A ideia para o aplicativo de assistência farmacêutica surgiu da identificação do problema. A constatação de que o problema é real e sério à ponto de justificar o trabalho em uma solução se deu como um quebra cabeça.
Primeiro conheci o conceito de atenção farmacêutica e soube da importância dele nas faculdades de farmácia, o que já é indicativo da existência do problema. Então, trabalhando em um aplicativo para receita médica digital, comecei a pesquisar sobre como as pessoas usam medicamentos; então pude perceber que não são incomuns confusões e esquecimentos nos casos de uso regular e prolongado.
Outro dado interessante é que é comum que remédios sejam receitados inadequadamente, seja por desconhecimento do médico do quadro completo de saúde do paciente ou por irresponsabilidade, dessa forma, é importante que o usuário fique atento ao que está tomando.
Por fim, a última peça foi observar que o problema existe ao meu redor; Rivotril receitado para pessoas com problema de sono; ansiolítico para emagrecer, problemas oriundos de esquecer o medicamento, muitas vezes sem saber por quanto tempo. E, quase na totalidade das vezes, os remédios são tomados sem que se conheça os efeitos colaterais e as contraindicações.
Juntando as peças, aparentemente, uma ferramenta que traga informação clara e auxilio pode ser útil para o uso racional e consciente de medicamentos. Assim, o aplicativo pode ser usado por qualquer um que administre os próprios medicamentos. Porém, algumas funcionalidades idealizadas visam beneficiar alguns perfis, como: quem toma mais de um remédio regularmente, quem tem dificuldade para entender como deve ser o uso correto do medicamento e quem administra os medicamentos de outra pessoa.
A missão do aplicativo é tornar o uso de drogas mais claro e seguro, e isso pode ser útil para qualquer um.
