IRIS

Incubadora de talentos dos alunos da ECA

IRIS é um programa de estímulo e apoio à pesquisa científica, inovação e empreendedorismo para alunos de graduação da ECA-USP. O programa funciona no formato de uma incubadora de projetos, e é baseado na elaboração de protótipos. Suas atividades acontecem fora do período das aulas, normalmente à tarde, durante a semana. A inscrição é voluntária e sujeita a processo seletivo.

Nosso objetivo é que cada aluno participante desenvolva um projeto multidisciplinar que contemple as áreas de Comunicações, Artes e Tecnologia. O projeto, cujo produto central é um aplicativo multiplataforma, deverá ser acompanhado de extensa pesquisa de viabilidade, elaboração de plano de negócios e desenvolvimento técnico.

Para participar da incubadora não é necessário ter conhecimento técnico, estratégico ou administrativo - essas competências serão desenvolvidas ao longo do projeto. É recomendável, no entanto, ter um plano claro do produto que se pretende desenvolver, as demandas a que ele atende e seus eventuais públicos.

Pré-requisitos:

Complemento multidisciplinar à graduação.

A incubadora é voltada exclusivamente para os alunos de graduação da ECA-USP. Alunos de todas as unidades da ECA devem participar. A formação de um núcleo multidisciplinar é encorajada para enriquecer as discussões. Ao longo de seu desenvolvimento, alunos de graduação de outras unidades poderão fazer parte da equipe. Alunos de pós-graduação poderão participar do grupo de pesquisa ligado à incubadora, na categoria de consultores.

A participação na incubadora demanda dedicação integral do aluno, que não poderá exercer atividade profissional, remunerada ou não, fora da USP. O desenvolvimento do projeto - e eventual recebimento de bolsa-auxílio associada a sua execução - demanda engajamento presencial mínimo de 15 horas semanais para participação em debates, brainstorms, reuniões de alinhamento, workshops e atividades práticas para desenvolvimento das diferentes etapas.

Parte considerável do tempo empregado na incubadora deverá se realizar em atividades não-presenciais de pesquisa e produção de conteúdo essencial para a realização de cada projeto.

Atividades a realizar

Workshops, seminários e debates

Os inscritos na Incubadora iniciarão sua participação em uma primeira semana intensiva, que acontecerá entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro. Nesta semana os participantes deverão fazer workshops a respeito de temas como ideação, gerência de projetos, modelos de negócio, desenvolvimento e experiência de usuário. À tarde, eles deverão colocar em prática os conhecimentos adquiridos elaborando as diversas etapas de seu respectivo projeto. Ao final da semana uma banca avaliará a viabilidade técnica e mercadológica de cada ideia.

Selecionados os participantes, as atividades da incubadora tomam corpo. A princípio elas consistirão em transformar o projeto inicial em um modelo de negócios consistente através da realização de uma ampla pesquisa. As etapas subsequentes serão apoiadas por orientação constante e pela participação em workshops que lhes deem as ferramentas específicas para a realização de seu projeto. Para uma descrição mais detalhada das atividades a realizar veja a seção Timeline deste website.

Ao final do período do projeto espera-se que cada aluno:

  1. Desenvolva uma pesquisa teórica e mercadológica a respeito do tema escolhido;
  2. Elabore um plano de negócios que viabilize seu projeto; e
  3. Crie um protótipo funcional, no formato de um aplicativo multiplataforma e protótipos complementares, quando necessário.

Ao final do programa cada aluno deverá ter em mãos um projeto sólido o suficiente para buscar parcerias que viabilizem sua concretização.

Trabalho final: protótipo

A melhor forma de aprender é fazer.

O trabalho na incubadora, por seu caráter essencialmente prático, tem como objetivo principal a elaboração de um protótipo funcional. O produto central do projeto de cada aluno deverá ser um aplicativo multiplataforma, apoiado em tecnologias de código aberto, como bases de dados NoSQL, linguagens de programação como HTML5, Ruby on Rails e Javascript e frameworks como Angular , Node e Apache Cordova.

Todo o conhecimento técnico necessário para o desenvolvimento do protótipo será fornecido durante o decorrer do projeto.

Acreditamos que o aluno da ECA, por sua natureza criativa, terá muito a ganhar com a estrutura proporcionada pela incubadora. Nossa meta é fazer com que cada produto desenvolvido seja acompanhado de um planejamento sólido, levando para o mercado uma solução ao mesmo tempo disruptiva e de ampla aplicação.

Portfólio 2015/16

A primeira turma do projeto IRIS teve início em 2015. Ao todo foram desenvolvidos oito projetos individuais por alunos de diversos cursos. Segue uma breve descrição de cada um:.

Emulador Único

Aluna: Sheylla Lima Souza

Aplicativo para smartphone para ser usado na Região Metropolitana de São Paulo com o objetivo de funcionar como substituto do cartão de plástico e dos tickets de papel atualmente usados pelas empresas de transporte público para acesso aos ônibus, metrôs e trens. Ao passar pela catraca, o passageiro usará seu smartphone como passe.

Refest

Aluno: Kenji Lambert

Atualizar.

Câmara

Aluno: Raphael Caparelli Chicolli

Atualizar.

Marcapasso

Aluno: Ramon Mattos

Atualizar.

Hostels

Aluna: Denise Marques

Atualizar.

Prontuário

Aluna: Angélica Souza

Atualizar.

Violência

Aluna: Gio Germani

Atualizar.

Cidade-Escola

Aluna: Laura Felicíssimo

Proposta para que adolescentes do Ensino Médio explorem atividades culturais da cidade de São Paulo auto-organizados em duplas ou grupos e pré-orientados por professores.

Timeline

Várias atividades complementares estão programadas para o decorrer do período de incubação dos projetos.

Nesta linha do tempo pode-se ter uma pequena ideia de alguns dos eventos programados:

29/08 a 03/09
Apresentação de
pré-projeto, KICKOFF
e processo seletivo.
Setembro 2016
Workshops de ideação
e viabilidade.
Outubro 2016
Pesquisa temática
e definição de usuários.
Novembro 2016
Elaboração de
Business Plan
25/11/2016
Apresentação de pitch para banca avaliadora.
Dezembro 2016 e Janeiro 2017
Pesquisa e desenvolvimento de experiência do usuário: personas, jornadas e funis de conversão.
6 a 10/02/2017
Realização de sprint técnico definitivo.
Fevereiro a abril 2017
Realização de protótipo funcional multiplataforma e propostas de hardware complementar.
Maio 2017
Finalização de interfaces.
02/06/2017
Banca final de avaliação.
Junho 2017
Ajustes finais.
14/07/2017
Apresentação final.

*Datas ainda não confirmadas, apenas para compreensão da progressão do evento.

Dez etapas:

Para simplificar o desenvolvimento do projeto, as dez etapas a seguir resumem os principais objetivos e atividades de cada uma das etapas. Essa descrição, extremamente genérica, serve apenas para efeito ilustrativo.

1. Pré-projeto

Objetivo: desenvolvimento da proposta inicial.

Processo seletivo e workshop inicial em uma semana intensiva com 50 horas de workshops para definição da ideia global, rascunho de planejamento estratégico e avaliação por banca composta de especialistas.

2. Kickoff

Objetivo: início da pesquisa e fundamentação.

Início do projeto. Seis semanas para definir, estruturar e refinar o projeto, seu aplicativo e modelo de negócio. Consultas a materiais de referência, estudos de viabilidade e workshops de ideação.

3. Pesquisa temática

Objetivo: identificação de necessidades.

Um mês para a realização de pesquisa teórica: levantamento de informações, entrevistas e identificação de públicos e necessidades para a fundamentação do projeto a realizar.

4. Business case

Objetivo: criação de plano de negócio.

Um mês para desenvolver o planejamento estratégico do projeto. Apresentação para uma banca de especialistas.

5. Experiência do Usuário

Objetivo: design de interação.

Definição de personas, cenários, jornada do usuário e funis de conversão. Nove semanas para determinar cenários e opções de experiência de usuários principais e secundários.

6. Sprint técnico

Objetivo: levantamento de tecnologias.

Workshop para definição final do aplicativo, suas funcionalidades e eventuais desdobramentos. Identificação das tecnologias a usar para cada funcionalidade.

7. Protótipo funcional

Objetivo: criação de protótipo e visualização.

Dez semanas para desenvolvimento de protótipo funcional, codificado, que exemplifique e justifique os conceitos desenvolvidos.

8. Interface definitiva

Objetivo: definição de projeto gráfico.

As principais telas e pontos de contato entre o usuário e o sistema são definidas nesta fase. Os alunos desenvolverão o projeto gráfico e os modelos de interação, tendo em mente as diversas personas e funis de conversão.

9. Banca de avaliação

Objetivo: avaliação final de viabilidade.

Uma banca formada por profissionais de diversas áreas do mercado avaliará a viabilidade comercial e técnica de cada projeto, contribuindo sempre que possível com estratégias posteriores.

10. Ajustes finais

Objetivo: finalização do projeto.

Finalização do protótipo e desenvolvimento de quesitos levantados pela banca para que o projeto seja finalizado e fique pronto para eventuais desdobramentos.

Equipe

A incubadora IRIS está vinculada ao grupo de pesquisa DATACRACIA, que reune pesquisadores, docentes, graduandos e pós-graduandos em torno de linhas temáticas da Comunicação Digital. As atividades do grupo de pesquisa são de natureza experimental, teórica e empírica, em busca de uma melhor compreensão da influência das interfaces digitais nas transformações sociais do século 21.

Prof. Dr. Luli Radfahrer

Diretorcontato


Professor-doutor de Comunicação Digital da ECA-USP, livre-docente em interfaces digitais. É o responsável estratégico pela incubadora e grupo de pesquisa. Trabalha com internet desde 1994 e já foi diretor de algumas das maiores agências de publicidade e portais do país. Autor do livro "Enciclopédia da Nuvem", em que analisa 550 ferramentas e serviços digitais para empresas. Tem uma coluna semanal na Rádio USP, em que discute e analisa as principais tendências da tecnologia.

Daniel Torres

Operações e parceriascontato


Graduado em comunicação e graduando em Economia, é o responsável pela condução das atividades táticas da incubadora, bem como pelo estabelecimento de parcerias de diversas naturezas com o mercado.

Sheylla Lima Souza

Gerência geralcontato


Graduanda em Ciências da Comunicação, é a responsável pela condução operacional e acompanhamento didático do desenvolvimento e necessidades de cada aluno envolvido nos projetos da incubadora.

Entre em contato

A incubadora IRIS é aberta a contribuições e parcerias de todas as formas, nos melhores moldes da filosofia de código aberto e criação compartilhada. Se você tem sugestões ou contribuições para nossos projetos, por favor entre em contato através do formulário a seguir. Você também pode acompanhar as últimas descobertas e desenvolvimentos feitos pelos grupos de pesquisa através de nossos blogs.

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