linha Apresentação | Programa��o Geral | Comissão Cient�fica e Organizadora | Palestras e Mesas Redondas | Comunica��es | Villa | Concertos | Fotos 
linha


Realização





Palestras e Mesas Redondas - clique no Título para ver o conteudo  
:. Palestras: resumos

Pequeno Auditório do MASP

As palestras do Simpósio Internacional Villa-Lobos contaram com a participação de eminentes especialistas que têm colaborado na divulgação da obra villalobiana e na reinterpretação crítica de sua vasta produção musical. Boa parte das palestras foi registrada em áudio e vídeo e seu conteúdo será disponibilizado para acesso online e gratuito aos pesquisadores e demais interessados.

16 de novembro | segunda | 10h-11h30

Título: Projeção da obra de Villa-Lobos no século XXI
Palestrante: Ricardo Tacuchian | Academia Brasileira de Música
Resumo: Exposição panorâmica do significado da obra de Villa-Lobos em sua época e 50 anos depois de sua morte.

17 de novembro | terça | 11h-12h30

Titulo: Constituição da linguagem de Villa- Lobos segundo os meios de expressão musical
Palestrante: Gil Jardim I Depto de Musica I CMU I ECA I USP
Resumo: Os meios de expressão definem o perfil composicional villalobiano. Aparentemente coeso e inconfundível, seu estilo e constituído por um conjunto de propostas estéticas bastante diferenciadas entre si que, no entanto, guardam profunda coerência entre obras do mesmo gênero. Influências declaradas pelo compositor como J. S. Bach, I. Stravinsky e Florent Schmitt são detectadas em distintos níveis. Gestos característicos desses e de outros autores são inseridos em suas próprias obras após exercícios composicionais encontrados em sua produção.

12h30-13h30

Titulo: O problema Villa-Lobos
Palestrante: Paulo de Tarso Salles I Depto de Musica I CMU I ECA I USP
Resumo: A obra de Villa-Lobos vem sendo reabilitada por pesquisas recentes que tem feito a necessária mediação entre os processos inovadores encontrados em suas composições e o contexto histórico e estético no qual essas obras foram concebidas. Cabe aos musicólogos incorporar as contribuições feitas pelos historiadores, antropólogos e demais áreas correlatas e empreender um trabalho sistemático de análise musical que forneça um arcabouço teórico adequado para tratar essa produção musical com rigor e criatividade.

18 de novembro | quarta | 11h-12h30

Título: Do cromatismo polimodal às construções simétricas das alturas na linguagem musical de Villa-Lobos e seus contemporâneos
Palestrante: Elliott Antokoletz I Texas, Austin - EUA
Resumo: Nas primeiras décadas do século XX, Villa-Lobos, assim como Debussy, Bartók e Stravinsky, entre outros, construíram uma nova linguagem musical atonal baseada na interação entre diversos tipos de escalas modais, desde os modos eclesiásticos antigos ate novas construções escalares simétricas. Essa técnica levou-os a utilização do conceito de simetria como principio organizador das centralidades, permitindo uma nova concepção do conceito de modulação como direcionador do discurso musical.

19 de novembro | quinta | 11h-12h30

Titulo: O Guia Pratico: suas fontes e posição do Cancioneiro Infantil na obra de Villa-Lobos
Palestrante: Manoel Aranha Correa do Lago I Pós-Doutorado IEB I USP
Resumo: O Guia Pratico de Heitor Villa-Lobos, elaborado nos anos 30 com a finalidade de dotar a rede escolar pública com um repertorio para a prática do canto orfeônico, constitui uma excepcional antologia do cancioneiro infantil brasileiro. O trabalho discute as suas fontes (livrescas, pesquisas da SEMA) e a posição do cancioneiro infantil na obra do compositor.

15h-16h30

Titulo: Reavaliando a difusão de Villa-Lobos no mundo anglo-saxão e seus efeitos no Brasil
Palestrante: Luiz Fernando Vallim Lopes I Universidade de Indiana - EUA
Resumo: Embora seja inegável o papel pioneiro exercido pela França na projeção internacional de Villa-Lobos, esta palestra propõe que os Estados Unidos desempenharam uma parte ainda mais considerável na fixação do compositor e de sua música fora do Brasil, e em pelo menos um aspecto bastante significativo, também dentro do país. Revelando uma quantidade expressiva de novas informações historiográficas baseadas em grande número de fontes primárias e secundárias, também examinará o papel da Inglaterra na disseminação da obra para violão de Villa-Lobos.

:. Resumos das Mesas Redondas

16 de novembro | segunda

14h00 – 15h30 Mesa Redonda 1: Práticas interpretativas - A performance, interpretação e recepção das obras de Villa-Lobos:  Aylton Escobar, Eduardo Monteiro e Giorgio Monari

O pianista Eduardo Monteiro (CMU-ECA/USP) falou sobre a questão da relativa ausência de padrões interpretativos da obra villalobiana em relação a outros compositores. Mencionou problemas comuns à execução de obras como as Bachianas Brasileiras nº 3 onde o andamento e as articulações costumam ser tocadas de maneira demasiado rígida pelas orquestras. O prof. e maestro Giorgio Monari (Universidade Sapienza, Roma), falou de sua experiência com a música vocal de Villa-Lobos com os coros e madrigais de sua instituição, apresentando notáveis gravações de obras corais do compositor brasileiro, interpretadas sob sua direção. O compositor e maestro Aylton Escobar narrou algumas de suas experiências diante de partituras sinfônicas de Villa-Lobos, especialmente em função dos muitos problemas editoriais e nos próprios manuscritos, propondo algumas soluções diante de aspectos práticos do equilíbrio orquestral.

15h30 – 17h00 Mesa Redonda 2: Educação Musical - O projeto de Canto Orfeônico rediscutido à luz do recente projeto de lei que prevê o retorno do ensino de música nas escolas brasileiras: propostas, problemas e impasses: Dorotéa Kerr , Jusamara Souza, Teca Alencar Brito e Pedro Paulo Salles

A profa. Dorotéa Kerr (IA/UNESP) teceu considerações a respeito do Canto Orfeônico e sua viabilização ao longo e após a Era Vargas. A profa. Jusamara Souza (UFRGS) prosseguiu enfocando os problemas mais atuais da Educação Musical e o legado do projeto villalobiano, abordagem semelhante à da profa. Teca Alencar Brito (CMU-ECA/USP). O prof. Pedro Paulo Salles falou de suas pesquisas sobre a origem de temas indígenas na obra villalobiana, mostrando farto material audiovisual obtido em suas viagens.

17 de novembro | terça

15h00 – 16h30  Mesa Redonda 3: Modernismo e nacionalismo - As diversas interfaces da obra villalobiana em diálogo com o modernismo europeu e brasileiro. O nacionalismo musical brasileiro apreciado dentro e fora do Brasil: Flávia Camargo Toni, Luiz Fernando Vallim Lopes, Paulo Renato Guérios e Raffaele Pozzi

O prof. Luiz Fernando V. Lopes (Univ. Indiana, EUA) observou como a obra de Villa-Lobos se disseminou nos Estados Unidos. A profa. Flávia Toni (IEB/USP) falou da relação de Villa-Lobos com os demais animadores do Modernismo brasileiro, especialmente Mario de Andrade. Autor de importante biografia do compositor, o prof. Paulo Guérios (UFPR) falou das relações entre Villa-Lobos e o ambiente musical parisiense nos anos 1920. Especialista em Messiaen, o prof. Raffaele Pozzi (Univ. Roma Tre, Itália), traçou um amplo panorama da circulação das obras de Villa-Lobos no meio musical europeu.

16h30 – 18h00  Mesa Redonda 4: Perspectivas analíticas e processos de criação - A obra de Villa-Lobos segundo as técnicas mais recentes de análise musical e seu ensino no currículo de nossas universidades: Carole Gubernikoff, José Ivo da Silva e Maria Lúcia Pascoal

A profa. Carole Gubernikoff (UNIRIO) falou sobre as questões texturais na obra de Villa-Lobos. O prof. José Ivo da Silva (FAAM), autor de importante dissertação de Mestrado sobre sua Fantasia para Sopros, observou que a obra tardia do compositor é subavaliada em relação aos Choros, questionando a avaliação geral que considera que Villa-Lobos teria perdido seu ímpeto criativo a partir dos anos 1940. A profa. Maria Lúcia Pascoal (UNICAMP) falou sobre as estratégias analíticas que vem desenvolvendo na abordagem da obra villalobiana, campo em que tem contribuído de maneira notável.

18 de novembro | quarta

15h00 – 16h30 Mesa Redonda 5: Historiografia - Problemas de datação das obras de Villa-Lobos, sua participação no Estado Novo e aspectos de sua biografia relacionada à História do Brasil: Leopoldo Waizbort, Diósnio Machado Neto, Maria Elisa Pereira e Sidney Molina

A mesa discorreu, com grande densidade, sobre a imperativa necessidade de atualizar a metodologia historiográfica sobre Villa-Lobos e seus desdobramentos na cultura brasileira em geral. Foram evocadas diversas correntes metodológicas. Atuando como mediador, o prof. Waizbort (FFLCH/USP) empreendeu vigorosa síntese a partir das contribuições dos demais participantes.

16h30 – 18h00 Mesa Redonda 6: Práticas interpretativas - A performance, interpretação e recepção das obras de Villa-Lobos: Edelton Gloeden e Lutero Rodrigues.

A obra violonística de Villa-Lobos tem sido reformulada desde a divulgação de manuscritos e outras fontes alternativas à edição Max Eschig. O violonista e prof. Edelton Gloeden (CMU-ECA/USP) contou a respeito de suas pesquisas em acervos europeus, onde teve acesso a uma versão muito mais elaborada do Choros nº 1. O maestro e prof. Lutero Rodrigues (IA/UNESP) falou sobre sua experiência com a obra sinfônica villalobiana, ressaltando que a liberdade criativa do compositor advinha principalmente de sua ausência de compromisso com a academia. Durante o debate com a plateia, foi proposta uma audição da Suíte Sugestiva, com comentários feitos pelos debatedores.

19 de novembro | quinta

16h30 – 18h00  Mesa Redonda 7: Perspectivas analíticas e processos de criação - A obra de Villa-Lobos segundo as técnicas mais recentes de análise musical e seu ensino no currículo de nossas universidades: Marcos Branda Lacerda, Maria Alice Volpe  e Rodolfo Coelho de Souza

O prof. Marcos B. Lacerda (CMU-ECA/USP) apresentou uma análise detalhada do material harmônico do Choros nº 4, destacando especialmente as relações modais. A profa. Maria Alice Volpe (UFRJ) estendeu a questão do modalismo em Villa-Lobos a partir do exame do manuscrito de Tédio de Alvorada, obra que posteriormente foi remodelada e deu origem a Uirapuru. Avaliando algumas anotações presentes no manuscrito, onde se vê a superposição de escalas cromáticas e de tons inteiros, Volpe propôs uma aproximação com os ciclos de intervalos e outras relações de simetria propostas por Antokoletz. Voltando de recente contato com o prof. Antokoletz na Univ. de Texas, Austin, o compositor e prof. Rodolfo Coelho de Souza (CMURP-ECA/USP) mostrou aspectos estruturantes de Rudepoema, uma das obras-primas que Villa-Lobos escreveu para o piano. Souza demonstrou elementos que demonstram o domínio técnico do compositor no tratamento da forma e dos motivos, desmistificando a concepção geral de que Villa-Lobos baseava-se somente em sua intuição.

21 novembro | sábado

11h – 12h30 Mesa redonda 8: Villa-Lobos e a mídia – a atualidade da obra villalobiana, sua recepção crítica, comunicabilidade e ações empreendidas na divulgação dessa obra: João Luiz Sampaio, João Marcos Coelho e Luiz Paulo Sampaio.

Os críticos musicais do Jornal O Estado de São Paulo, João Luiz Sampaio e João Marcos Coelho, falaram a respeito de seus critérios e medidas na seleção de matérias e sua avaliação geral da atividade dos músicos na promoção da obra villalobiana. Luiz Paulo Sampaio contou como o Museu Villa-Lobos contribui para a divulgação da obra do compositor.

14h30 – 16h00 Mesa redonda 9: Pesquisa, repertório e práticas em Canto Coral a partir do legado de Villa-Lobos - A obra coral e vocal de Villa-Lobos e sua importância no repertório dos coros brasileiros:   Cadmo Fausto Cardoso, Marco Antônio Silva Ramos e Susana Cecília Igayara

Os três professores e regentes, todos devotados à música coral, falaram a respeito de suas experiências didático-pedagógicas e artísticas envolvendo a obra do compositor brasileiro e do evento Vozes de Villa, que ocorreu na semana seguinte ao Simpósio Internacional Villa-Lobos.


Curriculos dos Convidados - clique no Título para ver o conteudo  

Palestras, mesas e concertos

Simpósio Internacional Villa-Lobos, 2009.

Adélia Issa
I Uma das mais importantes cantoras Iíricas brasileiras. Atuou ao lado de Carlo Bergonzi e Plácido Domingo. Foi solista em primeiras audições de obras de Camargo Guarnieri, Francisco Mignone e no Réquiem de Claudio Santoro, com regência do compositor. Gravou As Modinhas Imperiais, recolhidas por Mario de Andrade (Selo Eldorado).

Alexandre Ficarelli I Atuou como primeiro oboísta frente à Orquestra Sinfônica de Porto Alegre; ocupou o cargo de primeiro oboé da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Tem atuado como camerista e solista com grande repercussão no cenário musical brasileiro. Leciona Oboé no Departamento de Música da ECA/USP.

Aylton Escobar I Destacado compositor e regente, várias vezes premiado dentro e fora do país. Professor no Departamento de Música da ECA/USP, foi Diretor da Universidade Livre de Música e dos Festivais Internacionais de Música de Campos do Jordão (1993/97). Regente Titular e Diretor Artístico de importantes orquestras brasileiras, foram seus mestres: Magda Tagliaferro, Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, entre outros. É membro da Academia Brasileira de Música.

Betina Stegmann I É spalla da Orquestra de Câmara Villa-Lobos e 1° violino do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. Diplomou-se pela Escola Superior de Música de Colônia (Alemanha), onde cursou a classe de violino de Igor Ozim e a de música de câmara do Quarteto Amadeus. Como recitalista e solista, tem se apresentado com grande sucesso no Brasil e exterior.

Cadmo Fausto Cardoso I Coordenador da área de Canto e Coral do Conservatório de Tatuí e Professor da Universidade Sorocaba. Regente do Coro do Conservatório de Tatuí (Da Boca Pra Fora), com o qual conquistou, por duas vezes, o 1º lugar no Mapa Cultural Paulista. Coordena, ainda, o Madrigal Universitário da Uniso e vários coros na cidade de Sorocaba. E Bacharel em Piano pela Universidade São Judas Tadeu e detentor de vários prêmios como pianista.

Carole Gubernikoff I Bacharel em Composição na ECA/USP. Doutora em Comunicação na UFRJ. Tem desenvolvido projetos sobre o pensamento musical da segunda metade do século XX e pesquisa processos de reescrita, estendendo o conceito para questões como a distorção expressionista e o remix, oriundo do mundo dos DJs. É Professora de Analise Musical do Instituto Villa-Lobos e do Programa de Pós-Graduação em Música da UNIRIO (PPGM) das UNIRIO.

Diósnio Machado Neto I Atuou como solista da Orquestra da Universidade Cat66Iica do Chile e como fagotista da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos. Desde 1993, e fagotista da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Mestre em Musicologia Histórica pelo Departamento de Música da ECA/USP, desenvolve pesquisas abordando a música brasileira dos tempos coloniais. É Professor de Estética e História da Música do Departamento de Música de Ribeirão Preto da ECA/USP.

Dorotea Kerr I Professora Associada do Instituto de Artes da UNESP. Livre-docente em Instrumento órgão e História da Música (UNESP). Doutora em Música/órgão (Indiana University, EUA). Mestre em Música (UFRJ). Graduada em Música órgão pela Escola Superior de Música Santa Marcelina, em Pedagogia (USP) e em História (USP). Foi Coordenadora do programa de Pós-graduação em Música do IA/UNESP. Presidente da Comissão de Pesquisa do Instituto de Artes da UNESP. Membro do Comitê Central PIBIC/CNPq da UNESP. Foi Presidente da Associação Brasileira de Organistas.

Edelton Gloeden I Estudou violão com Henrique Pinto, Jorge Martinez Zarate, Eduardo Fernandez, Guido Santorsola e Abel Carlevaro. Recebeu o Premio Carlos Gomes (2001), na categoria Solista Instrumental. Dedica-se ao repertorio brasileiro, realizando primeiras audições de obras de compositores como Camargo Guarnieri, Claudio Santoro, Gilberto Mendes, entre outros. E Doutor em Artes pela USP e Professor no Departamento de Música da ECA/USP.

Eduardo Monteiro I Premiado em concursos de piano no Brasil e exterior, foi solista de importantes orquestras como as Filarmônicas de São Petersburgo, Moscou, Munique, Sinfônica de Novosibirsky, Nacional da Irlanda, Orquestra de Câmara de Viena, OSESP, OSB. E Professor de Piano do Departamento de Música da ECA/USP. Recebeu o Premio Carlos Gomes (2004/05). Integra a Câmara Consultiva de Música do Conselho Estadual de Cultura de São Paulo.

Elliot Antokoletz I Professor de Musicologia na University of Texas at Austin. É autor dos livros: The Music of Béla Bartók (1984), Béla Bartók, A Guide To Research (1988,1997), Twentieth Century Music (1992), e Musical Symbolism in the Operas of Debussy and Bartók (2004). É editor de: Bartók Perspectives (2000), Georg von Albrecht: From Musical Folklore to Twelve-Tone Technique (2004), e do Jornal internacional de Musicologia. Recebeu a Placa Memorial Béla Bartók e o diploma do governo húngaro em 1981. Graduado em Violino pela Delay and Galamian at Juilliard, é Ph.D. em Musicologia pela City University of New York.

Fábio Cury I Bacharel em Fagote e Mestre em Artes pela UNICAMP. Integrou por dois anos a classe de solistas do Prof. Klaus Thunemann na Escola Superior de Teatro e Música de Hannover. Foi fagotista solista da Orquestra Sinfônica de Campinas, da Orquestra Sinfônica da UNICAMP e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. É integrante da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo e da Orquestra Jazz Sinfônica. Professor de Fagote do Departamento de Música da ECA/USP e da Escola Municipal de Música.

Flavia Camargo Toni I Mestre (1985) e Doutora (1989) pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Pesquisadora do CNPq, é Professora Titular do Instituto de Estudos Brasileiros e do Departamento de Música da ECA/USP.

Giacomo Bartoloni I Bacharel em Violão (FAAM), Mestre em Musicologia (UNESP) e Doutor em História (UNESP). Atua como solista e camerista, arranjador e compositor. É integrante do Duo Bartoloni, do Quarteto de Violões "I Bartoloni" e do Quarteto Tau. Desde 1987, é Professor Livre Docente do Instituto de Artes da UNESP.

Gil Jardim I Professor Livre Docente da USP e Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra de Câmara da USP-OCAM. Diretor Geral de três festivais internacionais de grande repercussão: Festival Ex Toto Corde de Cordas, USP Percussivo 2008. Festival Internacional de Percussão Contemporânea e Festival Leo Brouwer. Escreveu o livro O Estilo Antropofágico de Heitor Villa-Lobos (2005) e gravou e lançou o CD Villa-Lobos em Paris, contemplado em 2006 com o Diapason d'Or e o Prime de Cultura da Revista Bravo. Nesse mesmo ano, realizou palestras na Universidade de Roma "Tor Vergata" e no Instituto Ítalo-Latino Americano de Roma sobre a música de Heitor Villa-Lobos.

Giorgio Monari I Pesquisador e músico na Sapienza Universidade de Roma, leciona História da Música e Música Vocal, rege o Coro Diego Carpitella e Música Sapienza Coro. É Diretor Artístico do Projeto Aquarela do Brasil, desenvolvido pelo Centro Cultural Brasil-Itália em Roma. Pesquisou nos âmbitos da estética da interpretação musical, da história dos conceitos musicais e da história da música - os trovadores, a polifonia quinhentista, a música coraI nos séculos XIX e XX, as relações entre música da Europa e do Brasil. Coordenou a publicação de Canto 'papolare' e canto corale (2008, Feniarco); colaborou na enciclopédia Il Medioevo, sob coordenação de Umberto Eco (2009).

Gustavo Costa I Atuou como solista em grandes orquestras do Brasil e do exterior e como camerista com o Quarteto Brasileiro de Violões, o violinista Claudio Cruz e o tenor Fernando Portinari. É Mestre em Musicologia pela Escola de Comunicações e Artes da USP e Professor de Violão no Departamento de Música de Ribeirão Preto ECA/USP desde 2007.

João Luiz Sampaio I Jornalista, editor assistente do suplemento Cultura do jornal O Estado de S. Paulo, onde é o responsável pela área de música clássica e ópera. Colaborador da Revista Concerto, mantém um blog dedicado ao tema: http://blog.estadao.com.br/blog/joaoluizsampaio. É organizador do livro Ópera à Brasileira e autor de Prêmio Carlos Gomes: Uma Retrospectiva, ambos publicados pela editora Algol.

João Marcos Coelho I Jornalista e crítico musical. Trabalhou na Folha de São Paulo e foi crítico musical da Folha, Veja, Isto É, O Estado de São Paulo. Editou a revista Diapason Temporada Brasil 2006; apresenta há quatro anos o programa O que há de novo na Radio Cultura FM de São Paulo. E articulista do Caderno 2 de O Estado de São Paulo e colaborador do suplemento Eu & Fim de Semana do jornal Valor Econômico e da Revista Concerto. Autor do livro No Calor do Hora - música e cultura nos anos de chumbo (Editora Algol, 2008).

Jose Ivo da Silva I Bacharel em Música com habilitação em Clarinete pela UNESP (1992). Mestre em Música pela UNESP (2008), com a tese Fantasia em três movimentos em forma de choros de Heitor Villa-Lobos: analise e contextualização de seu ultimo período. É Professor de Clarinete e História da Música da Fundação das Artes de São Caetano do Sul, Professor de História da Música da FAAM e integrante da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo.

Jusamara Souza I Doutora em Educação Musical pela Universidade de Bremen (Alemanha), é Professora Adjunta do Departamento de Música da UFRGS e pesquisadora do CNPq. Foi Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM (2001/03 e 2003/05). De 2002 a 2008, foi Diretora da Editara da UFRGS. É Coordenadora-substituta do Programa de Pós-graduação em Música da UFRGS, membro do Board da ISME, International Society for Music Education. Seus trabalhos privilegiam uma perspectiva critica do ensino da música, abordando sua recepção e transmissão como pratica social.

Leopoldo Waizbort I Professor do Departamento de Sociologia da USP; autor de A passagem do três ao um: Critica literária, sociologia, filologia (São Paulo, Cosac Naify, 2007) e As aventuras de Georg Simmmel (São Paulo, 34, 2000, 2a. ed. 2006).

Luis Afonso Montanha I Primeiro clarinetista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e integrante, como clarinetista e claronista de diversos grupos de câmara. Graduou-se pela UNESP, aperfeiçoou-se no Conservatório de Rotterdam, Holanda. Doutor em Música pela Unicamp. Desde 1992, e Professor de Clarinete no Departamento de Música da ECA/USP.

Luiz Fernando Vallim Lopes I Possui títulos acadêmicos pela UNIRIO, University of Michigan e Indiana University, onde escreveu sua tese de Ph.D. em Musicologia sobre os problemas de autenticidade e cronologia em relação as obras de Villa-Lobos. Foi Professor visitante do Skidmoore College e da Indiana University e Vice-diretor interino do Latin American Music Center. Tem apresentado trabalhos sobre Villa-Lobos em conferências nos Estados Unidos, tais como a Society far American Music e a American Musicological Society, e no Premier Congres Internacional Heitor Villa-Lobos em Paris, e terá publicado um artigo sobre Villa-Lobos e sua música nos Estados Unidos na nova edição do New Grove Dictionary of American Music.

Luiz Paulo Sampaio I Licenciado em Piano e Pedagogia Musical na Universidade de Viena. Doutor em Musicologia (PhD) pela Universidade de Montreal. Foi Professor de História da Música, Analise Musical e Semiótica da Música na UNIRIO, Diretor Artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Publicou os livros: A orquestra sinfônica, sua história e seus instrumentos (Ed. Sextante, RJ, 2000); Guia de ópera em CD - Uma discoteca básica (Jorge Zahar Ed., RJ, 2001). Traduziu a obra O Combate entre Cronos e Orfeu- Ensaios de semiologia musical aplicada de Jean-Jacques Nattiez (Via Lettera Ed., S. Paulo, 2005). É assessor técnico do Museu Villa-Lobos.

Lutero Rodrigues I É regente, pesquisador e professor. Estudou no Brasil e na Alemanha e está concluindo seu Doutorado em Musicologia na USP. Como regente, destaca-se seu trabalho a frente da Sinfonia Cultura, Orquestra da Radio e TV Cultura, entre 1997 e 2005. Enfatizou o repertório brasileiro, tendo dirigido mais de uma centena de primeiras audições. Já regeu as principais orquestras brasileiras, como regente convidado, e atuou em diversos países.

Manoel Aranha Correa do Lago I Possui dupla formação: economista e músico. Seus estudos musicais realizaram-se no Rio, Genebra, Paris e Princeton com Madeleine Lipatti e Arnaldo Estrella (piano), Esther Scliar e Annette Dieudonne (Teoria Musical), Claudio Spies e Nadia Boulanger (Composição e Analise). Doutor em Musicologia (2005) pela UNIRIO e Pós-Doutorado (2009) pelo IEBI USP. Coordenou a edição critica do Guia Prático de Heitor Villa-Lobos, lançada pela Academia Brasileira de Música e FUNARTE.

Marcelo Jaffé I Iniciou-se ao violino aos 6 anos. Em 1977 passou a tocar viola, ganhando o 1º lugar no Concurso Nacional da UNB. Aperfeiçoou-se na Universidade de Illinois e no Centro de Música de Tanglewood (EUA). Atuou como Maestro da Kamerata Philarmonia e como Diretor Artístico da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Atualmente, é Professor de Viola do Departamento de Música da ECA/USP, violista do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo e apresentador da Radio Cultura.

Marco Antonio Silva Ramos I Professor Livre Docente de Regência Coral na USP. Tem atuado como Professor convidado no Festival de Verano de Las Palmas de Gran Canaria (Espanha) e no Festival Música nas Montanhas (Poços de Caldas). Apresentou-se como Regente convidado de importantes coros nacionais e internacionais, como o International Vocal Ensemble, Contemporary Ensemble e University Singers da Universidade de Indiana (EUA), Coral do Conservatório Nacional de Lisboa, Coro Infantil da Orquestra Filarmônica de Las Palmas. Em 2008 e 2009, foi um dos biografados da edição de 25 anos do Who’s Who in the World.

Marcos Branda Lacerda I Compositor e musicólogo, é Professor Livre Docente do Departamento de Música da ECA/USP. Doutorou-se na Universidade Livre de Berlim. Em 1988, publicou em Hamburgo um trabalho sobre estilos musicais africanos, editando CDs musicológicos pela Smithhsonian Institution e Funarte. Autor de artigos científicos e sobre cultura musical em geral, dedica-se também ao estudo da harmonia em repertório erudito da primeira metade do século XX.

Maria Alice Volpe I Bacharel em Música - Piano (UNESP), Mestre em Artes (UN ESP) e Doutora em Musicologia! Etnomusicologia (University of Texas at Austin). Professora Adjunta da UFRJ, cedida para a UNB. Tem atuado com ênfase nos seguintes temas: música brasileira, história da música no Brasil, Musicologia,Etnomusicologia, século XVIII a XX, problemas teórico-conceituais e questões críticas da Musicologia.

Maria Elisa Pereira I Doutora em História Social (USP). Bacharel e Licenciada em História (USP), Bacharel em Canto (UNESP) e Mestrado em Música (UNESP). Pesquisa na história da música brasileira, os temas: canto, dicção, estética, Mario de Andrade e a música nacionalista, e música popular brasileira durante a II Guerra Mundial. É autora, entre outras obras, do livro Lundu do escritor difícil: canto nacional e fala brasileira na obra de Mario de Andrade (Ed. Unesp).

Maria Lucia Pascoal l Doutora em Música pela UNICAMP. Integrante da comissão de Especialistas do Ensino de Música (MEC), assessora ad-hoc da FAPESP, do MEC e da CAPES. É autora do e-book Estrutura tonal: Harmonia (Companhia Ed. Paulista) e foi editora da Revista Opus. É Professora e pesquisadora na área de Estruturação Musical no Departamento de Música do Instituto de Artes da UNICAMP.

Paulo de Tarso Salles I Compositor, pesquisador e violonista. Doutor em Música pela UNICAMP (2005). Gravou os CDs Luz Azul (1993) e Poema Brasileiro (1996). É Professor no Departamento de Música da ECA/USP. Desenvolve projeto de pesquisa sobre quartetos de cordas de Villa-Lobos, com apoio FAPESP. É autor dos livros Aberturas e impasses: o pós-modernismo na música (Ed. Unesp, 2005) e Villa-Lobos: processos composicionais (Ed. Unicamp, 2009).

Paulo Renato Guérios I Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional/ UFRJ. Professor Adjunto do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Paraná. Seus trabalhos tem como foco a "construção social da pessoa", e suas pesquisas tratam da Antropologia da Memória, da Sociologia da Arte e das relações humanas em ambiente de trabalho.

Paulo Porto Alegre I Integra o Núcleo Hespérides de Música das Américas e o Trio Opus 12 com os violonistas Edelton Gloeden e Daniel Murray. Em 2006, foi curador, músico e professor do projeto "Cem Anos de Radamés Gnattali". Leciona Violão na Escola Municipal de Música de São Paulo.

Pedro Paulo Salles I É Professor na área de Educação Musical no Departamento de Música da ECA/USP. Em 1998, criou o Laboratório de Educação Musical - LEM na USP com o intuito de propiciar um espaço de pesquisas no curso de licenciatura. Mais recentemente, tem efetuado pesquisas no campo da Etnomusicologia, tendo como objeto de estudo a música indígena nas suas manifestações em território brasileiro.

Quinteto Villa-Lobos I Fundado em 1962 é formado por Antonio Carrasqueira (flauta), Luis Carlos Justi (oboé), Paulo Sergio Santos (clarinete), Philip Doyle (trompa) e Aloysio Fagerlande (fagote). Recebeu o Prêmio Carlos Gomes (2001/2009) como o Melhor Grupo de Câmara nacional. Em 2006, foi premiado pela Funarte e realizou turnê pelo Nordeste, além de encerrar a Copa da Cultura com concerto em Berlim. Em 2008 realizou o projeto Oi apresenta: Quinteto Villa-Lobos no Rio de Janeiro, com 35 concertos e oficinas; turnê de lançamento do CD Quintetos de Sopro Brasileiros. Em 2009, foi Quinteto Residente do 40º Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, além de realizar turnê pela África e concertos no Brasil para lançamento do CD Villa-Lobos - um clássico popular.

Raffaele Pozzi I Estudou no Conservaat6rio de Música Santa Cecília, na Universidade de Roma "La Sapienza" e no King's College London - Universidade de Londres (PhD em Musicologia Histórica). Lecionou História da Música Moderna e Contemporânea na Universidade de Bolonha e é atualmente Professor de Musicologia e Metodologia da Educação Musical na Universidade de Roma III. Deu atenção especial em sua pesquisa sobre a música do século XX à figura e às obras do compositor Olivier Messiaen, sobre quem escreveu o primeiro titulo em italiano, Il suono dell'estas: Olivier Messiaen dal 'Banquet céleste' alla Turangalîla-Symphonie' (Lucca, Libreria Musicale Italiana, 2002).
Ricardo Ballestero I Foi Professor na Universidade do Colorado-Boulder. Tem se apresentado com cantores solistas do Metropolitan Opera, New York City Opera, Houston Grand Opera, Teatro Mariinsky e com membros das sinfônicas de Atlanta, Baltimore, Ópera de Frankfurt, Oslo, OSESP e OSB. Realizou recitais, palestras e cursos nos EUA (Universidades de Indiana e Michigan), na Itália, na Alemanha e no Brasil. Doutor em Colaboração Pianística e Música de Câmara na Universidade de Michigan. É Professor do Departamento de Música da ECA/USP.

Ricardo Tacuchian I Regente e compositor. Graduado em Piano, Composição e Regência pela UFRJ e Doutor em Composição pela University of Southern California. Foi Professor Titular da UFRJ e da UNIRIO, Professor Visitante da State University of New York at Albany e da Universidade Nova de Lisboa. Possui mais de 100 trabalhos publicados. Sua obra (cerca de 200 títulos) já foi tocada no Brasil e exterior. Possui 4 CDs autorais. Seu nome é verbete do Grove Music Dictionary II (2001), do Baker's Biographical Dictionary of Musicians, 9th edition (2000) e do Die Musik in Geschichte und Gegenwart, MGG (2007), entre outros. É membro da Academia Brasileira de Música, da qual é seu atual Presidente.

Rodolfo Coelho de Souza I Compositor e Professor do Departamento de Música de Ribeirão Preto da ECA/USP. Mestre pela USP e Doutor em Composição pela University of Texas at Austin. Realizou Pós-doutorado nos Estados Unidos com Elliott Antokoletz sobre a linguagem musical da obra Rudepoema de Villa-Lobos. Como pesquisador na área de Musicologia Analítica, tem publicações sobre a música de Alberto Nepomuceno, processos de significação musical e sobre as técnicas analíticas da música atonal.

Sidney Molina I Bacharel em Filosofia (USP), especialista em Musicologia pela Faculdade Carlos Gomes (SP) e Doutor pela PUC/SP. Membro fundador do Quaternaglia, Professor do UNI/FIAM/FAAM e da Fundação Carlos Gomes (PA) e Diretor do Conservatório Mozart (SP). Autor do livro Mahler em Schoenberg: angústia da influência na Sinfonia de Câmara nº 1.

Susana Cecília Igayara I Professora do Departamento de Música da ECA/USP, especialista em Canto Coral nas áreas teóricas do Repertório Coral e Musicologia e na atividade pratica de preparação técnica vocal de coros. Dedica-se, atualmente, a um projeto em História da Educação sobre as relações entre música e educação feminina no Brasil. Tem pesquisado a música brasileira, o repertório coral internacional e as relações entre música e literatura. Implantou e coordenou o Centro de Documentação Musical da OSESP e coordenou o Núcleo de Estudos da Divisão de Música do Museu Lasar Segall (1987/97).

Teca Alencar de Brito I Doutora e Mestre em Comunicação e Semiótica (PUC/SP), Bacharel em Piano e Licenciada em Educação Artística (Habilitação em Música). Professora no Departamento de Música da ECA/USP, criou, há 25 anos, a Teca Oficina de Música, núcleo de educação musical (SP/SP). E autora dos livros Música na educação infantil: propostas para a formação integral da criança e Koellreutter educador: o humano como objetivo da educação musical, ambos pela Ed. Peirópolis.



Organização





 
Copyright © 2010 - SIMPÓSIO VILLA LOBOS. Todos os direitos reservados.
 Desenvolvido por ADALTECH
 
UFPE - Universidade Federal de Pernambuco CIn - Centro de Informática da UFPE SBC - Sociedade Brasileira de Computação LARC - Laboratório Nacional de Redes de Computadores