

 

Por: Maria Rita Hurpia

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