O texto que se segue pretende traduzir algumas possibilidades no trabalho do ator no que diz respeito à experiência a partir da palavra, como dizer vindo de um texto, originada no aprofundamento da escuta. O texto nasce de minha prática, iniciada formalmente em 1987, como atriz, professora de teatro, preparadora de atores e aluna, e refere-se a experiências em montagens de peças, aulas (dadas e recebidas) em universidades, estágios, workshops, oficinas, e em encontros em outros espaços não-pertencentes ao campo teatral, acontecidos principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e pontualmente em outros estados brasileiros (MG, PR, SC, CE) e em outros países. Dialoga, ainda, com aquilo que nomeio teorias-moventes para as práticas, fontes teóricas nascidas de meu contato com textos de naturezas diversas, de não-ficção - de teatro e de outras áreas - e de ficção, além do contato especifico com uma tradição oral, a do griot africano, que, em meu caso especifico, se deu pelo encontro vivo, em duas viagens ao Mali e ao Burkina Faso, na África Ocidental, e em seis estágios realizados a partir dessa aliança.
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