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Em 2010, 21,3% dos formandos de jornalismo não tinham emprego ao sair da faculdade

publicado por redacao on 02/12/2011 – 23:27nenhum comentário

Mesmo sem a necessidade do diploma maior parte dos contratados tem formação acadêmica

 por Marina Ribeiro

Nos EUA, o jornalismo é uma profissão não regulamentada. Cabe aos veículos fixar critérios de escolha dos profissionais, que muitas vezes não evolve a graduação ou mestrado na área. Ainda assim, em 2009 mais de 200 mil estudantes se matricularam no curso de jornalismo nos EUA.

Segundo Rosental Calmon Alves, o número de alunos nas faculdades é muito maior do que o mercado poderia absorver. Segundo a pesquisa “Pesquisa Anual sobre graduados em Jornalismo e Comunicação em Massa”, em 2010 apenas uma parcela de 21,3% dos formandos estava desempregada. Em comparação, o nível de desemprego entre todos os recém formados entre 20 e 24 anos foi apenas ligeiramente maior do que para os que tinham um diploma destes cursos.

A pesquisa foi realizada com a resposta de 2.442 alunos que concluíram sua graduação durante o período abril-junho de 2010, em 83 diferentes instituições de ensino.

Segundo Calmon Alves, o curso de jornalismo continua popular, apesar do dramático quadro de encolhimento do mercado de trabalho de jornalistas. “O jornalismo virou um bom curso de humanas com uma especialidade interessante na ponta. Escrever bem e saber como a mídia funciona e muito útil em muitas outras atividades”, aponta.

Como as redações contratam?

Para encontrar um emprego nas redações jornalísticas o caminho de entrada é bastante diverso. Segundo o editor de treinamento dos jornais Arizona Republic e Cincinnati Enquirer, vvvvvvv, a maior parte dos estagiários e focas contratados estudaram jornalismo.

Já Phil Bennett, ex-editor-executivo-assistente do jornal “The Washington Post”, nunca exigiu diploma para que alguém trabalhasse como jornalista.

Ele contou ao jornal “O Globo” que nos jornais com o mínimo de estrutura, há programas de seleção e treinamento de profissionais de imprensa em início de carreira, já a contratação para cargos mais elevados se dá mais por indicação.

“Se o “Post” precisa de um jornalista mais experiente, contratamos com base em indicações de outros jornalistas ou após acompanhar o trabalho do jornalista em outros veículos de comunicação”, explicou.

É comum, diz Bennett, ver nas grandes redações advogados, economistas e cientistas políticos que cursaram mestrado em jornalismo. Mas nenhuma especialização é exigida para a contratação.

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